O termo "economia" é geralmente definido como: "ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços". Já no início do século XXI, o mecanismo que prevalece em praticamente todas as economias do mundo é algum tipo de "sistema monetário". Um sistema monetário usa um meio intermediário de troca conhecido como "dinheiro" com o intuito de facilitar os empregos e a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. O uso desse meio de troca monetária como base de um sistema econômico pode ser chamado de "economia monetária".
Embora, hoje em dia, praticamente nenhuma nação do planeta usa nada além de teorias de economia monetária, certas variantes são de fato presentes. Generalizando, essas variantes têm a ver com o grau em que o sistema é controlado pelo governo de um país. A atual "escala móvel", indo do mais regulado ao menos regulado, normalmente começa no "comunismo" (refere-se à forma como o comunismo foi exercido ao longo da história, não às idealizadas que defendem a inexistência do dinheiro) (máximo controle do estado) Passa pelo socialismo (controle parcial do estado) e termina no capitalismo (de pouco a nenhum controle do estado). Essas variantes de mecanismos econômicos podem ser chamadas de "sistemas sociais".
O sistema social prevalecente hoje é o capitalismo. O capitalismo, que muitas vezes é posto debaixo do guarda-chuva de outro conceito teórico conhecido como "livre mercado", é definido como: "sistema econômico no qual os meios de produção são privados, voltados ao lucro e onde investimentos, distribuição, rendimento, produção e preço de bens e serviços são predominantemente determinados através da operação do 'livre mercado'".
Um mercado livre é essencialmente uma orientação de troca não regulada onde "o preço dos bens e serviços são completamente arranjados pelo consenso de vendedores e compradores; portanto, a lei da oferta e procura do mercado determina os preços e estabelecem os suprimentos disponíveis, sem a intervenção do governo". Existem muitas interpretações e escolas filosóficas sobre a noção de "livre mercado". Por exemplo, uma das mais extremas, ainda que muito ativa, é a Escola Austríaca a qual defende a noção de "laissez-faire" que basicamente significa não haver literalmente nenhuma intervenção do estado nas questões políticas. Dessa perspectiva, o "bem-estar" e outros programas "sociais" patrocinados pelo estado seriam considerados como inapropriados. Existe uma quantidade incrível de material sobre a evolução, aplicação e interpretação da economia em constante debate. No entanto, através do surgimento da tecnologia e da eliminação da escassez, 99% das teorias econômicas são hoje práticas ultrapassadas e irrelevantes.
Agora, terminologia geral à parte, um atributo bastante relevante da economia monetária é a "teoria do valor". O grau de "valor" de um produto ou serviço se deriva basicamente de dois fatoresHá ainda mais formas subjetivas de valor que são demograficamente específicas, onde certas "marcas" criam preços (valores planejados) não se baseando na mão-de-obra e valor material tangíveis, mas no "status" do produto em si, como é percebido pela cultura do consumidor. Essa é uma forma menos relevante de "valor econômico" e será mais discutida na seção intitulada "Distorção de Valores" mais adiante neste capítulo. Além disso, valores de instrumentos financeiros, tais como lançamentos negociados na bolsa de valores são, em si, igualmente irrelevantes, quando se trata de produção e distribuição reais. :
Por exemplo:
Imagine quanto tempo e esforço seria necessário para criar uma simples camisa antes do advento da eletricidade e da avançada tecnologia industrial. O processo geral deveria ser: preparar a solo – plantar a semente do algodão – supervisionar o período de crescimento – colher o algodão – extrair a semente – fiar o algodão, transformando-o em linha – tecer a linha, transformando-a em tecido – e, com o tecido, confeccionar a camisa.
Dado o exemplo acima, apenas levando em consideração a mão-de-obra, o valor da camisa seria relativamente alto e ela provavelmente seria vendida por um preço de acordo com esse extensivo trabalho. O valor da semente do algodão (componente material) seria desprezível já que ela é produzida como um subproduto da colheita principal, fazendo com que seu grau de escassez seja muito baixo. Portanto, o real valor dessa camisa se daria através do trabalho envolvido.
Agora, hipoteticamente falando, e se esse processo de produção não requeresse mão-de-obra, enquanto a semente do algodão/água/luz solar/solo mantivesse sua abundância natural? Qual seria então o valor da camisa? Obviamente, ela não teria valor algum.
Já no início do século XXI, máquinas industriais tomaram a função de plantar e colher produtos agrícolas ao ponto de um único fazendeiro poder trabalhar mais de 1000 acres de terra. O advento de equipamentos têxteis, como o descaroçador de algodão, reduziram dramaticamente o esforço humano, enquanto que, com o moderno uso de computação industrial, estamos vendo uma constante gravitação à quase total automatização das indústrias agrícola e têxtil, entre muitas outras.
A questão é que o emprego do "valor econômico" como uma noção econômica aparentemente estática está sendo agora revisado por essa influência tecnológica (aumento da facilidade de produção/abundância material) que pode, teoricamente, eliminar totalmente a noção de "valor".
Quando a mão-de-obra é reduzida/substituída por tecnologia e automação, o suposto "valor" que equaliza o "trabalho" ao "preço" cai respectivamente. O "valor" do produto seria então transferido para a criação/manutenção da maquinaria, que agora faz o papel dos trabalhadores. Consequentemente, quanto mais eficientes, duráveis e sustentáveis forem essas máquinas operárias, mais cairá o "valor" da produção.
A realização é que a automação das máquinas, juntamente com modernas inovações que estão encontrando substitutos para recursos "escassos", poderia conduzir-nos a um ponto onde nenhum bem ou serviço precisaria de um "valor" ou etiqueta de preço. Simplesmente não faria nenhum sentido teórico.
Embora, hoje em dia, praticamente nenhuma nação do planeta usa nada além de teorias de economia monetária, certas variantes são de fato presentes. Generalizando, essas variantes têm a ver com o grau em que o sistema é controlado pelo governo de um país. A atual "escala móvel", indo do mais regulado ao menos regulado, normalmente começa no "comunismo" (refere-se à forma como o comunismo foi exercido ao longo da história, não às idealizadas que defendem a inexistência do dinheiro) (máximo controle do estado) Passa pelo socialismo (controle parcial do estado) e termina no capitalismo (de pouco a nenhum controle do estado). Essas variantes de mecanismos econômicos podem ser chamadas de "sistemas sociais".
O sistema social prevalecente hoje é o capitalismo. O capitalismo, que muitas vezes é posto debaixo do guarda-chuva de outro conceito teórico conhecido como "livre mercado", é definido como: "sistema econômico no qual os meios de produção são privados, voltados ao lucro e onde investimentos, distribuição, rendimento, produção e preço de bens e serviços são predominantemente determinados através da operação do 'livre mercado'".
Um mercado livre é essencialmente uma orientação de troca não regulada onde "o preço dos bens e serviços são completamente arranjados pelo consenso de vendedores e compradores; portanto, a lei da oferta e procura do mercado determina os preços e estabelecem os suprimentos disponíveis, sem a intervenção do governo". Existem muitas interpretações e escolas filosóficas sobre a noção de "livre mercado". Por exemplo, uma das mais extremas, ainda que muito ativa, é a Escola Austríaca a qual defende a noção de "laissez-faire" que basicamente significa não haver literalmente nenhuma intervenção do estado nas questões políticas. Dessa perspectiva, o "bem-estar" e outros programas "sociais" patrocinados pelo estado seriam considerados como inapropriados. Existe uma quantidade incrível de material sobre a evolução, aplicação e interpretação da economia em constante debate. No entanto, através do surgimento da tecnologia e da eliminação da escassez, 99% das teorias econômicas são hoje práticas ultrapassadas e irrelevantes.
Agora, terminologia geral à parte, um atributo bastante relevante da economia monetária é a "teoria do valor". O grau de "valor" de um produto ou serviço se deriva basicamente de dois fatores
Por exemplo:
Imagine quanto tempo e esforço seria necessário para criar uma simples camisa antes do advento da eletricidade e da avançada tecnologia industrial. O processo geral deveria ser: preparar a solo – plantar a semente do algodão – supervisionar o período de crescimento – colher o algodão – extrair a semente – fiar o algodão, transformando-o em linha – tecer a linha, transformando-a em tecido – e, com o tecido, confeccionar a camisa.
Dado o exemplo acima, apenas levando em consideração a mão-de-obra, o valor da camisa seria relativamente alto e ela provavelmente seria vendida por um preço de acordo com esse extensivo trabalho. O valor da semente do algodão (componente material) seria desprezível já que ela é produzida como um subproduto da colheita principal, fazendo com que seu grau de escassez seja muito baixo. Portanto, o real valor dessa camisa se daria através do trabalho envolvido.
Agora, hipoteticamente falando, e se esse processo de produção não requeresse mão-de-obra, enquanto a semente do algodão/água/luz solar/solo mantivesse sua abundância natural? Qual seria então o valor da camisa? Obviamente, ela não teria valor algum.
Já no início do século XXI, máquinas industriais tomaram a função de plantar e colher produtos agrícolas ao ponto de um único fazendeiro poder trabalhar mais de 1000 acres de terra. O advento de equipamentos têxteis, como o descaroçador de algodão, reduziram dramaticamente o esforço humano, enquanto que, com o moderno uso de computação industrial, estamos vendo uma constante gravitação à quase total automatização das indústrias agrícola e têxtil, entre muitas outras.
A questão é que o emprego do "valor econômico" como uma noção econômica aparentemente estática está sendo agora revisado por essa influência tecnológica (aumento da facilidade de produção/abundância material) que pode, teoricamente, eliminar totalmente a noção de "valor".
Quando a mão-de-obra é reduzida/substituída por tecnologia e automação, o suposto "valor" que equaliza o "trabalho" ao "preço" cai respectivamente. O "valor" do produto seria então transferido para a criação/manutenção da maquinaria, que agora faz o papel dos trabalhadores. Consequentemente, quanto mais eficientes, duráveis e sustentáveis forem essas máquinas operárias, mais cairá o "valor" da produção.
A realização é que a automação das máquinas, juntamente com modernas inovações que estão encontrando substitutos para recursos "escassos", poderia conduzir-nos a um ponto onde nenhum bem ou serviço precisaria de um "valor" ou etiqueta de preço. Simplesmente não faria nenhum sentido teórico.
No comments:
Post a Comment