Thursday, December 30, 2010

Fun

Fun
Every specialization, especially the field of information technology and related fields such as security, uses its own lingo. It speeds up the conversation between professionals, and as long as we all agree on the meaning of the words, everything proceeds as expected. Problems arise when people not familiar with the lingo need an explanation. That is when the following happens.

Explain

Now that we are discussing lingo, many of the networking people will know what the acronym "APSTNDP" stands for. It's used to remember the different OSI layers in the correct order: Application - Presentation - Session - Transport - Network - Datalink - Physical. To make the acronym easier to remember, the sentence "All People Seem To Need Data Processing" was introduced, where the first letter of each words gives you "APSTNDP". The problem with that line is its rather dull nature. Why not make things a little more interesting? From now on I would like to see the following line being taught in every networking course: "A Priest Saw Thirty Nuns Doing Pushups". Thanks for your help.

ISO/OSI

Tuesday, December 28, 2010

Como escrever uma Estrutura Analítica de Projetos ou WBS (Work Breakdown Structure) de acordo com as normas da PMI, sem se atropelar nos entregáveis.

Uma EAP é bonita concisa e define muito bem qual será o escopo de um projeto, seja ele construir uma casa, montar uma adega, desenvolver um programa, ou até mesmo se organizar nas tarefas diárias. Mas como fazer isso?
Observando o capitulo de Escopo do PMBOK, pode-se notar a construção da WBS com seus respectivos entregáveis de maneira simples e completa, lembrando que ela sozinha não garante o sucesso de um projeto como um todo mas pode:
  • Definir todo o esforço de trabalho do projeto e somente o trabalho do projeto, esclarecendo todo seu escopo.
  • Reflete todas as entradas de todos os membros do time para se certificar das mesmas.
  • Provê uma linha de base para todos os controles de mudança subsequentes.
  • É a entrada inicial para os outros processos do gerenciamento de projetos – à exemplo Recursos, Planejamento, estimativas de custos, desenvolvimento do cronograma e identificação dos riscos.
  • Prove um framework para controle do projeto, monitoramento de performance, e fundamentos para comunicação com os stakeholders.
  • Garante que o trabalho do projeto é apropriadamente correlato com a matriz de responsabilidades, e a estrutura analítica organizacional.
Já uma EAP mal construída pode dentre outras coisas criar adversidades como:
  • Definição incompleta do projeto demandando diversas extensões da mesma.
  • Metas de trabalho pouco claras, objetivos, metas ou seus entregáveis.
  • Scope creep, ou não-gerenciáveis, frequentemente mudando o escopo.
  • Budget ultrapassado.
  • Deadlines perdidas nos cronogramas de entregáveis, ou a “derrapagem temporal”.
  • Novos produtos ou características inutilizáveis.
  • Falha na entrega de alguns elementos do escopo do projeto.
A EAP é criada em tempo de iniciação de um projeto, segue por toda área de planejamento e é essencial para esta fase dentro do projeto, é também utilizada na fase de execução, monitoramento e controle do mesmo.
Analisando uma estrutura analítica de projeto:
Uma EAP tem certos níveis de qualidade, de acordo com cada nível as tarefas tornam-se menores aumentando a produtividade coletiva de um projeto, dividindo cada parte do trabalho para cada colaborador facilitando a compreensão e o trabalho a ser realizado.
Nível 1
No primeiro nível descreve-se o escopo completo do projeto neste caso uma casa. Nesta fase estão incluídos todo o trabalho, direto e indireto, este nível é uma visão geral do produto e é sempre um único item na EAP.
Neste exemplo, o nível mais alto é representado pelo nome e pelo identificador da EAP para diferenciá-lo das outras EAPs dentro de um programa ou de um portifólio de projetos o qual é membro.
Pode não ser sempre o caso. Se o projeto é único, o identificador de topo, ou nível 1 pode não ser requerido. Caso o primeiro nível não for incluído, a numeração de níveis restantes da EAP vai mudar consideravelmente.
Nível 2
Este é o primeiro nível de decomposição. Este é o mais alto nível de estrutura nas maiores áreas de trabalho no escopo. Neste nível temos os mais básicos componentes do produto (suas atividades), durante a integração e o gerenciamento do projeto.
Nesta parte você começa a definição e desdobramento do projeto como um todo, sempre numerada como #.# – exemplo (1.1).
Nível 3
Este nível decompõe uma maior área do nível 2 dentro de seus entregáveis, partes menores. É importante notar que 100% das regras são respeitadas no desenvolvimento de uma EAP. É nele que são definidos os entregáveis tangíveis de cada esforço de trabalho.
Aqui a integração é decomposta nas suas entregáveis provisórias baseadas no ciclo de vida do projeto escolhido para este projeto, e deve ser numerado como #.#.# – exemplo (1.3.2).
Nível 4
Da mesma maneira cada área exclusiva do nível anterior deve ser decomposta ainda mais, se aplicável claro. Novamente a complexidade do trabalho vai guiar o número de níveis de decomposição da EAP. Note que o ciclo de testes é decomposto em 3 elementos: Teste de componentes é o teste de pré-montagem; teste de produto é o controle de qualidade para clientes de pré-teste; e teste de cliente é a entrega do produto, com seus ajustes finais, aceite do cliente, neste nível a numeração fica #.#.#.# – exemplo (Teste de Produto 1.6.4.2)
A imagem à seguir mostra como elaborar sua WBS de acordo com as normas PMI.


Gerenciamento de Projetos

A cultura de projetos vem-se consolidando em muitas organizações como resposta ao ambiente de mudança contínua.Murphy eParkinson coletaram alguns ditos bem humorados sobre a incerteza e as conseqüências do gerenciamento de projetos que circulam nas empresas. Conheça e se reconheça em alguns deles, capazes de provocar risadas e algumas reflexões.

• Quando as coisas estão indo bem, algo dará errado.
• Quando as coisas não podem dar errado, elas darão.
• Quando as coisas parecerem que estão indo bem, você passou desapercebido por algum fato relevante.
• O projeto anda rapidamente até atingir os 90%, depois ele permanece em 90% para sempre.
• Nenhum projeto até hoje conseguiu ser concluído dentro do custo, do tempo ou da performance inicial planejada. O seu não será o primeiro.
• Sempre que você corrigir um erro, outro será gerado, com natureza muito mais complexa do que o primeiro.
• Um projeto normal levará mais de três vezes o tempo esperado para ser completado; um projeto planejado cuidadosamente levará apenas duas vezes mais do que o esperado.
• Se um projeto é capaz de absorver alguma mudança, a taxa de modificação sempre será superior à sua capacidade de adaptação
• O gerente de projeto sempre considera que existem dois dias úteis entre sexta-feira e segunda-feira.
• O gerente de projeto considera que metade do dia do trabalho já passou quando são 17:00h

Por que um projeto falha?

Mesmo com a grande quantidade de benefícios gerados pelos projetos, a grande maioria deles falha, ou não atinge o resultado esperado. As principais falhas são decorrentes de inúmeros obstáculos naturais que, muitas vezes, estão fora do controle do gerente do projeto. São eles:

•mudança na estrutura organizacional da empresa;
•riscos elevados no meio ambiente;
•mudanças na tecnologia;
• evolução nos preços e prazos;
•complexidade encontrada no projeto.
Mas uma gama considerável de causas dos insucessos é decorrente de falhas
gerenciais, que podem ser evitadas, tais como:
•as metas e os objetivos são mal estabelecidos, ou não são compreendidos pelos
escalões inferiores;

•o projeto inclui muitas atividades e muito pouco tempo para realizá-las;
•estimativas financeiras são pobres e incompletas;
•o projeto é baseado em dados insuficientes ou inadequados;
•o projeto não teve uma pessoa responsável, mas sim várias, criando círculos de
poder paralelos aos previamente estabelecidos;
•o projeto foi estimado baseado na experiência empírica oufeeling dos
envolvidos, deixando em segundo plano os dados históricos de projetos
similares, ou até mesmo análises estatísticas efetuadas;

•não foi destinado tempo para as estimativas e o planejamento;
•não se conheciam as necessidades de pessoal, equipamentos e materiais;
•não se conheciam os pontos-chave do projeto;
•ninguém verificou se as pessoas envolvidas nas atividades tinham conheci-
mento necessário para executá-las;
•as pessoas não estavam trabalhando nos mesmos padrões, ou os padrões de
trabalho não foram estabelecidos.

Cabe ao gerente de projeto e à sua equipe controlar as possibilidades de insucessos mencionadas. Não se pode criar a ilusão de que o projeto é algo que não se pode controlar, chegando à frustrante definição de projeto proposta por Kerzner de que “gerenciamento de projetos é a arte de criar a ilusão de que todos os resultados obtidos pelo projeto foram previamente previstos e planejados quando, na realidade, não passaram de uma seqüência absurda de pura sorte.” 

Sunday, December 26, 2010

Banco do Brasil economiza mais de R$ 100 milhões com software livre

O Banco do Brasil começou a estender computadores da Nossa Caixa, comprada no fim de 2008, a troca de programas proprietários por software livre. Desde o final do ano passado, 16 mil computadores já receberam BrOffice.org, mas a substituição também atingirá os sistemas operacionais de caixas de agências e terminais de autoatendimento.

“Estamos fazendo a substituição na medida em que vamos absorvendo agências. Nossa expectativa é concluir esse processo nas 564 agências que faltam [a troca já se deu em duas agências] até o fim de junho, início de julho”, explica o assessor de TI do BB, e especialista em software livre, Ulisses Penna.

Ao todo, a Nossa Caixa possui 16 mil máquinas, sendo que a troca se destina a 12,5 mil delas, as quais, atualmente, rodam Windows 2000 e que passarão a utilizar o sistema Linux. As demais, 3,5 mil com Windows XP, na área administrativa da instituição, não passarão pela substituição.
A aproximação do Banco do Brasil com o software livre já tem uma década, mas ganhou mais força a partir de 2003. Desde então, todos os computadores do banco receberam navegadores Firefox, e há 80 mil estações de trabalho, além dos 6 mil servidores, com Linux.

Nesse processo, o BB calcula que já economizou pelo menos R$ 100 milhões em licenças de software – especialmente com os programas para os servidores, que são mais caros.
A troca pelo Linux também tem como alvo todos os ATMs do banco, mas esse processo se mostrou mais complexo do que o inicialmente desejado. Dos 42,5 mil caixas eletrônicos do BB, 7 mil já passaram pela troca de sistema.

“Houve algumas dificuldades e, inclusive, parte das máquinas está obsoleta e terá que ser substituída. Mas já superamos os problemas e até o fim do ano praticamente todos os ATMs terão migrado”, diz Penna.

Road to Nowhere

Saturday, December 25, 2010

Custo médio ponderado de capital

Os recursos para investimento podem ter origem em duas fontes: capital próprio e capital de terceiros. De acordo com Ross et al. (2002), o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) é a ponderação dos custos dessas duas fontes. O capital próprio é remunerado por uma taxa livre de risco mais um prêmio esperado sobre o risco de mercado. Essa remuneração equivale ao retorno mínimo esperado pelo acionista ao investir na empresa. O modelo denominado CAPM – Capital Asset Pricing Model – permite estimar esse custo, através da equação (1):

Ke = Kf + β(Km – Kf)

Onde:
Ke = taxa de retorno do capital próprio, ajustada ao risco do ativo (projeto);
Kf = taxa livre de risco;
Km = taxa de retorno do mercado;
β = sensibilidade do retorno do ativo a variações do mercado;
(Km – Kf) = prêmio esperado sobre o risco de mercado.

EBITDA

EBITDA é a sigla em inglês para "Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization". Literalmente, em português, seria "Resultados Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações". 


Java EE Containers

Normally, thin-client multitiered applications are hard to write because they involve many lines of intricate code to handle transaction and state management, multithreading, resource pooling, and other complex low-level details. The component-based and platform-independent Java EE architecture makes Java EE applications easy to write because business logic is organized into reusable components. In addition, the Java EE server provides underlying services in the form of a container for every component type. Because you do not have to develop these services yourself, you are free to concentrate on solving the business problem at hand.

Container Services

Containers are the interface between a component and the low-level platform-specific functionality that supports the component. Before a web, enterprise bean, or application client component can be executed, it must be assembled into a Java EE module and deployed into its container.
The assembly process involves specifying container settings for each component in the Java EE application and for the Java EE application itself. Container settings customize the underlying support provided by the Java EE server, including services such as security, transaction management, Java Naming and Directory Interface (JNDI) lookups, and remote connectivity. Here are some of the highlights:
  • The Java EE security model lets you configure a web component or enterprise bean so that system resources are accessed only by authorized users.
  • The Java EE transaction model lets you specify relationships among methods that make up a single transaction so that all methods in one transaction are treated as a single unit.
  • JNDI lookup services provide a unified interface to multiple naming and directory services in the enterprise so that application components can access these services.
  • The Java EE remote connectivity model manages low-level communications between clients and enterprise beans. After an enterprise bean is created, a client invokes methods on it as if it were in the same virtual machine.
Because the Java EE architecture provides configurable services, application components within the same Java EE application can behave differently based on where they are deployed. For example, an enterprise bean can have security settings that allow it a certain level of access to database data in one production environment and another level of database access in another production environment.
The container also manages nonconfigurable services such as enterprise bean and servlet life cycles, database connection resource pooling, data persistence, and access to the Java EE platform APIs (see Java EE 5 APIs).


Especial Natal

“Nascimento do Deus Sol Invencível” era o tema da grande festividade romana que comemorava o solstício de inverno no dia 25 de dezembro. Outras celebrações, como a “Saturnália”, em honra ao deus Saturno, tomavam conta da Europa neste mês, entre 17 e 22 de dezembro, ainda no século 3 d.C. Em momentos simultâneos da história, cristãos comemoravam as diferentes etapas da vida de Cristo, buscando testemunhos do dia exato de seu nascimento, enquanto pagãos celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Foi somente no ano de 354 d.C que o Papa Libério, querendo cristianizar as festividades pagãs entre os vários povos europeus, instituiu oficialmente a celebração do Natal - a data de nascimento de Jesus.

Educação

"Por toda a minha vida eu tive uma educação boa e forte, e por isso hoje eu tenho princípios fortes e claros... e uso esses princípios para andar como um homem e como um profissional. Não me arrependo de nada. Acredito que estou fazendo as coisas certas pelos motivos certos. Algumas pessoas entendem, outras não. No fim, você nunca vai conseguir fazer com que todos entendam, compreendam ou aceitem..." 
 
(Ayrton Senna)

Ciência da Computação

"A ciência da computação tem tanto a ver com o computador como a Astronomia com o telescópio, a Biologia com o microscópio, ou a Química com os tubos de ensaio. A Ciência não estuda ferramentas, mas o que fazemos e o que descobrimos com elas."

— citação atribuída a Edsger Dijkstra

Distributed Multitiered Applications

The Java EE platform uses a distributed multitiered application model for enterprise applications. Application logic is divided into components according to function, and the various application components that make up a Java EE application are installed on different machines depending on the tier in the multitiered Java EE environment to which the application component belongs.
Figure 1-1 shows two multitiered Java EE applications divided into the tiers described in the following list. The Java EE application parts shown in Figure 1-1 are presented in Java EE Components.
  • Client-tier components run on the client machine.
  • Web-tier components run on the Java EE server.
  • Business-tier components run on the Java EE server.
  • Enterprise information system (EIS)-tier software runs on the EIS server.
Although a Java EE application can consist of the three or four tiers shown in Figure 1-1, Java EE multitiered applications are generally considered to be three-tiered applications because they are distributed over three locations: client machines, the Java EE server machine, and the database or legacy machines at the back end. Three-tiered applications that run in this way extend the standard two-tiered client and server model by placing a multithreaded application server between the client application and back-end storage.


Máquina de Turing

A máquina de Turing é um dispositivo teórico conhecido como máquina universal, que foi concebido pelo matemático britânico Alan Turing (1912-1954), muitos anos antes de existirem os modernos computadores digitais (o artigo de referência foi publicado em 1936). Num sentido preciso, é um modelo abstrato de um computador, que se restringe apenas aos aspectos lógicos do seu funcionamento (memória, estados e transições) e não à sua implementação física. Numa máquina de Turing pode-se modelar qualquer computador digital.


Rock n' Roll

Um Pouco de Arte

Friday, December 24, 2010

O Homem que Calculava

"O homem só vale pelo que sabe. Saber é poder. Os sábios educam pelo exemplo e nada há que avassale o espírito humano mais suave e profundamente do que o exemplo." - Beremiz ao califa Al-Motacém.

Problema do cavalo

O problema do cavalo, ou passeio do cavalo, é um problema matemático envolvendo o movimento da peça do cavalo no tabuleiro de xadrez. O cavalo é colocado no tabuleiro vazio e, seguindo as regras do jogo, precisa passar por todas as casas exatamente uma vez. Existem diversas soluções para o problema, dentre elas 26.534.728.821.064 terminam numa casa da qual ele ataca a casa na qual iniciou o seu movimento. Esses caminhos são chamados de fechados pois com mais um movimento o cavalo volta para a posição inicial, formando assim um ciclo. Quando o cavalo termina em uma posição em que não é posível retonar à casa inicial o caminho é dito aberto. Uma determinada solução fechada pode ser realizada iniciando-se de qualquer casa do tabuleiro, o que não é o caso de uma solução aberta.
Durante séculos muitas variações desse problema foram estudadas por matemáticos, incluindo Euler que em 1759 foi o primeiro a estudar cientificamente esse problema. As variações do problema são:
  • tamanhos diferentes de tabuleiro;
  • o número de jogadores;
  • a maneira com que o cavalo se move.

Sustentabilidade

Como conseguir eficiência, sustentabilidade e abundância em um sistema cuja as duas principais variáveis responsáveis pelo lucro são: obsolescência programada e percebida?

Taxa mínima de atratividade

A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento.

Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas:

   1. Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc.
   2. Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma nova ação. Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada.
   3. Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no mercado para assumir outra.

A TMA é considerada pessoal e intransferível pois a propensão ao risco varia de pessoa para pessoa, ou ainda a TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática para calcular a TMA.

Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, é entendida como a taxa de desconto ao qual aplicam-se métodos em comparação em relação a um período de tempo, como o Valor Presente Líquido ou o Custo Anual Uniforme para se determinar a viabilidade financeira de um investimento ou empréstimo. Caso o resultado seja positivo, a TIR (taxa interna de retorno) supera a TMA e o investimento é interessante. O contrário ocorre caso o resultado seja negativo.

Viabilidade de Projetos

Payback Descontado, VPL, Índice de Utilidade, TIR e MTIR são todos métodos de decisão de orçamento de capital.
Fluxo de Caixa- Assumimos que o projeto que estamos considerando para aprovação tem o seguinte fluxo de caixa. Agora mesmo, no ano zero gastaremos $15.000 no projeto. Daí então, por 5 anos obteremos o dinheiro de volta como mostrado abaixo.



Ano Fluxo de Caixa
0 -15,000
1 +7,000
2 +6,000
3 +3,000
4 +2,000
5 +1,000

Payback - Quando exatamente obtivermos nosso dinheiro de volta, quando nosso projeto equilibrou. Calcular isto é fácil. Tome a sua calculadora.
Ano Fluxo de Caixa Total em giro
0 -15,000 -15,000
1 +7,000 -8,000 (assim após o primeiro ano, o projeto ainda não equilibrou)
2 +6,000 -2,000 (assim após o segundo ano, o projeto ainda não equilibrou)
3 +3,000 +1,000 (assim o projeto equilibra em algum momento no terceiro ano)
Mas quando, exatamente? Bem, no início do ano temos ainda um saldo de -2,000, correto? Então fazemos isto.
Saldo Negativo / Fluxo de Caixa do Ano do Equilíbrio = Quando no final do ano nos equilibrarmos
-2,000 / 3,000 = .666
Assim equilibramos em 2/3 do caminho do terceiro ano. Assim o tempo total requerido para payback o dinheiro que emprestamos foi 2,66 anos.
Payback Descontado- é quase o mesmo que o payback, mas antes de calculá-lo, você primeiro desconta seu fluxo de caixa. Você reduz os pagamentos futuros pelo seu custo de capital. Por que? Porque é dinheiro que você vai ganhar no futuro, e terá menos valor que o dinheiro hoje. (Veja Valor do Dinheiro no Tempo se você não entender). Para este exemplo, digamos que o custo de capital seja 10%.



Ano Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa Descontado Total Girando
0 -15,000 -15,000 -15,000
1 7,000 6,363 -8,637
2 6,000 4,959 -3,678
3 3,000 2,254 -1,424
4 2,000 1,366 -58
5 1,000 621 563

Assim nós equilibramos em algum momento no 5º ano. Quando?



Saldo Negativo / Fluxo de Caixa do Ano de Equilíbrio = Quando no final do ano nós equilibramos
-58 / 621 = .093

Então usando o Método do Payback Descontado equilibramos após 4,093 anos.
Valor Presente Líquido (VPL) - Uma vez você tendo entendido o payback descontado, o VPL é muito fácil! O VPL é o total final. É isso aí. No exemplo acima o VPL é 563. Fim da história. Terminou, baby. Basicamente o VPL e o Payback Descontado são a mesma idéia, com respostas ligeiramente diferentes. O Payback Descontado é um período de tempo, e o VPL é a quantia final de dólares que você obteve adicionando todos os fluxos de caixa descontados. Se o VPL é positivo, então aprovamos o projeto. Ele mostra que você está fazendo mais dinheiro no investimento do que você está gastando no seu custo de capital. Se o VPL é negativo, então não aprovamos o projeto porque você está pagando mais com juros sobre o dinheiro emprestado do que você está obtendo com o projeto.
Índice de Utilidade



Índice de Utilidade igual VPL dividido por Investimento Total mais 1
PI = 563 / 15,000 + 1

Assim no nosso exemplo, o PI = 1,0375. Para cada dólar emprestado e investido obtemos de volta $1,0375, ou um dólar e 3 e um terço de cents. Este lucro está acima e além do nosso custo de capital.
Taxa Interna de Retorno - A TIR é o lucro que você obteve ao investir num certo projeto. É uma porcentagem. Uma TIR de 10% significa que você obteve 10% de lucro por ano sobre o dinheiro investido no projeto. Para determinar a TIR, você precisa do seu bom camarada, a calculadora financeira.



Ano Fluxo de Caixa
0 -15,000
1 +7,000
2 +6,000
3 +3,000
4 +2,000
5 +1,000

Entre com estes números e aperte estes botões.



-15000 g CFo
7000 g CFj
6000 g CFj
3000 g CFj
2000 g CFj
1000 g CFj
f IRR

Depois de você entrar com estes números a calculadora vai distraí-lo piscando por alguns segundos enquanto determina a TIR, neste caso 12,02%. É maravilhoso, não é!
Ah, sim, mas existem problemas.
  • Algumas vezes se faz confusão ao colocar todos os números nela, especialmente se você tem que alternar entre uma porção dele que é negativa e outra que é positiva.
  • Uma TIR assume que todos os fluxos de caixa do projeto são investido de novo no projeto. Algumas vezes, isto simplesmente não é possível. Digamos que você tenha um veleiro que você passeia com ele, e você leva pessoas que pagam por isso. Bem você terá uma grande despesa inicial (o custo do barco) mas depois disso, você quase não terá despesas, de modo que não existe maneira de investir novamente o dinheiro de volta no projeto. Felizmente para você, existe a TIRM.
Taxa Interna de Retorno Modificada - TIRM - É basicamente a mesma que a TIR, exceto que ela assume que o rendimento (fluxo de caixa) do projeto são reinvestidos de novo na empresa, e são compostos pelo custo de capital da empresa, mas não são diretamente reinvestidos de novo no projeto do qual eles vieram.
O QUÊ?
OK, a TIRM assume que o rendimento não é investido de volta no mesmo projeto, mas é colocado de volta num "fundo de dinheiro" geral; para a empresa, onde ele ganha juros. Não sabemos exatamente quanto juros ele renderá, de modo que usamos o custo de capital da empresa como uma boa suposição. 

Por que usar o Custo de Capital?
Porque sabemos que a companhia não faria um projeto em que conseguisse um lucro abaixo do custo de capital. Isto seria estúpido. A companhia perderia dinheiro. Espera-se que a companhia faça projetos em que ganhe muito mais do que o custo de capital, mas, para não correr risco, apenas usamos o custo de capital no lugar. (Também usamos este número porque algumas vezes o fluxo de caixa em alguns anos poderia ser negativo, e nós precisaríamos de 'emprestar'. Isto seria feito no nosso custo de capital.)
Como obter o MIRR - OK, obtemos este fluxo de caixa entrando, certo? O dinheiro será reinvestido de novo na empresa, e assumimos que então obteremos no mínimo o custo dos juros de capital da empresa sobre ele. Assim teremos de calcular ovalor futuro (não o valor presente) dad soma de todos os fluxos de caixa. Isto, a propósito é chamado de Valor Terminal. Assuma, novamente, que o custo de capital da empresa seja 10%. Aqui estão...
Fluxo de Caixa Vezes = Valor Futuro
daqueles anos de fluxo de caixa.
Nota
7000 X (1+.1) ^ 4 = 10249 composto por 4 anos
6000 X (1+.1) ^ 3 = 7986 composto por 3 anos
3000 X (1+.1) ^ 2 = 3630 composto por 2 anos
2000 X (1+.1) ^ 1 = 2200 composto por 1 ano
1000 X (1+.1) ^ 0 = 1000 não absolutamente composto porque
este é o final do fluxo de caixa
TOTAL = 25065 este é o Valor Terminal
OK, agora pegue para nós a sua calculadora financeira novamente. Faça isto.

-15000 g CFo
0 g CFj
0 g CFj
0 g CFj
0 g CFj
25065 g CFj
f IRR
Por que todos aqueles zeros? Porque a calculadora precisa saber quantos anos será. Mas não entre com o dinheiro da soma dos fluxos de caixa até o final, até o último ano. A TIRM é uma espécie de mistério? Sim. Para ter entendido que os fluxos de caixa são recebidos do projeto, e daí usados pela empresa, e aumenta porque a empresa faz lucros deles, e daí, no final, todo aquele dinheiro vai ser "creditado" de novo no projeto. De qualquer modo a TIRM final é 10,81%.
Tempo de Decisão- Aprovamos o projeto? Bem, vamos rever.

Método de decisão Resultado Aprovado? Por que?
Payback 2,66 anos Sim bem, a razão de obtermos nosso dinheiro de volta
Payback Descontado 4,195 anos Sim porque obtemos nosso dinheiro de volta, mesmo após descontar nosso custo de capital.
VPL $500 Sim porque o NPV é positivo (rejeitar o projeto se o VPL é negativo)
Índice de Utilidade 1.003 Sim razão de fazermos dinheiro
TIR 12,02% Sim porque a TIR é mais do que o custo de capital
TIRM 10,81% Sim porque a TIRM é mais do que o custo de capital

Taxa interna de retorno

A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de investimentos significa a taxa de retorno de um projeto.

Utilizando uma calculadora financeira, encontramos para o projeto P uma Taxa Interna de Retorno de 15% ao ano. Esse projeto será atrativo se a empresa tiver uma TMA menor do que 15% ao ano. A solução dessa equação pode ser obtida pelo processo iterativo, ou seja "tentativa e erro", ou diretamente com o uso de calculadoras eletrônicas ou planilhas de cálculo.

A taxa interna de rentabilidade (TIR) é a taxa de actualização do projecto que dá o VAL nulo. A TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada ano sobre os capitais que se mantêm investidos no projecto, enquanto o investimento inicial é recuperado progressivamente. A TIR é um critério que atende ao valor de dinheiro no tempo, valorizando os cash-flows actuais mais do que os futuros, constitui com a VAL e o PAYBACK actualizado os três grandes critérios de avaliação de projectos. A TIR não é adequada à selecção de projectos de investimento, a não ser quando é determinada a partir do cash-flow relativo.


A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:

    * Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.

    * Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.

    * Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno.

Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de investimento.

A TIR é a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto seja zero. Um projeto é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projeto.


Pensamentos

No Brasil qualquer um pode ser presidente. Esse é o problema.

Jiddu Krishnamurti

Estavamos a dizer o quanto é importante trazer para a mente humana a revolução radical. A crise,  é uma crise de consciencia. Uma crise que não pode mais aceitar as velhas normas, os velhos padrões, as antigas tradições. E, considerando o que o mundo é hoje, com toda a miséria, conflito, brutalidade destrutiva, agressivo, e por ai fora... O homem ainda é o que era. Ainda é brutal, violento, agressivo, aquisitivo, competitivo. E, construiu uma sociedade dentro destas linhas.

Não é um sinal de saude estar bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.

- Jiddu Krishnamurti -

o que é Tecnologia?

Quando consideramos a relevância de nossas estruturas sociais e ideologias na sociedade, muito frequentemente vemos governos, políticos e corporações como guias organizacionais e instituições catalisadoras responsáveis pela qualidade de nossas vidas. Isso, claro, é verdade… mas somente até certo ponto. Conforme o tempo passa, os seres humanos se tornam mais e mais conscientes da natureza, seus processos, e assim se tornam capazes de derivar inferência sobre como imitar a natureza em toda a sua glória criativa. O resultado tem sido tecnologia, que é o que separa nós humanos das outras espécies tanto quanto funcionalidade. Nós temos a habilidade de criar de inúmeras maneiras. Se não queremos limpar esgotos, podemos criar uma máquina para fazer isso para nós.
No começo da Era Industrial, a grande maioria das pessoas trabalhou em fábricas. Hoje, a automação compreende 90% de quase todas as fábricas. Isso tem substituído humanos e criado uma grande e artificial industria de “serviços”, para manter os indivíduos empregados para ganhar dinheiro.
Esse padrão é muito revelador. Isso implica que a automação está constantemente desafiando a regra geral da escravatura humana. Isso não significa que os humanos não vão ter “nada para fazer” conforme o tempo avança. Muito pelo contrário… isso implica na libertação da humanidade de trabalhos desinteressantes, assim as pessoas terão tempo para prosseguir com aquilo que elas escolherem. Em contrapartida, é importante lembrar que a sociedade hoje assume uma postura muito negativa em relação à humanidade, retendo a crença de que se um ser humano não é “necessário” para fazer alguma coisa, ele deve somente se sentar, ser preguiçoso e não fazer nada. Essa é uma propaganda absurda.
A noção de “lazer” é uma invenção monetária, criada por causa da base opressiva e fascista da instituição de empregos por si só. Preguiça é, na verdade, uma forma de rejeição do sistema. É uma qualidade que só existe por causa da opressão e necessidade de servitude.
Em uma sociedade de verdade, não haveria essa separação entre “trabalho” e “laser” para que humanos possam seguir os propósitos que eles acharem interessantes. Colocando de outra maneira, considere a curiosidade e o interesse de uma criança. Ela nunca soube o que é dinheiro... Eles precisam ser motivados pelo dinheiro para sair e explorar ou criar? Não. Eles têm interesses pessoais e os perseguem sem nenhuma recompensa. Na verdade, os grandes contribuidores da nossa sociedade, tal como Einstein, Newton ou Galileu fizeram o que fizeram sem nenhuma recompensa em dinheiro. Eles fizeram porque quiseram. O ato de fazer e contribuir eram sua recompensa.
O ponto aqui é que dinheiro não é um incentivo verdadeiro para nada, e pensar o contrário é assumir que os humanos são inerentemente preguiçosos e corruptos. Preguiça e corrupção são produtos da condição que nosso sistema social criou.
Agora, voltando à tecnologia, notamos que a nossa qualidade de vida, tanto quanto funcionalidade, tem sido bastante aumentada pelos benefícios das ferramentas tecnologicas que criamos. De um cortador de grama a um marca-passo, a tecnologia salva vidas e diminui a quantidade de tempo que precisamos gastar em atividades mundanas, difíceis ou perigosas. Na verdade, se analisarmos bem, começa a ficar claro que o desenvolvimento tecnológico é a instituição mais importante que nós temos e a busca da sociedade por tecnologias úteis (não armas) deve ser a prioridade mais alta da cultura.
Ao mesmo tempo, o desenvolvimento tecnológico é desafiado por uma linha de pensamento particular, ou processo… isso pode ser chamado de “Método Cientifico”. Carl Sagan disse uma vez algo parecido com “A sociedade se aproveita dos dons da ciência, mas rejeita seus métodos”.
Isso é uma grande verdade da era moderna, na qual o publico não consegue entender que ciência não é somente uma ferramenta… ela tem uma funcionalidade universal que pode ser aplicada à sociedade de maneiras que muitos nem fazem idéia.
Parece óbvio que a Tecnologia melhora as nossas vidas e nos serve como a grande libertadora da vida humana no reino material… então por que seus métodos não são aplicados à sociedade como um todo?
Obviamente, o método científico é usado constantemente para sistemas isolados, mas nunca foi realmente considerado de maneira mais ampla. Isto se deve em grande parte às velhas superstições, que lutam contra a lógica da ciência em favor de uma visão de mundo dogmática, atrasada e muito romantizada.
Se nós tivéssemos a opção de reconstruir a sociedade do zero, como nós faríamos isso para ser o mais eficiente, sustentável e humano possível? Essa é a nossa perspectiva. Obviamente, não podemos construir uma sociedade do zero, mas o ponto está claro. É o momento de pararmos de pensar sobre as limitações e preocupações monetárias, e começar a pensar sobre a possibilidade que temos aqui na Terra de uma maneira geral.
Este é o interesse que criou o conceito de uma “economia baseada em recursos”. O Projeto Venus tem trabalhado nesse conceito por muito tempo e suas fundações são muito simples. Nós sobrevivemos, preservamos e maximizamos o uso dos recursos do planeta em conjunção com informações livres e desenvolvimento tecnológico.
Nessa visão, pouco é deixado para interpretações subjetivas, porque é uma estratégia derivada cientificamente para construção social em si. A partir daí, os parâmetros científicos trabalham eles mesmos o tanto quanto seja possível.

Thursday, December 23, 2010

Respeite!

A economia monetária - Mecanismos e consequências

    O termo "economia" é geralmente definido como: "ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços". Já no início do século XXI, o mecanismo que prevalece em praticamente todas as economias do mundo é algum tipo de "sistema monetário". Um sistema monetário usa um meio intermediário de troca conhecido como "dinheiro" com o intuito de facilitar os empregos e a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. O uso desse meio de troca monetária como base de um sistema econômico pode ser chamado de "economia monetária".
    Embora, hoje em dia, praticamente nenhuma nação do planeta usa nada além de teorias de economia monetária, certas variantes são de fato presentes. Generalizando, essas variantes têm a ver com o grau em que o sistema é controlado pelo governo de um país. A atual "escala móvel", indo do mais regulado ao menos regulado, normalmente começa no "comunismo" (refere-se à forma como o comunismo foi exercido ao longo da história, não às idealizadas que defendem a inexistência do dinheiro) (máximo controle do estado) Passa pelo socialismo (controle parcial do estado) e termina no capitalismo (de pouco a nenhum controle do estado). Essas variantes de mecanismos econômicos podem ser chamadas de "sistemas sociais".
O sistema social prevalecente hoje é o capitalismo. O capitalismo, que muitas vezes é posto debaixo do guarda-chuva de outro conceito teórico conhecido como "livre mercado", é definido como: "sistema econômico no qual os meios de produção são privados, voltados ao lucro e onde investimentos, distribuição, rendimento, produção e preço de bens e serviços são predominantemente determinados através da operação do 'livre mercado'".
    Um mercado livre é essencialmente uma orientação de troca não regulada onde "o preço dos bens e serviços são completamente arranjados pelo consenso de vendedores e compradores; portanto, a lei da oferta e procura do mercado determina os preços e estabelecem os suprimentos disponíveis, sem a intervenção do governo". Existem muitas interpretações e escolas filosóficas sobre a noção de "livre mercado". Por exemplo, uma das mais extremas, ainda que muito ativa, é a Escola Austríaca a qual defende a noção de "laissez-faire" que basicamente significa não haver literalmente nenhuma intervenção do estado nas questões políticas. Dessa perspectiva, o "bem-estar" e outros programas "sociais" patrocinados pelo estado seriam considerados como inapropriados. Existe uma quantidade incrível de material sobre a evolução, aplicação e interpretação da economia em constante debate. No entanto, através do surgimento da tecnologia e da eliminação da escassez, 99% das teorias econômicas são hoje práticas ultrapassadas e irrelevantes.
    Agora, terminologia geral à parte, um atributo bastante relevante da economia monetária é a "teoria do valor". O grau de "valor" de um produto ou serviço se deriva basicamente de dois fatoresHá ainda mais formas subjetivas de valor que são demograficamente específicas, onde certas "marcas" criam preços (valores planejados) não se baseando na mão-de-obra e valor material tangíveis, mas no "status" do produto em si, como é percebido pela cultura do consumidor. Essa é uma forma menos relevante de "valor econômico" e será mais discutida na seção intitulada "Distorção de Valores" mais adiante neste capítulo. Além disso, valores de instrumentos financeiros, tais como lançamentos negociados na bolsa de valores são, em si, igualmente irrelevantes, quando se trata de produção e distribuição reais.:

Por exemplo:
    Imagine quanto tempo e esforço seria necessário para criar uma simples camisa antes do advento da eletricidade e da avançada tecnologia industrial. O processo geral deveria ser: preparar a solo – plantar a semente do algodão – supervisionar o período de crescimento – colher o algodão – extrair a semente – fiar o algodão, transformando-o em linha – tecer a linha, transformando-a em tecido – e, com o tecido, confeccionar a camisa.
    Dado o exemplo acima, apenas levando em consideração a mão-de-obra, o valor da camisa seria relativamente alto e ela provavelmente seria vendida por um preço de acordo com esse extensivo trabalho. O valor da semente do algodão (componente material) seria desprezível já que ela é produzida como um subproduto da colheita principal, fazendo com que seu grau de escassez seja muito baixo. Portanto, o real valor dessa camisa se daria através do trabalho envolvido.
    Agora, hipoteticamente falando, e se esse processo de produção não requeresse mão-de-obra, enquanto a semente do algodão/água/luz solar/solo mantivesse sua abundância natural? Qual seria então o valor da camisa? Obviamente, ela não teria valor algum.
    Já no início do século XXI, máquinas industriais tomaram a função de plantar e colher produtos agrícolas ao ponto de um único fazendeiro poder trabalhar mais de 1000 acres de terra. O advento de equipamentos têxteis, como o descaroçador de algodão, reduziram dramaticamente o esforço humano, enquanto que, com o moderno uso de computação industrial, estamos vendo uma constante gravitação à quase total automatização das indústrias agrícola e têxtil, entre muitas outras.
A questão é que o emprego do "valor econômico" como uma noção econômica aparentemente estática está sendo agora revisado por essa influência tecnológica (aumento da facilidade de produção/abundância material) que pode, teoricamente, eliminar totalmente a noção de "valor".
    Quando a mão-de-obra é reduzida/substituída por tecnologia e automação, o suposto "valor" que equaliza o "trabalho" ao "preço" cai respectivamente. O "valor" do produto seria então transferido para a criação/manutenção da maquinaria, que agora faz o papel dos trabalhadores. Consequentemente, quanto mais eficientes, duráveis e sustentáveis forem essas máquinas operárias, mais cairá o "valor" da produção.
A realização é que a automação das máquinas, juntamente com modernas inovações que estão encontrando substitutos para recursos "escassos", poderia conduzir-nos a um ponto onde nenhum bem ou serviço precisaria de um "valor" ou etiqueta de preço. Simplesmente não faria nenhum sentido teórico.

Fábricas de software

Fábricas de software (e várias outras organizações) estruturam-se como cadeias de valor. Segundo Stewart, esta é “uma metáfora tão poderosa que, por vezes, até nos esquecemos que ela aplica-se sobretudo aos contexto de fabricação e que não se adapta muito bem a muitos setores. Estendê-la a serviços, principalmente àqueles intensivos em conhecimento, pode envolver distensões, amputações e entorses tão procustianas que acabam confundindo em vez de esclarecer a situação real.

Paradoxo no âmago da organização da Era da Informação

Há um paradoxo no âmago da organização da Era da Informação: enquanto os empregadores enfraqueceram os laços da segurança no emprego e da lealdade, mais eles dependiam do capital humano.

As ideias são livres

As ideias são livres. são também um recurso abundante, provavelmente infinito. Qualquer pai ou mãe que já tenha deixado um filho de dois anos sozinho por um minuto sabe que ter ideias é uma característica humana inata que não requer treinamento nem educação especiais; o desafio gerencial está no desenvolvimento organizado de ideias construtivas.

Wednesday, December 22, 2010

Projeto de Viabilidade de Projetos

Análise de Mercado
Localização Física
Análise de Suprimentos
Análise de Custos
Análise de Carga Tributária
Formação de Preço
Fontes de Financiamento
Elaboração do Fluxo de Caixa do Projeto
Determinação do Custo de Capital

CobiT

COBIT®, do inglês, Control Objectives for Information and related Technology, é um guia de boas práticas apresentado como framework, dirigido para a gestão de tecnologia de informação (TI). Mantido pelo ISACA (Information Systems Audit and Control Association), possui uma série de recursos que podem servir como um modelo de referência para gestão da TI, incluindo um sumário executivo, um framework, objetivos de controle, mapas de auditoria, ferramentas para a sua implementação e principalmente, um guia com técnicas de gerenciamento. Especialistas em gestão e institutos independentes recomendam o uso do CobiT como meio para otimizar os investimentos de TI, melhorando o retorno sobre o investimento (ROI) percebido, fornecendo métricas para avaliação dos resultados (Key Performance Indicators KPI, Key Goal Indicators KGI e Critical Success Factors CSF).

O CobiT independe das plataformas de TI adotadas nas empresas, tal como independe do tipo de negócio e do valor e participação que a tecnologia da informação tem na cadeia produtiva da empresa.

Em 28 de janeiro de 2010, foi anunciada oficialmente a tradução do COBIT 4.1 para a Língua Portuguesa.[1]

Information Technology Infrastructure Library

 Information Technology Infrastructure Library (ITIL) é um conjunto de boas práticas a serem aplicadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia da informação (TI). Foi desenvolvido no final dos anos 1980 pela CCTA (Central Computer and Telecommunications Agency) e atualmente está sob custódia da OGC (Office for Government Commerce) da Inglaterra.

A ITIL busca promover a gestão com foco no cliente e na qualidade dos serviços de tecnologia da informação (TI). A ITIL lida com estruturas de processos para a gestão de uma organização de TI apresentando um conjunto abrangente de processos e procedimentos gerenciais, organizados em disciplinas, com os quais uma organização pode fazer sua gestão tática e operacional em vista de alcançar o alinhamento estratégico com os negócios.

ITIL dá uma descrição detalhada sobre importantes práticas de IT com checklists, tarefas e procedimentos que uma organização de IT pode customizar para suas necessidades.

Thursday, December 16, 2010

Quantificando

Quanta Tristeza

Fernando Pessoa
( Ricardo Reis)

Quanta tristeza e amargura afoga
Em confusão a 'streita vida!
Quanto Infortúnio mesquinho
Nos oprime supremo!
Feliz ou o bruto que nos verdes campos
Pasce, para si mesmo anônimo, e entra
Na morte como em casa;
Ou o sábio que, perdido
Na ciência, a fútil vida austera eleva
Além da nossa, como o fumo que ergue
Braços que se desfazem
A um céu inexistente

Gerenciamento de Escopo

“O escopo congelado em um projeto e o abominável homem das neves tem algo em comum: ambos são mitos e desaparecem quando suficiente calor é aplicado”

Dicionário da EAP

O dicionário da EAP é um documento gerado pelo processo Criar a EAP que a suporta. Fornece descrições mais detalhadas dos componentes da EAP, inclusive dos pacotes de trabalho e contas de controle. As informações incluem, mas não estão limitadas a:

- Código de identificador da conta;
- Descrição do trabalho;
- Organização responsável pela execução;
- Lista de marcos do cronograma;
- Atividades do cronograma associadas;
- Recursos necessários;
- Estimativa de custos;
- Requisitos de qualidade;
- Critérios de aceitação;
- Referências técnicas e Informações do contrato.

Wednesday, December 15, 2010

COMO VENDER SEU NOVO PROJETO

Se você consultar a literatura sobre gerenciamento de projetos cuidadosamente, garanto que não encontrará a palavra vender. As pessoas que trabalham no mundo de gerenciamento de projetos falam sobre todas as outras coisas - desde gráficos PERT (PERT é a sigla para avaliação de programa e técnica de revisão. Fiz mestrado sobre esse assunto), gráficos Gantt e cronogramas, até "especificação insidiosa" e "metodologia de gerenciamento de risco". Raramente você vai ouvir essas pessoas falarem sobre a necessidade de vender seu projeto. Parece que todos supõem que basta que um produto seja bom para vender bem.
Embora os especialistas em gerenciamento de projetos não valorizem a necessidade de vendê-los, há um grupo de pessoas no mundo dos negócios que realmente entende a questão crítica que a venda do projeto representa. São aqueles que trabalham nas "verdadeiras" empresas de serviços profissionais: todo consultor de gerenciamento, todo mago de agência de propaganda, todo corretor da bolsa de valores é um vendedor. Eles estão vendendo sua opinião especializada, sua reconhecida perícia e seus serviços brilhantes a clientes externos. E estão vendendo sua confiabilidade, segurança e talento para os colegas de trabalho. É apenas uma outra parte de nosso velho amigo The Brand Called You, "A Marca Chamada Você". Seu projeto e sua marca caminham juntos: ambos dependem da habilidade que você tem para vender a si mesmo e seu projeto. Se quiser que seu Grande Projeto se torne realidade, aprenda a vendê-lo - de forma inteligente, persistente e desde o começo.
Um ELGP (Entusiasmado Líder de Grandes Projetos) tem que dominar duas habilidades essenciais de venda: argumentação e organização da comunidade. A arte da argumentação resume o que chamamos de "conversa de 2 minutos no elevador".
Você está no elevador a caminho da sua sala. A porta se abre e o presidente da empresa entra. Enquanto a porta se fecha vagarosamente, ele olha para você fixamente e pergunta: "Em qual projeto você está trabalhando que o torna especial para esta empresa?" Você está sozinho no elevador com a pessoa mais importante da empresa e tem 2 minutos para responder exatamente por que seu projeto é importante. Qual é o seu argumento?
Claro que você fica com um frio na barriga e com o coração saindo pela boca - mas a questão da argumentação no elevador não é como lidar com a pressão. A questão é a comunicação. E a preocupação. Você conseguiria reduzir o conjunto de problemas incrivelmente complicados com os quais está lidando em seu projeto a três pontos principais, de forma que qualquer um pudesse entendê-los imediatamente? Melhor ainda, você poderia explicar seu projeto usando uma metáfora perfeita sem o uso de slides em Power Point? Por exemplo: "Quando tivermos terminado esse projeto sobre a satisfação do cliente, estaremos tão íntimos que nossos clientes serão nossos companheiros de bungee-jumping." Você saberá que conseguiu uma metáfora perfeita quando receber as camisetas, para você e sua equipe, com os dizeres "A turma do bungee-jumping" - cortesia do próprio CEO.
A outra habilidade essencial do ELGP é a organização da comunidade. É uma arte que floresceu na década de 60 sob a tutela de ativistas legendários como Saul Alinsky, que escreveu Rules for Radicals (Random House, 1971), e o sindicalista Cesar Chavez. As lições ensinadas por eles também se aplicam a seu projeto. A organização da comunidade tem origem no apoio das pessoas. Trata-se de como identificar, entre as que estão à sua volta, aquelas com quem você possa criar uma causa comum e apaixonante. Trata-se de como ignorar a sabedoria convencional das diretrizes da empresa e, em vez disso, jogar o jogo com regras bem diferentes.
Por exemplo, a prática convencional instrui os futuros ELGPs a conseguir que o alto gerenciamento "compre a idéia de seu projeto" desde o início. A frase clássica diz: "Consiga o apoio de seu chefe e você conseguirá o sinal verde de que precisa". Não! Não! E não! Nunca procure seu chefe muito no início do projeto. E nunca vá até seu chefe antes de conseguir organizar o apoio das pessoas que vão trabalhar com você, apoio indispensável para fazer com que o projeto se torne realidade. Organizar a comunidade não significa observar seu organograma para ver o que o chefe pensa. Significa olhar a seu redor para verificar quem você pode convencer a endossar o projeto; olhar para ver quem você pode incluir na lista de sua causa; e olhar a sua volta para verificar quem está em uma área essencial e quem pode contribuir com talento. Não se preocupe com a aprovação de seu chefe. Organize a comunidade e, quando for falar com seu chefe, ele reconhecerá que você já conseguiu a aprovação das pessoas talentosas da organização.
O segundo engano estratégico que você não pode se dar ao luxo de cometer é gastar precioso tempo, e uma parca energia emocional, preocupando-se com seus inimigos. Se seu projeto for genuinamente um Grande Projeto, você certamente terá inimigos. (O axioma do projeto: qualquer coisa que valha a pena ser feita enlouquece o sistema.) Esqueça seus inimigos! Concentre-se na obtenção do apoio de seus amigos. Consiga a adesão de pessoas importantes que emprestem seu nome e influência para o projeto. Lembre-se: você nunca conseguirá mudar a opinião de seus inimigos. A melhor coisa a fazer é cercá-los daqueles que o apoiam de forma entusiasmada e determinada.

Fatores ambientais da empresa

Os fatores ambientais da empresa referem-se tanto aos fatores ambientais internos quanto externos que cercam ou influenciam o sucesso de um projeto. Esses fatores são de qualquer uma ou de todas as empresas envolvidas no projeto. Os fatores ambientais da empresa podem aumentar ou restringir as opções de gerenciamento de projetos e podem ter uma influência positiva ou negativa no resultado. Eles são considerados como entradas na maioria dos processos de planejamento.

Os fatores ambientais da empresa incluem, mas não se limitam a:
 - Cultura, estrutura e processos organizacionais;
 - Normas governamentais ou do setor (por exemplo, regulamentos de agências reguladoras, códigos de conduta, padrões de produto, padrões de qualidade e padrões de mão-de-obra);
 - Infra-estrutura (por exemplo, equipamentos e instalações existentes);
 - Recursos humanos existentes (por exemplo, habilidades, disciplinas e conhecimento, tais como projeto, desenvolvimento, departamento jurídico, contratação e compras);
 - Administração de pessoal (por exemplo, diretrizes de recrutamento, retenção, demissão, análises de desempenho dos funcionários e registros de treinamento, política de horas extras e controle do tempo);
 - Sistemas de autorização do trabalho da empresa;
 - Condições do mercado;
 - Tolerância a risco das partes interessadas;
 - Clima político;
 - Canais de comunicação estabelecidos da organização;
 - Bancos de dados comerciais (por exemplo, dados padronizados de estimativa de custos, informações sobre estudos de risco do setor e bancos de dados de riscos) e
 - Sistemas de informações do gerenciamento de projetos (por exemplo, uma ferramenta automatizada, como uma ferramenta de software para elaboração de cronogramas, um sistema de gerenciamento de configuração, um sistema de coleta e distribuição de informações ou interfaces Web para outros sistemas on- line automatizados).

Monday, December 13, 2010

Life is Pain

Rock n' Roll

A história das coisas

Essa coisa tá ligada?

Sustetabilidade

Quando pensamos em sustentabilidade, muitas vezes pensamos em durabilidade, longevidade e respeito ambiental. Em geral, uma prática sustentável é aquela que tem o futuro em consideração. No entanto, essa idéia não é só reservada para o mundo material, ela também se aplica ao pensamento, crença, conduta humana e à sociedade como um todo.

Uma prática insustentável é um efeito negativo e desequilibrado que, através do tempo, pode afetar negativamente uma pessoa, a sociedade e/ou o ambiente. Um caso clássico é a nossa utilização do petróleo como um meio de geração de energia. Isso pode ser considerado insustentável, devido ao fato de que o petróleo não é um meio renovável de energia e quando queimado, é prejudicial ao ambiente. Qualquer prática que provoque um esgotamento irreversível dos recursos ou, a longo prazo, da poluição ambiental é uma prática insustentável.

Da mesma forma, se uma determinada empresa despeja grandes quantidades de resíduos derivados de seus produtos durante a produção poluindo o meio ambiente, isso também seria outro exemplo de uma prática insustentável, independentemente do que eles estejam produzindo.

Igualmente, se o conhecimento ou materiais utilizados na produção de um determinado produto não são da maior qualidade conhecida, quase sempre a integridade do produto é intrinsecamente comprometida, levando à eventual criação de mais lixo quando esse produto falha ou se torna obsoleto. Com o nosso sistema atual de competição pelo lucro, tudo o que é produzido é feito com uma certa fraqueza, pois existe a necessidade de manter a quota de mercado. Em outras palavras, se duas empresas concorrentes estão criando um determinado item, ambas terão de ser estratégicas nos materiais e designs que utilizarem, assim muitas vezes a qualidade é comprometida em prol de um custo mais acessível. O resultado é um produto que quebra muito mais depressa do que um produto que teve o maior cuidado e qualidade nos materias de seus componentes.

Isso não acontece em nosso sistema por dois motivos: 1) Se uma empresa utiliza o modelo mais avançado e os melhores materiais conhecidos, ela provavelmente terá um custo de produção muito mais elevado e provavelmente irá perder numa competição contra uma concorrente. 2) Se os produtos forem feitos para serem duradouros, as pessoas não precisarão constantemente substituí-los, de manutenção e nem de atualização e uma grande quantidade de postos de trabalho e lucro seria perdida pela indústria em geral, atrasando assim a economia.

Isto é, por razões obvias, insustentabilidade, considerando a ineficiência inerente do nosso sistema econômico que eventualmente cria problemas desnecessários, lixo e poluição.

E isto nos leva a ideologias insustentáveis.

Uma ideologia é insustentável quando leva uma pessoa ou um grupo a práticas insustentáveis. Por exemplo, o que leva uma indústria a utilizar materiais de má qualidade para criar produtos insustentáveis, enquanto emite uma quantidade desproporcional de poluição, é na verdade o resultado de uma força maior, conhecida como o Sistema Monetário e sua sede pelo lucro. Em um sistema que visa o lucro monetário, não há nenhuma recompensa para a sustentabilidade, pois o sistema é construído sobre a concorrência. Em tal circunstância, a sustentabilidade é sempre colocada em segundo lugar em relação ao lucro, pois a sobrevivência de uma empresa é baseada no lucro, e ele é parcialmente baseado em redução dos custos e na ampliação de receitas. Portanto, práticas insustentáveis que existem em todas as indústrias são o resultado de uma falha ideológica subjacente na própria estrutura econômica.

Teoricamente, a maioria concordaria que possuir uma abundância de recursos, juntamente com produtos sendo desenvolvidos dos materiais mais resistentes para a máxima eficiência e sustentabilidade, são coisas boas. No entanto, estas noções não são recompensadas em nosso atual sistema monetário mundial. O que é recompensado é a Escassez e obsolescência planejada, porém são apenas recompensadas a curto prazo, o que aumenta o lucro, e também gera mais empregos. Infelizmente, esta "recompensa de curto prazo" custa a "destruição a longo prazo".

O sistema de livre comércio, juntamente com todos os outros subgrupos, como o comunismo, socialismo e fascismo, são ideologias insustentáveis, pois possuem em si uma propensão para o abuso ambiental e social. Tornando o assunto mais claro, um mundo que está em concorrência com o próprio núcleo de trabalho, recursos e sobrevivência é um sistema intrinsecamente insustentável, pois carece de uma consciência holística.

Então, como seria uma ideologia sustentável?

Embora esta questão irá sempre trazer novas respostas ao longo da evolução humana, atualmente, temos um conceito chamado Método Científico. Basicamente, o Método Científico é um processo de inquérito que, através dos mais modernos métodos de aprendizagem, da medição, análise e experimentação, é possível demonstrar a validade de um determinado conhecimento ou a possível resolução de um problema específico.

Um exemplo seria um problema com o seu carro. Se o seu carro não dá partida, você deve iniciar uma linha de pensamento, baseada na lógica, para encontrar a fonte do problema. A lógica orientaria a sua atenção e provavelmente começaria perguntando com o quanto de combustível está, analisaria o mecanismo de ignição, etc. Este é o método científico aplicado na resolução de problemas. Algo fora dessa linha de pensamento seria irracional. Por exemplo, ao analisar o mesmo problema, seria irracional começar a olhar para os pneus, pois eles não têm nada a ver com os mecanismos associados a esse problema.

Infelizmente, a nossa abordagem relacionada à sociedade desconsidera na maioria das vezes a lógica ou metodologia, mas é imersa na tradição, superstição e métodos ultrapassados de conduta. Uma abordagem científica para a sociedade, usando a lógica e a razão para avaliá-la e responder às questões sociais iriam ter uma tendência natural para a sustentabilidade, pois nada pode ser isolado ou destacado em tal abordagem. Em outras palavras, temos de parar de olhar o mundo através das lentes dos sistemas e ideologias que foram criadas no passado, e começar a olhar para ele na forma mais ampla e imparcial que podemos. O único meio que apóia esta abordagem é a ciência e os dons da ciência já provaram inquestionavelmente a sua validade. Por isso, é tempo de utilizar os métodos da ciência na nossa abordagem à sociedade.

Um rápido olhar sobre o sistema utilizado no mundo de hoje reflete uma forte negligência da razão, lógica e aplicação científica. Nossas estruturas econômicas são baseadas em mídias de câmbio e de valores que têm pouca relação com a verdade e a realidade dos recursos. A religião continua a pregar visões ultrapassadas do mundo que mesmo assim continuam a serem substituídas progressivamente pelo pensamento científico. Nosso sistema de trabalho está construído de maneira que as pessoas sejam empregadas para que ganhem dinheiro para sobreviverem e a contribuição real que esses empregos possuem para sociedade são altamente questionáveis, o que mostra que o emprego existe apenas para manter as pessoas fazendo algo afim de que sobrevivam e suportem o sistema econômico. Isso é um desperdício de vida humana...

Existem muitas, muitas facetas para o entendimento de que as nossas instituições sociais atuais são insustentáveis. Para resumir a questão, a nossa vida na terra deve ter uma premissa fundamental pela qual as nossas operações devem se referir. Esta premissa deve ser tão empírica quanto possível e não com base em parecer ou de projeção. A partir de uma perspectiva científica, vemos que os recursos do planeta e o talento humano são as questões mais valiosas a serem preservadas. Inteligência humana e consciência em conjunto com a gestão da utilização dos recursos da terra são realmente as únicas duas questões fundamentais. Todo o resto é construído com base nesta idéia. Por isso, precisamos começar uma abordagem que maximize educação, tecnologia e gestão dos recursos.

Até que isso seja feito, a sustentabilidade estará em perigo. Este é o objetivo do Projeto Venus e do Movimento Zeitgeist.

Sunday, December 12, 2010

Atitude não substitui competência

Para ser um hacker, você tem que desenvolver algumas dessas atitudes. Mas apenas ter uma atitude não fará de você um hacker, assim como não o fará um atleta campeão ou uma estrela de rock. Para se tornar um hacker é necessário inteligência, prática, dedicação, e trabalho duro.

Portanto, você tem que aprender a desconfiar de atitude e respeitar todo tipo de competência. Hackers não deixam posers gastar seu tempo, mas eles idolatram competência -- especialmente competência em "hackear", mas competência em qualquer coisa é boa. A competência em habilidades que poucos conseguem dominar é especialmente boa, e competência em habilidades que involvem agudeza mental, perícia e concentração é a melhor.

Se você reverenciar competência, gostará de desenvolvê-la em si mesmo -- o trabalho duro e dedicação se tornará uma espécie de um intenso jogo, ao invés de trabalho repetitivo. E isso é vital para se tornar um hacker.

Liberdade é uma coisa boa

Hacker são naturalmente anti-autoritários. Qualquer pessoa que lhe dê ordens pode impedi-lo de resolver qualquer que seja o problema pelo qual você está fascinado -- e, dado o modo em que a mente autoritária funciona, geralmente arranjará alguma desculpa espantosamente idiota isso. Então, a atitude autoritária deve ser combatida onde quer que você a encontre, para que não sufoque a você e a outros hackers.

(Isso não é a mesma coisa que combater toda e qualquer autoridade. Crianças precisam ser orientadas, e criminosos, detidos. Um hacker pode aceitar alguns tipos de autoridade a fim de obter algo que ele quer mais que o tempo que ele gasta seguindo ordens. Mas isso é uma barganha restrita e consciente; não é o tipo de sujeição pessoal que os autoritários querem.)

Pessoas autoritárias prosperam na censura e no segredo. E desconfiam de cooperação voluntária e compartilhamento de informação -- só gostam de "cooperação" que eles possam controlar. Então, para se comportar como um hacker, você tem que desenvolver uma hostilidade instintiva à censura, ao segredo, e ao uso da força ou mentira para compelir adultos responsáveis. E você tem que estar disposto a agir de acordo com esta crença.

Tédio e trabalho repetitivo são nocivos

Hackers (e pessoas criativas em geral) não podem ficar entediadas ou ter que fazer trabalho repetitivo, porque quando isso acontece significa que eles não estão fazendo o que apenas eles podem fazer -- resolver novos problemas. Esse desperdício prejudica a todos. Portanto, tédio e trabalho repetitivo não são apenas desagradáveis, mas nocivos também.

Para se comportar como um hacker, você tem que acreditar nisso de modo a automatizar as partes chatas tanto quanto possível, não apenas para você como para as outras pessoas (principalmente outros hackers).

(Há uma exceção aparente a isso. Às vezes, hackers fazem coisas que podem parecer repetitivas ou tediosas para um observador, como um exercício de "limpeza mental", ou para adquirir uma habilidade ou ter uma espécie particular de experiência que não seria possível de outro modo. Mas isso é por opção -- ninguém que consiga pensar deve ser forçado ao tédio.

O pais devem enteder

Conceito de Processo

Processo

Um conjunto de atividades do início ao fim que, juntas, criam valor para o cliente.

(Michael Hammer)

Segundo a NBR ISO 9001:2000

Processo

Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saída).