Monday, January 30, 2012

Eficiência, Eficácia e Efetividade

“A grande maioria das pessoas tentam fazer as coisas corretamente, dentre essas, uma boa parcela fazem a coisa certa, mas poucas fazem o que tem que ser feito”.

Os macro-indicadores de maior relevância em qualquer organização são os que permitem medir a proficiência da empresa nos quesitos: a) sua competência em fazer certo, b) sua competência em atender as expectativas e, c) sua competência em fazer algo de forma diferenciada.

Os conceitos-tema deste artigo são amplamente conhecidos e difundidos, porém, nem sempre compreendidos! Suas conceituações e usos por vezes emprestam sentidos difusos, quando não contraditórios, no que tange ao léxico técnico que difere do vernacular. O esforço aqui será com o senso técnico dos vocábulos em questão.

Uso de clichês sobejamente utilizados:
a) eficiência = ‘fazer certo a “coisa”’;
b) eficácia = ‘fazer a “coisa” certa’; fazer certo na primeira vez,
c) efetividade = ‘fazer a “coisa” que tem que ser feita’;
Definições que emprestam um senso simplório aos conceitos, mas muito prático em função da mnemonização pela utilização de igual prefixo na conceituação – a “coisa” – como objeto da ação ou resultado dela.

Isto posto, passamos ao detalhamento das concepções:
• Eficiência = fazer certo a “coisa”, pois em se fazendo o contrário – fazer errado a “coisa”, estaremos provocando perdas de tempo e recursos (retrabalho, desperdício), contrariando os princípios da eficiência. Um segundo clichê muito utilizado para definir eficiência é ‘fazer mais com menos‘, que traz embutido o senso de economia racional. Também é a capacidade de atingir ou superar os padrões vigentes.
Sabemos da existência de – ‘parâmetros’ ‘padrões’, ‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficiência que balizam as ações dos mais variados processos onde se almeje uma eficiência aceitável, resultante da qualificação da força de trabalho, da racionalização do método e da otimização dos recursos, medida pela relação entre quantidades produzidas sobre recursos empregados (meios) que indica o rendimento dos recursos (insumos, m-o) aplicados na prestação de serviços e disponibilização de produtos, em contrapartida está a quebra da expectativa no que é esperado da habilidade com foco na produtividade e conformidade do produto ou serviço.
Os conceitos chaves são: padronização e especialização.
O propulsor é a: habilidade.
Como exemplo da falta de eficiência citaremos a fabricação de uma geladeira que esteja muito acima dos padrões de custos praticados no mercado!

- Eficácia = ‘fazer a “coisa” certa’, pois em se fazendo o contrário, estaríamos ‘fazendo a “coisa” errada’, a “coisa” que não deveria ter sido feita, “coisa” fora de lugar e hora, “coisa” a ser empreendida de forma diferente, em outras palavras: deveríamos fazer outra “coisa” que não esta.
Sabemos, também da existência de – ‘parâmetros’, ‘padrões’, ‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficácia que balizam as ações nos mais variados processos onde se almeje a eficácia aceitável, resultante da relação entre metas alcançadas sobre metas pretendidas. Na falta da eficácia estamos quebrando expectativas no que era desejado de uma atitude correta e pecando contra o nível de satisfação esperado na conformidade e metas do processo.
Também é a capacidade de atender expectativas de alguém, um grupo ou organização.
São exemplos: atender os requisitos, atingir metas, cumprir cronogramas, satisfazer o cliente. No exemplo dado acima sobra a geladeira, imaginem uma que consuma muita mais energia que as da concorrência.
Os conceitos chaves são: qualidade e satisfação.
O propulsor: atitude.

- Efetividade: “Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer”. (Robert Henry Srour). Esta frase sintetiza todo o conceito de efetividade: ‘fazer a “coisa” que tem que ser feita’; sendo dos três, o conceito mais difícil de se entender, pois somente é percebida por pesquisas de opinião sobre ações que causam efeitos, impacto ou transformação de uma realidade que se modificou. Benefícios, efeitos ou impactos diretos ou indiretos do exercício do papel institucional de uma organização: (econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos).
Também é a capacidade de atender expectativas de uma comunidade ou sociedade.
Ainda, no exemplo da geladeira, a fabricação da mesma, com funcionamento a gás para populações onde não chega energia elétrica e outros exemplos: como lançar um produto que não provoque impacto ambiental, viabilizar a inserção de uma comunidade num contexto, erradicar uma epidemia ou endemia, medidas de responsabilidade social nas empresas, de progresso sustentado, de ação ecológica, etc.
Conceitos chave são: impacto, transformação (mudança de realidade), sustentabilidade.
Propulsor: conhecimento.

Este três conceitos compõem o conjunto de macro-indicadores com Informações resultantes da medição de um evento repetitivo com critérios pré-definidos, com o objetivo de mostrar o resultado / evolução, para orientar as decisões e ações pertinentes e suficientes para se medir toda a gama de ações humanas e monitorar o desempenho na busca da excelência, pois "somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito." (Aristóteles ).

Sunday, January 29, 2012

SVN no Ubuntu

sudo apt-get update
sudo apt-get upgrade
sudo apt-get install subversion libapache2-svn apache2 ssl-cert
sudo mkdir /etc/apache2/ssl
sudo make-ssl-cert /usr/share/ssl-cert/ssleay.cnf /etc/apache2/ssl/apache.pem
sudo chmod 660 /etc/apache2/ssl/apache.pem
sudo vi /etc/apache2/ports.conf
sudo a2enmod ssl
sudo cp /etc/apache2/sites-available/default /etc/apache2/sites-available/svn
sudo vi /etc/apache2/sites-available/svn

para

SSLEngine on
ServerSignature On
SSLCertificateFile /etc/apache2/ssl/apache.pem

sudo a2ensite svn
sudo /etc/init.d/apache2 force-reload
sudo openssl req -config /usr/share/ssl-cert/ssleay.cnf -new -x509 -days 1460 -nodes -out /etc/apache2/ssl/apache.pem -keyout /etc/apache2/ssl/apache.pem

sudo mkdir /var/svn/devel
sudo chown -R www-data:www-data /var/svn/devel
sudo chmod -R g+ws /var/svn/devel
sudo svnadmin create /var/svn/devel

sudo htpasswd -c -m /etc/apache2/dav_svn.passwd admin

sudo htpasswd -m /etc/apache2/dav_svn.passwd developer

sudo vi /etc/apache2/mods-available/dav_svn.conf
sudo /etc/init.d/apache2 force-reload

Thursday, January 26, 2012

O que é Ciência?

Ciência é o estudo sistemático das propriedades do mundo físico, através de medições e experimentos replicáveis e do desenvolvimento de teorias universais que são capazes de descrever e prever observações.


Wednesday, January 25, 2012

Objetivos e benefícios da revisão da literatura

* Suprir deficiências de conhecimento do pesquisador em uma determinada área
  o Você deve conhecer o que está acontecendo na sua área muito, muito bem
* Identificar um problema de pesquisa
  o Onde estão os buracos?
  o A leitura ajuda a gerar boas ideias e a amadurecer ideias
  o Relacionamentos feitos durante a leitura dão insights e novas ideias
  o Ter ideias próprias sem leitura é possível, mas a tendência é:
        + Ter ideias fracas
        + Repetir o que já foi feito
  o A leitura ajuda a ter novas ideias, perspectivas e caminhos que podem não ter lhe ocorrido
 
 

Friday, January 20, 2012

MySql Error 1005: Can’t create table (errno: 150)

Vira e meche entre uma modelagem e outra eu sempre me deparo com o seguinte erro “Error 1005: Can’t create table (errno: 150)” enquanto estou trabalhando com uma Foreign Key.

Isso quer dizer que tem algo errado (lógico) do qual esteja impedindo a criação de sua nova Foreign Key, segue abaixo os erros mais comuns:

    * Os dois campos relacionados da Foreign Key não tem o mesmo tipo ou tamanho. Por exemplo, se um campo é INT(10) o campo da chave precisa ser INT(10) também, se for colocado INT(11) ou TINYINY já não serve. Você deve verificar esses dados usando a query “SHOW CREATE TABLE tblname;”. Também confirme se ambos os campos são ‘signed’ ou ‘unsigned’. Conclusão, os campos devem ser EXATAMENTE o mesmo!
    * O campo do qual você deseja se referenciar em outra tabela não tem um índice (index) ou não é uma chave primária (primary key). Se um dos campos que você deseja criar a relação não for uma “primary key”, você deve criar um índice para ela.
    * O nome da Foreign Key já existe em alguma chave. Confira se o nome de sua Foreign Key é única no seu banco de dados. Simplesmente adicione alguns caracteres aleatórios no fim do nome de sua key para testar essa condição.
    * Uma ou ambas as tabelas são MyISAM. Para utilizar Foreign Key ambas as tabelas devem usar InnoDB. Normalmente quando ambas as tabelas são MyISAM o MySQL não apresenta nenhuma mensagem de erro, simplesmente não cria a chave.
    * Você pode ter especificado “CASCADE ON DELETE SET NULL”, enquanto o campo é “NOT NULL”, esse é o erro mais comum.
    * Se o seu script está funcionando perfeitamente em um server, mas não em outro, verifique o collate ou charset, eles podem dar problemas caso sejam diferentes.
    * Você pode ter um valor default (ex. default=0) na sua coluna Foreign Key.
    * O nome de sua Foreign Key excede o limite de no máximo 64 caracteres.

Bem.. eu acredito que a maioria dos erros sejam causados por esses motivos acima, caso você tenha passado por esse problema e a causa tenha sido diferente, colabore.

Boa Sorte!

Thursday, January 19, 2012

Crenças

As pessoas agem para confirmar e perpetuar as próprias crenças.

Tendenciosidades

Em suas interrelações com outros, as pessoas sentem afeto, interesse, amizade, respeito, simpatia, confiança, consideração, indiferença, desinteresse, descaso, frustração, antipatia e desconfiança. Conforme esses sentimentos, apoiam ou rejeitam ideias e argumentos alheios, e se dispõem, mais ou menos, a se aliar e a cooperar com outros. Buscam-se mais dados, menos para melhorar a qualidade da decisão e mais para reforçar o sentimento de segurança.

Tarefas do Dirigente Contemporâneo

O dirigente contemporâneo enfrenta um cotidiano variado e de intensas pressões – mesclam-se tarefas de longo prazo com a solução de problemas prementes, análises de tecnologia emergente com o corte de custos em tarefas corriqueiras e reformulação orçamentária com pequenos problemas de fluxo de caixa.
Na execução dessas tarefas, o dirigente...

    recebe pessoas;
    participa de reuniões ou as conduz;
    fala ao telefone;
    lê relatórios e redige documentos;
    supervisiona trabalhos e resultados;
    solicita, analisa dados e emite diretrizes;
    mantém contatos informais;
    busca informações em conversas ao pé do ouvido;
    lê e-mails e os responde;
    participa de conference calls;
    enfrenta pequenos conflitos;
    dita ou escreve cartas e bilhetes;
    planeja agenda, viaja...

Para Mintzberg, os dirigentes gastam a maior parte do tempo frequentando e conduzindo reuniões, em que discutem um conjunto de problemas, passando para novas reuniões, encontrando outros desafios, e realizando um trabalho variado e intercalado por interrupções diversas.


Ilogicidade e Intuição no Processo Decisório

No primeiro caso, vale ressaltar que as pessoas julgam suas decisões e opiniões comparando-as com as dos demais, valorizam a própria maneira de pensar e têm dificuldade de reconhecer suas limitações. Ao tentarem compreender decisões erradas de outros, as pessoas atribuem-nas a fatores de personalidade. No entanto, ao explicarem seus próprios erros, atribuem a si mesmas as dificuldades do contexto em que estão inseridas. Somente quando se trata do outro, a personalidade é vista como causa de decisões inadequadas. No caso dos relacionamentos, há conclusões importantes sobre a forma pela qual o desempenho humano normal e solitário muda diante da presença de outras pessoas. Os decisores são influenciados por suas interações sociais e pelo modo como são avaliados.

Scott Plous relembra os primórdios da Psicologia Social – como a presença física de outra pessoa influencia decisões. Na simples presença de outros, a decisão tende a ser melhorada quando as pessoas dominam o tema.No caso contrário, isto é, quando faltam habilidades e domínio do tema, a decisão piora. Para Thomas Henchy e David Glass, o mesmo se passaria na ausência de um outro, quando, no entanto, houvesse uma avaliação a distância.


Teoria dos Jogos

A teoria dos jogos adota a perspectiva do indivíduo calculista e, dessa forma, inclui o outro no processo de decisão; explica a incerteza não pela variação de fatores incontroláveis, mas pelas intenções dos outros. Toma-se a decisão após a elaboração de um plano que especifica as possíveis escolhas dos jogadores em cada situação específica. A teoria dos jogos baseia-se na crença do poder da mente e da inteligência humana – jogadores e adversários inteligentes buscam danos e vitórias, o que leva a uma estratégia de equilíbrio. Para cada movimento decisório, a pessoa – jogador ou ator – deve pensar antes o que os outros pensam. A decisão estratégica se assemelharia a um jogo de xadrez, em que atores racionais competem e condicionam intenções, possibilidades e desejos de um outro. 
Cada um dos jogadores dispõe de um número finito de opções e jogadas; possuem informações completas porque cada jogador conhece suas possibilidades e as de seus oponentes; são perfeitamente conscientes da importância dos ganhos e das perdas relativas a cada opção, conforme a escala de valores do jogador e de seu adversário. Por princípio, cada jogador deseja obter o maior ganho possível e reduzir ao máximo o de seus adversários. Portanto, trata-se de um jogo de soma nula, isto é, a soma dos ganhos de um jogador é igual à soma das perdas do outro. Aprender a evitar perder é tão importante quanto aprender a ganhar. A estratégia inteligente se traduz em tentar adivinhar o que o adversário fará e não revelar as próprias intenções.Nesse jogo, negociamos durante todo o processo – cedendo, arriscando, ganhando ou perdendo, chegamos a um resultado bom para uns, ruim para outros.




Isso é legal quando se trata de um JOGO. Mas quando estamos falando em sobrevivência humana?

Métodos de Decisão

A maioria dos métodos de decisão constitui-se em formas de procurar razões para justificar escolhas. Esses métodos originam-se de um misto de três fatores...
intenções estratégicas
Intenções construídas a partir de desejos, sonhos e motivações pessoais.
valores
Crenças e princípios morais que norteiam e cerceiam o comportamento pessoal.
percepções sobre o contexto
Sinalizações externas ou imposições ambientais que parecem exigir uma nova opção administrativa.

Processo Decisório

Como construção biológica, a mente humana parece ter sido desenhada para resolver questões simples de sobrevivência. Em princípio, as pessoas possuem estruturas de referência, compreensíveis e manejáveis, para facilitar as decisões de seu cotidiano. Com a memória de poucos fatos e dados, além de algumas análises – referenciadas na experiência e até em dogmas transcendentais –, as pessoas respondem às apreensões e aos problemas da vida. As decisões administrativas se referem a problemas mais complexos, exigem maior quantidade de informações, envolvem maior número de pessoas e geram mais impacto na comunidade. Nesse tipo de decisão, a própria caracterização do problema escapa às possibilidades normais do senso comum. Uma decisão é uma opção clara pela prática de algo diferente, pela tomada de um novo curso de ação. Ela impõe uma escolha, gera uma possibilidade de mudança.


Friday, January 06, 2012

O Sistema

“Quais perguntas você já fez sobre nosso sistema atual? Sabemos que o sistema monetário se sustenta em acordos fundamentados na imaginação, que se autolimita através do uso do dinheiro (embora ele já não tenha mais qualquer relevância hoje) e que mantém uma constante desigualdade entre as pessoas, criando classes sociais (definidas por funções, grau de instrução, poder de compra, etc.), o que leva diretamente a um cenário com problemas. Para podermos projetar um outro sistema, outra organização social, devemos criar relações com o que encontramos hoje. Sendo assim, não se esqueça: neste sistema você não tem poder de participação e escolha. Mesmo se você optar por não participar dele, é quase impossível obter sua comida para sobreviver, por exemplo. O mesmo acontece com o acesso ao conforto, informação e todos os outros recursos necessários. O sistema monetário se sustenta profundamente de imaginação. Pense nos documentos que criam a sua identidade. Eles são apenas papéis, e são muito fáceis de se replicar. Como confiar em dinheiro, esta invenção? Há muitas pessoas neste planeta que reproduzem esses papéis e os usam como sendo valiosos. E você tem que trabalhar para obter esta fantasia. Todos os dias, milhões de documentos são enviados, milhares de discussões e lutas acontecem para criar estes valores artificiais. A ilegalidade, em termos do sistema monetário, se perpetua. Como você pode se sentir seguro em uma sociedade baseada na propriedade? Você se vê obrigado a cuidar de suas propriedades, o que é inevitável em uma sociedade desigual em sua própria fundação. Como não ter medo quando há tanta gente sem nada nesse sistema? É uma piada. Pessoas sem-teto, como não ter medo deles? Quem não tem nada a perder, pode até matar para obter alimentos, como qualquer animal selvagem. Como andar na rua sabendo que existem milhares, milhões de pessoas, que não têm comida para sobreviver? Ou, como você aceita que pessoas de sua própria espécie estejam passando fome? Como você passa por essas pessoas e permanece indiferente? Perceba isto: uma prisão, que não faz absolutamente nada de construtivo para a sociedade, oferece uma cama, alimentação diária e um teto. Algumas até têm programas especiais de lazer para os detentos. Já os desabrigados precisam ‘caçar’ para comer, e eles não têm um abrigo. Nem ao menos camas. Perceba isto. Como manter a calma quando o sistema de justiça se baseia em uma linguagem sujeita a interpretação? Tudo que você diz pode ser interpretado. Como você pode se sentir seguro sendo obediente diante à autoridades com base apenas em uniformes?
Lembre-se, o sistema monetário é um sistema superficial. Como você pode confiar nos alimentos oferecidos pelo sistema quando estes são produzidos por empresas que precisam lucrar? Considere os métodos de publicidade, que fazem você comprar produtos de baixa qualidade através de mentiras. Por falar nisso, o que você pensa sobre a publicidade, que tira proveito do seu subconsciente, fazendo com que você se torne um consumidor mais prolífico? Ou que fazem testes em crianças para saber o que vender no futuro? Como pode funcionar um sistema monetário se as pessoas não são motivadas por dinheiro? O que você acha de um sistema que ignora os recursos do planeta, não considera a capacidade de carga da Terra e continua a usar petróleo para gerar energia, mesmo que haja tantas fontes renováveis que podem nos sustentar nos próximos mil anos ou mais? Como você pode se sentir livre em uma sociedade com tantas leis? E sabendo que as leis não resolvem problemas, apenas punem. O sistema de justiça não leva a lugar algum. Assim, você não vai nunca se livrar dessas leis, pelo contrário, eles vão se multiplicar. O que você acha sobre o fato de que produtos de baixa qualidade são produzidos intencionalmente, apenas para sustentar o mercado? Você não se sente como o alvo de piadas? Você não se sente humilhado? Sua saúde está em perigo em tal sistema que exige dinheiro por eventuais remédios e tratamentos. E se você não tiver dinheiro? E se ele não for o suficiente? Agora entendemos melhor como tudo funciona, é chocante saber que você pode morrer enquanto que as soluções para seu tratamento existem. Você pode morrer simplesmente por não possuir alguns documentos e papéis sem qualquer valor real. Como você pode confiar no sistema de saúde quando ele não passa de um mero negócio comercial? Você não tem medo disso? Você não se sente ofendido por ter que aprender um idioma velho e ineficiente? Um que você só pode compartilhar com algumas poucas pessoas. Isso porque você nasceu em uma parte do planeta chamado país. País, definido por quem? Você não acha ridículo que as pessoas ainda são separadas por coisas como nacionalidade, e que não somos reconhecidos pelos nossos verdadeiros valores como espécie? Por que você aceita políticos? Seus trabalhos são fundamentados na corrupção. Por que você deixa sua vida ser decidida pelas mãos de outras pessoas? Você não pode cuidar de si mesmo? Você aceita que outros decidam por você? Você tem que pagar por comida e água! Esses são recursos necessários para sobreviver, ninguém é dono deles. Por que você deveria pagar só porque nasceu no planeta Terra? Como todo precisam se beneficiar a custa dos outros, e a maioria das pessoas está em posição de desvantagem, haverá sempre cenários com ladrões e policiais. Sendo assim, sempre haverá pessoas que tentarão obter bens e serviços por qualquer meio possível e outros que obedecerão as regras sociais. Porque tudo aqui é baseado em obtenção de renda e na promoção de um sentimento de propriedade. Como você pode se sentir seguro sabendo que sempre haverá pessoas obrigadas a tirar proveito dos outros, e talvez de você? Você não acha caótico um sistema em que a maioria das pessoas confia mais em filmes do que em ciência? Que pessoas tomam decisões importantes a partir de filmes como O Exterminador do Futuro ou ET? O que você acha de um sistema que produz bilhões de objetos decorativos quando centenas de milhares de pessoas sofrem diariamente de fome e outras centenas de milhares não têm uma moradia? O que você acha sobre o fato de que entre você e as tecnologias atualmente possíveis há uma lacuna enorme? Aliás, você sabe como funciona uma geladeira? Como funciona um celular? Você sabe enumerar cinco órgãos internos do seu corpo? Você sabe como eles funcionam? O que você realmente sabe? Ou você é apenas um consumidor? Você nunca se perguntou porque você junta tantos objetos, mesmo que estes objetos tornem-se obsoletos no próximo ano ou no próximo mês? Do que se trata toda esta corrida? Você não está cansado? Não preocupa você de que a beleza é definida, no sistema monetário, a umas poucas categorias de formas humanas? E se seu filho tiver uma deficiência de nascença? E se ele for gordo ou ter um nariz grande, ou qualquer outra anormalidade para esta normalidade do sistema? Como ele vai lidar com isto se sabemos quão um ser humano é influenciado pelo ambiente? E se você sofrer um acidente? Como você vai lidar com isso? Não o preocupa o fato de que o mundo, as nações, tem exércitos e armas de destruição em massa? Não o preocupa o fato de que as guerras, não só não resolvem nada, mas representam o maior negócio do mundo, e que, por isso, elas nunca vão acabar? Você não se sente confuso com tantos comerciais? Em qual confiar? Qual a sua opinião sobre um sistema que vende sorte? Você não se questiona porque este dinheiro não é usado para ajudar os mais pobres? Você não se pergunta porque tanta gente famosa tem tanto e você não tem nada? Você não acha injusto responsabilizar isto à família em que você nasceu? Você não fica assustado com o fato de que, no sistema monetário, o problema do envelhecimento não recebe atenção? Pense nisso, mesmo que os tratamentos existam, você não irá beneficiar-se deles. Somente os ricos serão beneficiados. Você não se sente ofendido de que algumas pessoas ganham muito dinheiro só porque possuem um bom aspecto, nas normas do sistema monetário? Você não está cansado de ouvir dos outros o que vestir? Você não está cansado das mentiras dos políticos? Eles deveriam organizar melhor a sociedade, se pudessem fazer isto. De outra forma, qual suas finalidades? Não assusta você uma sociedade que aloca orçamentos, limitando as pesquisas científicas? Com tanto desenvolvimento tecnológico disponível, por que as pessoas estão ficando em condições cada vez piores, com cada vez menos conforto? A automação está substituindo quase todos os empregos e, para conseguir comida, você precisa trabalhar para o sistema monetário. Você precisa ter um emprego. O que está se tornando cada vez mais difícil. Atualmente, as impressoras 3D e outras tecnologias, podem criar ouro e diamantes, que são considerados materiais preciosos no sistema monetário. Muitos escondem essas tecnologias. Estarão eles com medo de que ouro e diamantes percam seus valores? E alguém se quer pergunta por que esses materiais são considerados valiosos? Por que você tem um emprego que odeia? O que você acha de uma sociedade que promove a venda de cigarros, esses palitos de câncer? Ou álcool? Por que você precisa de álcool? Você não pode encontrar felicidade sem ele? O que há nessa sociedade que dissemina tantas formas de depressão? Você não se sente triste em ficar na frente da TV observando os outros falando sobre suas vidas? E eles são pagos para fazer isso. Você precisa fazer perguntas como essas.”

Trabalho

“Você já percebeu que maravilha que é ser artista? Um músico, por exemplo, faz seu trabalho, toca sua música no palco e depois todo mundo o aplaude. As pessoas gostam de seu trabalho. Já um bancário, um motorista, um garçom e outros, a história é diferente. Esses aí podem fazer um trabalho bem feito, mas mesmo assim, no fim do expediente, nunca tem uma multidão aplaudindo a pessoa”.

Debate

“Debate é uma forma de arte. Trata-se sobre a vitória de argumentos. Não é sobre a descoberta da verdade. Existem certas regras e procedimentos para o debate que simplesmente não têm nada a ver com o estabelecimento de fatos.”

Leis

Criamos leis com uma esperança ingênua (se não estúpida) de que estamos solucionando alguma coisa. O fato é que elas não passam de remendos em problemas cujas origens são negligenciadas.

Principais barreiras que inibem o comportamento independente dos integrantes do grupo

(1) Risco de desaprovação por parte de outros integrantes do grupo

(2) Falta de alternativas percebidas

(3) Medo de prejudicar as operações do grupo

(4) Falta de comunicação entre os integrantes do grupo

(5) Nenhum senso de responsabilidade pelos resultados do grupo

(6) Uma sensação de impotência

“Todas estas barreiras ao comportamento independente servem para aumentar a conformidade dentro do grupo. Se várias delas estiverem agindo simultaneamente, aumenta ainda mais a probabilidade de conformidade.”

Civilização global

“Nós organizamos uma civilização global em que os elementos mais cruciais - o transporte, comunicações e todas as outras indústrias: agricultura, medicina, educação, entretenimento, proteção do ambiente, e até mesmo o elemento-chave da instituição democrática do voto - dependem profundamente da ciência e da tecnologia. Também organizamos as coisas de um modo que quase ninguém entende ciência e tecnologia. Esta é uma receita para o desastre. Podemos conviver com isso por um tempo, mas cedo ou tarde essa mistura inflamável de ignorância e poder vai explodir na nossa cara.”

Carl Sagan

Decisões

A mente política subjetiva é uma consequência inevitável da escassez e estamos totalmente à mercê dessa mentalidade.


Big Data: a nova fronteira da inovação

No dia a dia, a sociedade gera cerca de 15 petabytes de informações sobre as suas operações comerciais e financeiras, bem como sobre clientes e fornecedores. Um volume impressionante de dados também circula nas mídias sociais e nos dispositivos móveis. Outro volume, tão impressionante quanto, é gerado pelo número cada vez maior de sensores e outros equipamentos embutidos no mundo físico, como rodovias, automóveis, aeronaves, máquinas robóticas, entre outros. Um único segundo de vídeo em alta definição gera 2.000 vezes mais bytes que uma página de texto. Capturar, manusear e analisar esse imenso volume de dados é um grande desafio.

Aí é que entra um assunto que começa a despertar atenção: o chamado Big Data. O termo se refere aos bancos de dados de tamanho significativamente maior que os que usualmente conhecemos. Além disso, as tecnologias atuais não se mostram muito adequadas para manuseá-los. É claro que é uma definição bastante subjetiva e móvel, pois um certo tamanho considerado grande pode se tornar pequeno em poucos anos. Hoje, os nossos discos backup em casa trabalham com o volume em terabyte. Os grandes bancos de dados já estão na escala dos petabytes.

Tratar analiticamente esses dados pode gerar grandes benefícios para a sociedade e para as empresas. Recentemente, a McKinsey Global Institute publicou um relatório muito interessante sobre o potencial econômico do uso do Big data, chamado de “Big Data: The Next frontier for innovation, competition and productivity” que pode ser acessado aqui.

O Big Data já se espalha por todos os setores da economia. Um estudo mostrou que em 2009 cada empresa americana com mais de mil funcionários armazenava, em média, mais do que 200 terabytes de dados. E, em alguns setores, o volume médio chegava a um petabyte.

O uso de Big Data já começa a se mostrar como um fator diferenciador no cenário de negócios. Alguns casos citados no relatório da McKinsey mostram que algumas empresas conseguiram substanciais vantagens competitivas explorando de forma analítica e em tempo hábil um imenso volume de dados. O Big Data trabalha duas palavras-chave: uma é volume (são bancos de dados de grandes volumes) e a outra é velocidade (o manuseio e o tratamento analítico têm que ser feito muito rapidamente. Em alguns casos, até mesmo em tempo real). Isso se dá pela abrangência de dados que podem ser manuseados. Um Data Warehouse tradicional acumula dados obtidos dos sistemas transacionais como os ERP. Esses sistemas registram as operações efetuadas pelas empresas, como uma venda, por exemplo. Mas eles não registram informações sobre transações que não ocorreram, ainda que de algum modo estejam refletidas nas discussões sobre a empresa e seus produtos nas mídias sociais. A empresa também pode registrar diversas informações com a digitalização das conversas mantidas pelos clientes com os call centers e pelas imagens do movimento nas lojas registradas em vídeo. Essas informações, geralmente não estruturadas, já estão disponíveis, e o que o conceito de Big Data faz é integrá-las de forma a gerar um volume mais abrangente de informações, que permita à empresa tomar decisões cada vez mais baseadas em fatos e não apenas em amostragens e intuição.

Claro que ainda existem grandes desafios pela frente. Um deles é a tecnologia para manusear rapidamente esse imenso volume de dados. Existem algumas tecnologias orientadas a tratar volumes muito grandes, como Hadoop e os sistemas de bancos de dados específicos, como o Cassandra - sistema Open Source utilizado hoje pelo Facebook, pelo Twitter e pelo Reddit, que precisam tratar com muita velocidade imensos volumes de dados de forma distribuída. Seu maior ambiente operacional lida mais de 100 terabytes em um cluster de 150 servidores. Outra tecnologia interessante é um appliance voltado a tratar grandes bases de dados, como a Netezza, recentemente adquirida pela IBM.

Outra tecnologia que tem muito espaço para crescer no área de Big Data é denominada stream computing. A IBM recentemente anunciou o InfoSphere Streams, baseado em um projeto de pesquisas da IBM Research, chamado de System S. O paper do então System S pode ser visto neste link (pdf).

A ideia de stream computing traz um novo paradigma, além de ser fantástica. No modelo de data mining tradicional, uma empresa filtra dados dos seus vários sistemas e, após criar um data warehouse, dispara “queries”. Na prática, faz-se garimpagem em cima de dados estáticos, que não refletem o momento, mas sim o contexto de horas, dias ou mesmo semanas atrás. Com o stream computing, essa garimpagem é efetuada em tempo real. Em vez de disparar queries em cima de uma base de dados estática, coloca-se uma corrente contínua de dados (streaming data) atravessando um conjunto de queries. Podemos pensar em inúmeras aplicações, sejam elas em finanças, saúde e até mesmo manufatura. Vamos ver este último exemplo: um projeto em desenvolvimento com uma empresa de fabricação de semicondutores monitora em tempo real o processo de detecção e classificação de falhas. Com o stream computing, as falhas nos chips sendo fabricados são detectadas em minutos, e não horas, ou mesmo semanas. Os wafers defeituosos podem ser reprocessados e, mais importante ainda, pode-se fazer ajustes em tempo real nos próprios processos de fabricação.

Do ponto de vista arquitetural, o stream processing é uma evolução do paradigma inventado na IBM pelo System R nos anos 70 e 80, no qual o R indicava "relacional", ou bancos de dados relacionais, em que o objetivo era coletar os dados num banco e usar queries para processá-los mais tarde.

A principal mudança conceitual proposta pelo InfoSphere Streams está na ideia de se processar os dados à medida que ele são gerados. Um exemplo são as transações de cartões de crédito criadas nos pontos de venda com o intuito de, por exemplo, bloquear transações classificadas como fraudulentas em tempo real.

Naturalmente, a quantidade crescente de dados disponíveis em tempo real (streams de dados) vem aumentando rapidamente. No mercado financeiro transacionado pelas bolsas de valores, já atingimos a marca de mais de um milhão de transações por segundo. Portanto, o modelo de construção de aplicações para processamento de dados dessa natureza também tem que evoluir de modo que se possa acomodar tanto a quantidade, quanto a natureza desses dados, assim como a distribuição da carga de trabalho associada aos sofisticados algoritmos necessários para a análise e classificação desses dados.

Está claro que novas oportunidades de negócios são possíveis, devido à capacidade de processamento das informações em tempo real de dados disponíveis de sensores de localização, como etiquetas de rádio-frequência (RFID), de GPS disponível em telefones celulares, de sensores em carros, entre outros. Enfim, o potencial é quase inesgotável.

Além das tecnologias de tratamento analítico de dados, são necessárias evoluções significativas na maneira de se visualizar os dados. É um campo que tem demandado muita pesquisa. Existem resultados interessantes como “tag cloud”,  clustergramas (pdf), History Flow e Spatial Information Flow, e um belo exemplo pode se encontrado aqui.

Mas temos outros desafios além da tecnologia: a escassez de profissionais qualificados para tratar analiticamente as informações geradas por essas imensas bases de dados. Um artigo interessante, que foi publicado recentemente pelo Wall Street Journal - edição brasileira - aponta esse problema. O artigo “MBAs agora preparam mineiros de dados” pode ser acessado por este link.

O artigo diz que diante do fluxo crescente de dados da internet e outras fontes eletrônicas, muitas empresas começaram a procurar gerentes que saibam interpretar os números usando uma prática em expansão: a análise de dados, também conhecida como inteligência empresarial. Mas encontrar profissionais qualificados tem se mostrado difícil. Em razão disso, nos próximos meses várias faculdades americanas, como a Faculdade de Pós-Graduação em Administração da Universidade Fordham e a Faculdade de Administração Kelley, da Universidade de Indiana, oferecerão disciplinas eletivas e cursos de extensão e mestrados em análise de dados; outros cursos e programas do tipo foram lançados no ano passado.

A IBM, que desde 2005 já investiu mais de US$ 14 bilhões para comprar empresas de análise de dados, como a Coremetrics e a Netezza Corp., criou uma parceria com mais de 200 faculdades americanas, incluindo a Fordham, para oferecer treinamento e cursos nesse segmento. A análise de dados já foi considerada tarefa de especialistas em matemática, ciência e tecnologia da informação (TI), mas diante da enxurrada de dados da internet e de outras fontes, as empresas demandam agora profissionais capazes tanto de analisar informações, como também de ajudar as empresas a resolver problemas e criar estratégias. É uma boa oportunidade profissional.

Estratégia do Oceano Azul

“As empresas tentam superar suas rivais para abocanhar maior fatia da demanda existente. À medida que o espaço de mercado fica cada vez mais apinhado, as perspectivas de lucro e de crescimento ficam cada vez menores. Os produtos se transformam em commodities e a „briga de foice‟ ensangüenta as águas, dando origem aos oceanos vermelhos. Os oceanos azuis, em contraste, se caracterizam por espaços de mercado inexplorados, pela criação de demanda e pelo crescimento altamente lucrativo. Embora alguns oceanos azuis sejam desbravados bem além das atuais fronteiras setoriais, a maioria se desenvolve dentro dos oceanos vermelhos, mediante a expansão das fronteiras setoriais vigentes, como fez o Cirque du Suleil. Nos oceanos azuis a competição é irrelevante, pois as regras do jogo ainda não estão definidas.”


Monetarismo

“Em um sistema monetário, o principal objetivo é o lucro: manter a vantagem competitiva e a continuidade dos negócios é tudo o que importa. Os problemas sociais e de saúde que surgem do desemprego em massa das pessoas que se tornaram obsoletas pela automação são considerados irrelevantes, se até mesmo forem considerados. Qualquer necessidade social que possa ser satisfeita é secundária perante a aquisição de lucro para o negócio. Se a lucratividade for insuficiente, o serviço será fechado. Tudo está subordinado ao aumento da margem de lucro para os acionistas. Não é do interesse de uma economia monetária se comprometer com a produção de bens e serviços para melhorar a vida das pessoas [...] Todos os sistemas econômicos do mundo - o socialismo, o comunismo, e até mesmo o nosso capitalismo de livre iniciativa - perpetuam estratificação social, elitismo, o nacionalismo e o racismo, baseados principalmente na disparidade econômica. Enquanto um sistema social usar o dinheiro ou a troca, povos e nações buscarão vantagens diferenciais através da manutenção de suas economias competitivas ou intervenção militar.”
 
Jacque Fresco


O dinheiro não possui nenhuma relação com a realidade

“Enquanto livros sobre economia afirmam que pessoas e empresas competem por mercado e recursos, eu afirmo que na realidade eles competem por dinheiro - usando o mercado e recursos para tal. [...] a ganância e a competição não são resultados de um temperamento humano imutável [...] a ambição e o medo da escassez estão de fato sendo continuamente criados e ampliados como resultado direto do tipo de moeda que usamos. Por exemplo, nós podemos produzir mais do que o bastante para alimentar a todos, e definitivamente há trabalho o suficiente para todos no mundo, mas claramente não existe dinheiro suficiente para pagar por tudo isso. A escassez está em nossas moedas nacionais. Na realidade, o papel do banco central é criar e manter a escassez monetária. A conseqüência direta é que temos de lutar uns com os outros para sobrevivermos.”

Bernard Lietaer


Lucro

“Na cultura atual do lucro, nós não produzimos bens baseados nas necessidades humanas. Nós não produzimos casas baseados nas necessidades da população. Não produzimos comida baseados unicamente pela demanda, nem praticamos medicina exclusivamente para curar doenças. A maior motivação da indústria é o lucro.”

Palavras do cientista social, Jacque Fresco

As Cinco Forças de Porter


Thursday, January 05, 2012

Constituição Federal Brasileira de 1988. Artigo 7º

“São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais: [...] salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;”

Onde Estamos?


Uma Opinião Sobre Jogos


Homem Aranha - Novo Filme









Analogia Poética - TZMBR

Há uma sala fechada com 7 bilhões de humanos. Há uma enorme torneira vazando água incessantemente. O piso molhado é o sintoma da situação, a causa é a torneira em si. A solução é fechá-la. Até este momento todos os humanos estão ocupados em apenas enxugar o chão. Mas como a causa é ignorada, os sintomas são incessantes.

Com uma mudança de perspectiva, progressivamente algumas pessoas colocam uma de suas mãos na torneira. Enquanto esperam pelos demais fazer o mesmo, continuam agindo nos sintomas, mas cientes da causa. A torneira é muito dura. Apesar do esforço de algumas mãos, ela não cede. Pelo exemplo da nova postura, aqueles que ainda não haviam se dado conta do que faziam passam a imitar o ato. Há cada vez mais mãos na torneira.

A massa crítica é o suficiente para fazer ceder. Progressivamente a água começa a jorrar em menor quantidade. O grande barulho dos mecanismos da torneira até então nunca usados chamam a atenção dos demais. A água em menor quantidade permite um alívio no esforço coletivo. Cada vez mais pessoas colocam suas mãos e todos juntos criam uma força global para fechar a torneira. A cura foi tornada real.