Wednesday, March 14, 2012

SHIKIDA, Cláudio Djissey Honestidade Acadêmica e Plágio, 27.06.2005

RESENHA
 
Em um artigo simples e direto, Cláudio Djissey aborda um assunto relacionado a um comportamento extremamente valorizado em várias culturas, mas que infelizmente aqui no Brasil, percebemos que a valorização teórica não condiz em geral com a prática. Vamos abordar alguns pontos citados pelo autor

1.  O estudante não deve apresentar um trabalho que não seja uma criação original sua;
2.  O estudante não deve buscar meios fraudulentos de ser aprovado nas disciplinas do curso;
3.  O estudante deve recusar participar de arranjos ilegais e fraudulentos de outros estudantes que resultem em fraude acadêmica;
4.  O estudante não deve jamais, de forma alguma, violar o código de integridade acadêmica da faculdade.

São exemplos de conduta que desrespeitam estas normas :

            i. O uso ou a tentativa de uso de materiais não autorizados, informações ou ajudas de outros indivíduos não autorizados em avaliações acadêmicas.
            ii. Fabricação de dados.
            iii. Plágio.

O pontos 1, 2, 3,4 (i) (ii) podem ser reduzidos à uma palavra: caráter. Vamos nos ater ao ponto 4 (iii) Plágio, que o autor aborda juntamente com algumas dicas para evitá-lo, intencionalmente ou acidentalmente: cópia integral do texto, mistura de textos, transformar trechos do texto em rodapé, transformar tabelas de um texto em gráfico e paráfrase. Como o próprio autor cita, esses sintomas podem ser identificados com uma técnica de checagem aleatória em mecanismos de buscas. Mas somente identificar os sintomas e punir o infrator não é o suficiente. Temos que analisar a causa. Uma primeira hipótese seria analisar se os sintomas são oriundos de fatores internos (como caráter) ou fatores externos (cultura, qualidade do ensino e pressões por respostas rápidas). Vamos analisar o fator interno: caráter. O que é caráter? Segundo o dicionário [http://www.dicio.com.br/carater/] Caráter é um conjunto de qualidades (boas ou más) que distinguem (uma pessoa, um povo). Mas esse conjunto de qualidades é algo como um software embarcado contido em nosso hardware (cérebro)? Ou nos foi programado através do tempo? Não sei. Tenho mais perguntas do que respostas. Deixo o seguinte pensamento plagiando o engenheiro social Jacque Fresco: “Quanto de você é você mesmo?”.


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