RESENHA
Em um artigo simples e
direto, Cláudio Djissey aborda um assunto relacionado a um comportamento
extremamente valorizado em várias culturas, mas que infelizmente aqui no
Brasil, percebemos que a valorização teórica não condiz em geral com a prática.
Vamos abordar alguns pontos citados pelo autor
1.
O
estudante não deve apresentar um trabalho que não seja uma criação original
sua;
2.
O
estudante não deve buscar meios fraudulentos de ser aprovado nas disciplinas do
curso;
3.
O
estudante deve recusar participar de arranjos ilegais e fraudulentos de outros
estudantes que resultem em fraude acadêmica;
4.
O
estudante não deve jamais, de forma alguma, violar o código de integridade
acadêmica da faculdade.
São exemplos de conduta
que desrespeitam estas normas :
i. O uso ou a tentativa de uso de materiais não
autorizados, informações ou ajudas de outros indivíduos não autorizados em
avaliações acadêmicas.
ii. Fabricação de dados.
iii. Plágio.
O pontos 1, 2, 3,4 (i)
(ii) podem ser reduzidos à uma palavra: caráter. Vamos nos ater ao ponto 4
(iii) Plágio, que o autor aborda juntamente com algumas dicas para evitá-lo,
intencionalmente ou acidentalmente: cópia integral do texto, mistura de textos,
transformar trechos do texto em rodapé, transformar tabelas de um texto em
gráfico e paráfrase. Como o próprio autor cita, esses sintomas podem ser
identificados com uma técnica de checagem aleatória em mecanismos de buscas.
Mas somente identificar os sintomas e punir o infrator não é o suficiente.
Temos que analisar a causa. Uma primeira hipótese seria analisar se os sintomas
são oriundos de fatores internos (como caráter) ou fatores externos (cultura,
qualidade do ensino e pressões por respostas rápidas). Vamos analisar o fator
interno: caráter. O que é caráter? Segundo o dicionário
[http://www.dicio.com.br/carater/] Caráter é um conjunto de qualidades (boas ou
más) que distinguem (uma pessoa, um povo). Mas esse conjunto de
qualidades é algo como um software embarcado contido em nosso hardware
(cérebro)? Ou nos foi programado através do tempo? Não sei. Tenho mais
perguntas do que respostas. Deixo o seguinte pensamento plagiando o engenheiro
social Jacque Fresco: “Quanto de você é você mesmo?”.
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