O livro 3 da terceira versão da Biblioteca ITIL aborda a 
Transição de Serviços e todos os seus processos e atividades correlatas.
 O correto gerenciamento da transição de serviços agrega bastante valor 
ao negócio. Alguns exemplos:
- Reduz os riscos e impactos “não previstos’;
 - Reduz a diferença: “estimado” versus “executado”;
 - Adequa os serviços aos seus propósitos e utilização.
 
Além destes exemplos algumas práticas abordadas nesta disciplina também contribuem para este objetivo. Dentre elas:
- Planejamento e suporte proativos à transição de serviços;
 - Integração do planejamento para as diversas transições de serviços;
 - Padronização das atividades de transição;
 - Garante a integridade das configurações envolvidas nos processos de transição;
 - Possibilita a tomada de decisões efetivas;
 - Garante que os novos/modificados serviços:
- Sejam testados,
 - Sejam disponíveis, gerenciáveis e de menor custo.
 
 
Apesar de todos os benefícios obtidos de sua aplicação, um componente
 importantíssimo deve ser tratado de forma bastante cuidadosa dentro da 
Transição de Serviços: o fator humano. Para gerenciar qualquer mudança e
 seus efeitos sobre um indivíduo, a compreensão do “ABC do Comportamento
 Humano” é bastante útil. Este termo é uma abreviação (dos termos em 
inglês) dos três maiores componentes do comportamento humano:
- Attitude (Atitude)
 - Behavior (Comportamento)
 - Consequences (Consequências)
 
Qualquer pessoa que acompanhe o desenvolvimento de uma criança sabe 
como é difícil mudar qualquer atitude inerente ao ser humano. Nenhuma 
atitude ou comportamento pode ser diretamente afetado por outros 
indivíduos, a não ser nós mesmos. Entretanto, nos negócios, as 
conseqüências de comportamentos individuais podem ser diretamente 
trabalhadas por seus respectivos gerentes.
Quando se altera a conseqüência de algo para um indivíduo, suas 
atitudes também mudam. Quando se alteram atitudes, comportamentos também
 mudam. Quando comportamentos mudam, isto afeta diretamente algumas 
conseqüências. Este é o ciclo do comportamento humano que, quando 
compreendido pelos gestores, se torna uma ferramenta útil no ajuste de 
indivíduos à mudanças.
Características de personalidade facilmente identificáveis surgem 
durante a implementação de mudanças em sistemas computacionais. Deve-se 
observar que estas características de personalidade são transitórias. É 
responsabilidade dos gestores auxiliar seus funcionários na tentativa de
 superação destas reações negativas às mudanças.
Nos estágios iniciais de um processo de mudança, os indivíduos 
geralmente demonstram um certo desinteresse ao novo cenário proposto. 
Este desinteresse é demonstrado através de um sentimento de resistência à
 mudança e pode ser interno ou externo por natureza. Exemplos de 
resistências mais comuns:
- Isto não se aplica ao meu trabalho;
 - Isto é muito complicado;
 - Isto é muito caro;
 - Isto não é produtivo;
 - Nós nunca fizemos desta maneira antes;
 - Estou muito ocupado trabalhando para pensar em como fazer meu trabalho melhor;
 - Estou muito velho para aprender novas coisas;
 - Nós tentamos isto anteriormente e não deu certo;
 - Isto não é aplicado ao nosso ramo de negócios;
 - Isto se aplica ao trabalho dos outros, não ao meu.
 
O período de tempo exigido para um comportamento individual retornar 
ao seu normal é referido como “Ciclo de mudança”. Existem quatro fases 
em um ciclo de mudança:
- Otimismo mal informado;
 - Pessimismo informado;
 - Fugas internas ou externas;
 - Otimismo informado.
 
Otimismo mal informado
Um breve período de euforia ocorre quando os indivíduos tomam contato
 pela primeira vez com um processo de mudança em progresso. Esta euforia
 pode resultar em um incremento de produtividade.
Pessimismo bem informado
À medida que os indivíduos conhecem mais sobre a mudança, ocorrem 
resistências. Esta resistência é diretamente proporcional aos seus 
conhecimentos sobre como esta mudança impactará suas atividades.
Resistências internas ou externas
Indivíduos que expressam externamente suas resitências são 
normalmente líderes informais.  Eles são dispostos a assumir abertamente
 uma posição verbal e formal, buscar seguidores e liderar outros em suas
 revoltas contra as mudanças.
Indivíduos que não expressam suas resistências são mais suscetíveis 
ao poder do líder informal. Dois dois comportamentos, este é o mais 
difícil de ser identificado. Eles não expressam seus descontentamentos. 
Para se prevenir de uma revolta dos líderes informais, os gestores devem
 tomar ações corretivas para desencorajar este tipo de comportamento.
Otimismo bem informado
Indivíduos que alcançam esta fase encontram-se no lado do declive na 
curva de resistência. Eles estão conscientes  dos impactos inerentes à 
mudança, mas são capazes de enfrentar o processo de mudança devido ao 
seus conhecimentos a cerca do mesmo.
Encontrei uma figura que expressa bem a relação entre o ciclo 
emocional da mudança e a performance do processo de mudança em 
referência.
No comments:
Post a Comment