Fatos Sobre Qualidade
No mundo corporativo, a palavra qualidade é abreviada utilizando-se tão-somente a letra “Q”, e isto vale para os principais idiomas ocidentais. Em inglês, tal letra chama-se “kiú”. No alemão, espanhol e italiano, lê-se “ku”. Seria este carinhoso apelido mera coincidência?
Qualidade é, resumidamente, um baixo número de eventos de não-conformidade. Produtos ou serviços que não seguem suas respectivas especificações têm baixa qualidade. Qualidade é diferente de “grau”: tanto um Gol quanto uma Ferrari podem possuir o mesmo nível de qualidade.
Garantia e Controle de Qualidade
Peço desculpas aos conhecedores do tema, mas devo expor aqui dois conceitos básicos fundamentais para que todos possam compreender este texto: garantia de qualidade e controle de qualidade.
- Garantia de qualidade: é o processo de “melhoria contínua”. Se é processo, nunca termina. Empresas mantêm equipes dedicadas à otimização de processos que visam reduzir o número de produtos que apresentam não-conformidade.
- Controle de qualidade: é a implementação dos processos definidos pela garantia da qualidade. O controle de qualidade é aplicado diretamente ao produto ou serviço desenvolvido.
Qualidade: Go Horse vs. Burocratas
Os burocratas do PMI e de outras metodologias furadas gastam fortunas com qualidade, pois empresas que utilizam tais metodologias adotam como valor o tal “foco no cliente”. Isto é o estado-da-arte do bullshit e da estupidez, uma grande imbecilidade: o correto é focar na grana, nos acionistas, nos diretores e seus respectivos compadres e afilhados. Para isso servem as empresas. Funcionários devem ser constantemente chicoteados a fim de manter o crescente enriquecimento da casta mais alta – o resto é conversa furada.
Comparemos as abordagens do Go Horse e do PMI para um mesmo projeto fictício. A estimativa PMI de custos é mais alta, e uma das razões disso é a necessidade de embutir, no custo do projeto, o dispendioso processo de controle de qualidade. No gráfico abaixo, vemos isso claramente:
Podemos observar que o Go Horse também requer gasto com controle de qualidade, porém um gasto infinitamente menor. Como isso é possível? Mágica? Não: com Go Horse simplesmente não há equipe de controle de qualidade. Os próprios membros do time de projeto devem ser responsáveis pela qualidade. Além de ser uma abordagem muito mais barata, atribuir a responsabilidade pela qualidade sobre os ombros da equipe do projeto facilita a identificação de culpados caso algo dê errado.
Paralelamente aos custos do projeto, a turma do PMI arca com o custo da garantia de qualidade: um custo que tende ao infinito! O Go Horse não admite tal baboseira, o que torna a diferença de custos entre as duas escolas ainda mais discrepante, conforme podemos observar na figura abaixo:
Ao analisar o gráfico acima, os burocratas do PMI se regozijam, atingem o êxtase. Eles bradam que, uma vez que Go Horse não possui um processo formal de controle de qualidade, o número de defeitos será infinitamente maior, fazendo com que a empresa sofra as consequências que isso implica. Mas eles estão totalmente enganados, pois com Go Horse existe sim controle de qualidade. A diferença é que ele é feito pelo próprio cliente!
Ao receber o produto ou serviço, o cliente inicia o processo de validação. Ele inevitavelmente encontra erros, defeitos, não-conformidades, e os reporta. O time de projeto Go Horse os resolve. Isso teria de ser feito de qualquer maneira, mas o ônus de testar a entrega é do cliente!
A conclusão disso tudo é que o sucesso só pode ser atingido com Go Horse: com uma cotação mais baixa, ganhamos a conta do cliente, que paga pelo controle de qualidade assim como o faria em um projeto PMI.
Lembre-se, burocrata do PMI: o importante é ganhar a conta!
Em um dia desses encontrei um velho amigo e colega de Gerência de Projetos, cuja identidade não revelarei. Apesar de ser um grande amigo, tenho uma certa restrição quanto a este profissional: ele é um burocrata do PMI. Tomamos um café e trocamos algumas idéias sobre Gerenciamento de Projetos.
Ele me relatava a sua experiência com a utilização das tais “melhores práticas” – dizia como sua gestão era efetiva e como minimizava os custos do projeto através da aplicação do PMBOK. Obviamente eu não comprei aquele monte de baboseiras que ele dizia, e tentei argumentar – em vão – que o Go Horse é mais efetivo não apenas na redução dos custos do projeto, mas como um todo.
Ele me dizia: “Projetos Go Horse geram retrabalho, ou seja, custos imprevistos”. Dizia também: “só acredito se você me mostrar um estudo de caso”. É incrível a obsessão que esse pessoal do PMI tem por papéis, documentos e formalidades.
Tomemos um projeto qualquer como exemplo. Para a estimativa de custos, os burocratas do PMI planejam, planejam, planejam… o Go Horse, ao contrário, faz uma estimativa de custos imediata – leia o estudo Go Horse sobre Gestão de Custos.
A estimativa de custos Go Horse, via de regra, é 20% mais baixa do que uma estimativa PMI. Isso porque, no caso do PMBOK, todo o custo do overhead de planejamento está embutido no custo do projeto – incluindo a burocrática e penosa análise de riscos.
Imagine se as duas estimativas acima competem por uma conta de cliente. Obviamente o fornecedor Go Horse vence, pois ele não perdeu tempo planejando e, consequentemente, não aumentou o custo do projeto por causa disso.
Quando o projeto chega próximo ao seu final, olhamos para trás e percebemos que as coisas não saíram conforme o planejado.
Elas nunca saem, e justamente por isso o Go Horse despreza o planejamento. No caso de um projeto gerenciado com as técnicas burocráticas do PMI, o estouro de orçamento tende a ser menor do que o Go Horse: de 5 a 10%.
Com Go Horse, o estouro de orçamento é bem maior, como podemos observar na figura abaixo. Esse fato leva os malas do PMI ao êxtase. Eles dizem: “Viram como tínhamos razão? Estouraram o orçamento! Expliquem ao cliente agora!”
A questão é que, como disse o meu nobre colega burocrata do PMI, Go Horse gera retrabalho. Em síntese, todo o custo extra que vemos na figura acima é retrabalho. Agora jogamos um balde de água fria nos chatos do PMI. Dizemos a eles: “Leiam o que o Go Horse diz sobre a Gestão do Escopo!”.
Não permitimos que a equipe estoure o prazo – ao contrário, a submetemos a um estado permanente de terror, forçando-a a realizar horas extras. Ou seja, todo o retrabalho que gerou o custo extra representado na figura acima foi realizado através de horas extras.
Agora eu pergunto:
- A sua empresa paga horas extras?
- Existe alguma empresa que pague horas extras de projeto?
- Algum funcionário aceita servir de mártir, sacrificar sua carreira e chances no mercado, apenas para processar a empresa?
Nenhuma empresa esperta paga horas extras. Em um projeto Go Horse, o custo do retrabalho some como mágica!
Está provado: com Go Horse é mais barato!
Ele me relatava a sua experiência com a utilização das tais “melhores práticas” – dizia como sua gestão era efetiva e como minimizava os custos do projeto através da aplicação do PMBOK. Obviamente eu não comprei aquele monte de baboseiras que ele dizia, e tentei argumentar – em vão – que o Go Horse é mais efetivo não apenas na redução dos custos do projeto, mas como um todo.
Ele me dizia: “Projetos Go Horse geram retrabalho, ou seja, custos imprevistos”. Dizia também: “só acredito se você me mostrar um estudo de caso”. É incrível a obsessão que esse pessoal do PMI tem por papéis, documentos e formalidades.
Tomemos um projeto qualquer como exemplo. Para a estimativa de custos, os burocratas do PMI planejam, planejam, planejam… o Go Horse, ao contrário, faz uma estimativa de custos imediata – leia o estudo Go Horse sobre Gestão de Custos.
A estimativa de custos Go Horse, via de regra, é 20% mais baixa do que uma estimativa PMI. Isso porque, no caso do PMBOK, todo o custo do overhead de planejamento está embutido no custo do projeto – incluindo a burocrática e penosa análise de riscos.
Imagine se as duas estimativas acima competem por uma conta de cliente. Obviamente o fornecedor Go Horse vence, pois ele não perdeu tempo planejando e, consequentemente, não aumentou o custo do projeto por causa disso.
Quando o projeto chega próximo ao seu final, olhamos para trás e percebemos que as coisas não saíram conforme o planejado.
Elas nunca saem, e justamente por isso o Go Horse despreza o planejamento. No caso de um projeto gerenciado com as técnicas burocráticas do PMI, o estouro de orçamento tende a ser menor do que o Go Horse: de 5 a 10%.
Com Go Horse, o estouro de orçamento é bem maior, como podemos observar na figura abaixo. Esse fato leva os malas do PMI ao êxtase. Eles dizem: “Viram como tínhamos razão? Estouraram o orçamento! Expliquem ao cliente agora!”
A questão é que, como disse o meu nobre colega burocrata do PMI, Go Horse gera retrabalho. Em síntese, todo o custo extra que vemos na figura acima é retrabalho. Agora jogamos um balde de água fria nos chatos do PMI. Dizemos a eles: “Leiam o que o Go Horse diz sobre a Gestão do Escopo!”.
Não permitimos que a equipe estoure o prazo – ao contrário, a submetemos a um estado permanente de terror, forçando-a a realizar horas extras. Ou seja, todo o retrabalho que gerou o custo extra representado na figura acima foi realizado através de horas extras.
Agora eu pergunto:
- A sua empresa paga horas extras?
- Existe alguma empresa que pague horas extras de projeto?
- Algum funcionário aceita servir de mártir, sacrificar sua carreira e chances no mercado, apenas para processar a empresa?
Nenhuma empresa esperta paga horas extras. Em um projeto Go Horse, o custo do retrabalho some como mágica!
Está provado: com Go Horse é mais barato!
No comments:
Post a Comment