Saturday, June 25, 2011

Go Horse (in memorian) - FAQ

P: Qual a duração ideal de um ciclo de desenvolvimento usando go horse?
R: O ciclo inicia no começo, e se encerra quando o trabalho termina.

P: Na metodologia que eu uso atualmente, devo escrever documentação. Porém, sempre que há um problema ou duvida, o usuário me liga e pergunta como se faz. O GHP resolve isso?
R: Sim. Há uma extensa bibliografia sobre o assunto, mas o Go Horse recomenda a metodologia RTFM.

P: Quais as principais KPIs para a medição da performance do GHP? Por exemplo, KRPM (Krash Report Per Minute)?
R: KPIs são perda de tempo. Tem é que ir fazendo o trabalho.

P: Já foi considerada a aplicação de LEAN na metodologia GHP? Por exemplo, poderíamos eliminar o Horse, uma vez que não adiciona valor ao cliente?
R: O LEAN é derivado do Go Horse. Na verdade, trata-se da adição de um monte de bullshit ao Go Horse original, resultando em uma metodologia inútil.
Por fim, eliminar aquele simpático cavalinho do logo não é uma opção.

P: Como é feita a atualização de software usando GHP?
R: Atualizando.

P: Sou um gerente de projetos certificado pelo PMI. Por que devo abandonar as práticas propostas pelo PMBOK e adotar o Go Horse?
R: Por um motivo muito simples: em um projeto gerenciado com as práticas do PMI, quem leva a culpa se o projeto dá errado? O gerente. E quem leva os louros se dá certo? A equipe.

O Go Horse prega o não-planejamento, e se não há planejamento não há motivos pelos quais culpar o gerente. Com o Go Horse, tem-se a situação oposta: o gerente leva sozinho os louros da vitória, ao passo que a equipe leva a culpa se o projeto falhar. Não é perfeito?

P: Existe a possibilidade de desenvolver uma carreira promissora como um gerente de projetos Go Horse?
R: Sim! A maioria das organizações usa o Go Horse. Mas cuidado: para ser bem sucedido na carreira, não tente adotar Go Horse em uma organização que aplica o blá blá blá do PMI.

Veja este exemplo REAL: Um certo gerente de uma certa empresa encontrou alguns problemas durante um projeto. Para resolvê-los, aplicou todas as técnicas do Go Horse: Pediu mais verbas ao chefe quando o dinheiro acabou (em torno de 50%), mais prazo (11 meses), enrolou os superiores quanto ao escopo, e entregou o projeto. O que aconteceria com esse gerente em uma empresa dominada pelos malas do PMI? Seria demitido. No entanto, como o Go Horse era a prática adotada pela organização, esse gerente virou diretor!

P: Qual a metodologia mais eficiente? Go Horse ou PMBOK?
R: Ora, essa é fácil: Go Horse, claro! Mais da metade dos projetos gerenciados com as técnicas propostas pelos burocratas do PMI falham – isto porque o PMBOK diz que um projeto só é bem sucedido quando entregue dentro do prazo, cumprindo o escopo e respeitando as restrições orçamentárias.

O Go Horse, por outro lado, é contrário a esse monte de regras. Como a idéia é ir fazendo o projeto – tocar o barco – pedir dinheiro à medida em que é preciso e fazer o escopo que der na telha ao longo do projeto, nunca vai haver falha, já que não se perde tempo com planejamento. Ou seja, para o Go Horse, projeto de sucesso é projeto entregue! Não é fantástico?

P: Existe prova de certificação Go Horse?
R: Hein?

P: O PMI tem o seu código de ética. E o Go Horse?
R: O Go Horse também. Leia “As 48 leis do Poder”, de Robert Greene e Jost Elffers.

P: Como faço para descobrir se minha empresa usa Go Horse?
R: Se você não sabe qual a metodologia utilizada pela sua empresa, então com certeza ela usa Go Horse.

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