Thursday, March 31, 2011
Monday, March 28, 2011
Gerenciamento de Pessoas
Segundo o PMBoK® Guide “o gerenciamento de recursos humanos do projeto inclui os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto. A equipe do projeto é composta de pessoas com funções e responsabilidades atribuídas para o término do projeto”. Além disso, o PMBoK® define como processos para Gerenciamento de Recursos Humanos:
- Planejamento de recursos humanos
– Identificação e documentação de funções, responsabilidades e relações hierárquicas do projeto, além da criação do plano de gerenciamento de pessoal.
- Contratar ou mobilizar a equipe do projeto
– Obtenção dos recursos humanos necessários para terminar o projeto.
- Desenvolver a equipe do projeto
– Melhoria de competências e interação de membros da equipe para aprimorar o desempenho do projeto.
- Gerenciar a equipe do projeto
– Acompanhamento do desempenho de membros da equipe, fornecimento de feedback, resolução de problemas e coordenação de mudanças para melhorar o desempenho do projeto.
- Planejamento de recursos humanos
– Identificação e documentação de funções, responsabilidades e relações hierárquicas do projeto, além da criação do plano de gerenciamento de pessoal.
- Contratar ou mobilizar a equipe do projeto
– Obtenção dos recursos humanos necessários para terminar o projeto.
- Desenvolver a equipe do projeto
– Melhoria de competências e interação de membros da equipe para aprimorar o desempenho do projeto.
- Gerenciar a equipe do projeto
– Acompanhamento do desempenho de membros da equipe, fornecimento de feedback, resolução de problemas e coordenação de mudanças para melhorar o desempenho do projeto.
Piada que ensina
O bêbado estava procurando a chave debaixo do poste, quando alguém perguntou se ele a havia perdido naquele lugar. Ele disse que não, mas estava procurando ali porque era onde estava mais claro.
Moral da estória: Há sempre uma tentação de buscar as respostas onde está mais claro – e não onde elas realmente se encontram.
Erros no Gerenciamento de Pessoas
Em algum lugar em alguma empresa...
– Vamos trabalhar até mais tarde! É para o bem da empresa.
– Para que você precisa de uma cadeira com encosto de braço? Eles deveriam ficar sempre no teclado.
– Começar o seu expediente 2 horas mais tarde nesta Sexta-Feira? Você deve estar brincando.
– As baias são para o seu bem pois reduzem o ruído.
– Troque o almoço por um sanduíche pois preciso do relatório às 14:00.
– Se você chegar atrasado dez minutos novamente, vou cortar o seu ponto.
Erros no Gerenciamento de Pessoas
Exterminadores de Motivação
• Anti-práticas de como reduzir a motivação de pessoas em projetos.
• Você deve usá-las sempre que quiser que o projeto não funcione, atrase ou estoure o custo.
Anti-Motivação #1
• Fatores anti-higiênicos
– Escritórios barulhentos. O efeito telefone.
– Espaços apertados – cubículos e baias.
– Computadores obsoletos
– Mesas anti-ergonômicas
– Horários inflexíveis
– Suprimentos de escritórios proibidos/vetados.
Anti-Motivação #2
• Manipulação Gerencial
– Horas extras em bancos de horas que nunca são zerados.
– Estratégias que não sejam ganha-ganha.
– Ausência de participação em resultados.
– Procrastinação de negociações salariais.
– Falta de reconhecimento do trabalho.
– Apropriação indevida do trabalho alheio.
Anti-Motivação #3
• Gerentes não-aptos
– “Eu conheço o PMBOK, sou experiente e por isso não preciso saber sobre o domínio em que trabalho para coordenar meninos que acabaram de sair da faculdade”.
• Gerentes desta natureza são alvos de piadas do time, que não os respeitam e tem a sua motivação reduzida.
Anti-Motivação #4
• Falta de envolvimento nas decisões
– Cronogramas realizados de cima para baixo
– Novos prazos acordados sem consulta prévia
– Mudanças de locais físicos, ferramentas ou outros aspectos do ambiente de trabalho.
– Baixa comunicação gerencial
– Vamos trabalhar até mais tarde! É para o bem da empresa.
– Para que você precisa de uma cadeira com encosto de braço? Eles deveriam ficar sempre no teclado.
– Começar o seu expediente 2 horas mais tarde nesta Sexta-Feira? Você deve estar brincando.
– As baias são para o seu bem pois reduzem o ruído.
– Troque o almoço por um sanduíche pois preciso do relatório às 14:00.
– Se você chegar atrasado dez minutos novamente, vou cortar o seu ponto.
Erros no Gerenciamento de Pessoas
Exterminadores de Motivação
• Anti-práticas de como reduzir a motivação de pessoas em projetos.
• Você deve usá-las sempre que quiser que o projeto não funcione, atrase ou estoure o custo.
Anti-Motivação #1
• Fatores anti-higiênicos
– Escritórios barulhentos. O efeito telefone.
– Espaços apertados – cubículos e baias.
– Computadores obsoletos
– Mesas anti-ergonômicas
– Horários inflexíveis
– Suprimentos de escritórios proibidos/vetados.
Anti-Motivação #2
• Manipulação Gerencial
– Horas extras em bancos de horas que nunca são zerados.
– Estratégias que não sejam ganha-ganha.
– Ausência de participação em resultados.
– Procrastinação de negociações salariais.
– Falta de reconhecimento do trabalho.
– Apropriação indevida do trabalho alheio.
Anti-Motivação #3
• Gerentes não-aptos
– “Eu conheço o PMBOK, sou experiente e por isso não preciso saber sobre o domínio em que trabalho para coordenar meninos que acabaram de sair da faculdade”.
• Gerentes desta natureza são alvos de piadas do time, que não os respeitam e tem a sua motivação reduzida.
Anti-Motivação #4
• Falta de envolvimento nas decisões
– Cronogramas realizados de cima para baixo
– Novos prazos acordados sem consulta prévia
– Mudanças de locais físicos, ferramentas ou outros aspectos do ambiente de trabalho.
– Baixa comunicação gerencial
Anti-Motivação #5
• Baixa Qualidade
– Pessoas querem, em sua grande maioria, trabalho realizado com qualidade
– “Esqueçam os testes para cumprir o cronograma do novo produto”
– “Façam de qualquer jeito, afinal o prazo é impossível e estamos sendo mal pagos para fazer o trabalho”
Sunday, March 27, 2011
Wednesday, March 23, 2011
Tuesday, March 22, 2011
Processos de gerenciamento do Tempo
- Definição das atividades – identificação das atividades específicas do cronograma que precisam ser realizadas para produzir as várias entregas do projeto.
- Sequenciamento das atividades – identificação e documentação das dependências entre as atividades do cronograma.
- Estimativa de recursos das atividades – estimativa do tipo e das quantidades de recursos necessários para realizar cada atividade do cronograma.
- Estimativa da duração das atividades – estimativa do número de períodos de trabalho que serão necessários para terminar as atividades individuais do cronograma.
- Desenvolvimento do cronograma – análise dos recursos necessários, restrições do cronograma, durações e sequências de atividades para criar o cronograma do projeto.
- Controle do cronograma – controle das mudanças no cronograma do projeto.
Monday, March 21, 2011
Causas Comuns de Atrasos em Projetos
Síndrome do Estudante: É característico da natureza humana esperar até que uma tarefa fique realmente urgente para realiza-la;
Lei de Parkinson: o trabalho se expande para preencher todo o tempo disponível. Mesmo que uma tarefa seja completada antes do tempo, o recurso gasta todo o tempo que resta para “terminar de completa-la”. Esta inclusive é uma das razões da metodologia da Corrente Crítica eliminar os marcos de entrega (milestones), como são conhecidos. O que passa realmente a importar é a data final do projeto.
Sunday, March 20, 2011
Thursday, March 17, 2011
Protocolos de isolamento
O isolamento é uma propriedade fundamental das transações. Existem vários níveis diferentes de isolamento, e um nível de ne a forma com as modi ficações feitas por uma transação são visíveis nas transações executadas concorrentemente. Eles de nem e controlam vários fatores relativamente aos bloqueios sobre os dados. Por exemplo, de nem se são feitos bloqueios aos dados se uma transacção precisa de fazer leituras, por quanto tempo os bloqueios são mantidos, etc.
Um nível baixo de isolamento aumenta a capacidade de concorrência das transacções aos dados mas o ónus que se paga é a maior probabilidade das transacções obterem dados desactualizados ou falsos (chamados dirty reads). Por outro lado, um nível alto de isolamento, reduz a capacidade de concorrência e o aumento da probabilidade de ocorrerem deadlocks. O SQL Server suporta 5 níveis de isolamento.
Abaixo descrevemos os níveis suportados organizados do nível mais baixo para o nível mais alto de isolamento:
ˆ READ UNCOMMITTED
ˆ READ COMMITTED
ˆ REPEATABLE READ
ˆ SNAPSHOT
ˆ SERIALIZABLE
O protocolo de isolamento por omissão no SQL Server é o READ COMMITTED.
Saturday, March 12, 2011
História de Hoje - O Analista Frankenstein
O analista Frankenstein é um ser puramente tecnológico, que acredita que ferramentas e tecnologias precedem o entendimento de capacidades de negócio, processos, regras e dos conceitos de negócio. Formado a partir de códigos Java, .NET, bancos de dados e outros fragmentos tecnológicos, este ser horrendo, que habita as TIs de todo o Brasil, usa a sua tecnologia para resolver qualquer problema.
Quando ainda criança (na faculdade), o analista Frankenstein foi educado em C++, Java, .NET e engenharia de software por seres de outras dimensões que nunca entregaram uma linha de código em um ambiente de produção no planeta Terra.
No seu primeiro estágio, o analista Frankenstein foi educado em técnicas de escrita de código-spagetti por monstros experientes em repetir os mesmos erros por mais de 20 anos e que se orgulham de não ler um único livro de TI desde que saíram das suas faculdades.
No seu primeiro emprego, o analista Frankenstein aprofundou o seu conhecimento do lado negro da força com a escrita de código lasanha, criando aplicações com 8 camadas lógicas para implementar uma simples aplicação Web corporativa.
Conseguiu a sua primeira promoção com a disseminação do horrendo padrão Modelo de Domínio Anêmico, criando “código OO” com “classes” de dados e “classes” de negócio.
Depois de cinco anos, o analista Frankenstein já se intitulava monstro sênior, e assim era reconhecido por seus pares horrendos. Ele aumentou o seu arsenal tecnológico indicando servidores de aplicação e ESBs para toda e qualquer demanda, mesmo que o problema fosse apenas acessar um banco de dados. Ele somou ao seu curriculum certificações de todos os grandes fornecedores de mercado e usa a sua imensa lista de certificações no seu horrendo email, que tem uma assinatura maior que a mensagem do corpo.
Este monstro horrendo, após dez anos, já havia passado por várias empresas e causado prejuízos gigantescos e contribuído pela má reputação que a TI goza junto às áreas de negócio.
Astuto, este monstro abandona a empresa quando a tecnologia inadequada começa a mostrar os seus resultados ruins e assim vai assombrando outras organizações. Infelizmente ele não é visto desde o ano passado e o seu paradeiro é desconhecido. Felizmente, ele pode ser desmascarado com seis perguntas simples, que compartilho abaixo:
- Você elicitou, desenvolveu e priorizou os condutores de negócio mais importantes para o aumento das capacidades de negócio da sua organização?
- Você desenvolveu uma arquitetura agnóstica de tecnologia para capturar as abstrações chave e mecanismos derivados dos condutores de negócio?
- Você buscou e avaliou as tecnologias que respondem de forma sincera aos requisitos da arquitetura candidata, incluindo as tecnologias já experimentadas e maduras da sua organização?
- Você experimentou e provou a tecnologia com uma ou mais provas de conceito que exercitaram os cenários de negócio mais signicativos para os seus usuários chave?
- Você estaria disposto a aprender e usar outras linguagens de programação, caso estas linguagens se mostrarem mais adequadas à nossa empresa?
- Você fala mal das tecnologias e linguagens de programação que você não usa como se fossem os times de futebol que jogam contra o seu time do coração?
Tuesday, March 08, 2011
Lei da Orferta e Demanda
1 – A DEMANDA E A OFERTA
Estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.
1.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação geográfica que hoje não mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que hajam transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como nas vendas por telefone e/ou Internet.
Os economistas classificam os mercados as seguinte forma:
Concorrência perfeita – Trata-se de um mercado caracterizado pelos seguintes fatores:
a) Existência de um grande número de pequenos vendedores e compradores;
b) O produto transacionado é homogêneo;
c) Há livre entrada e saída de empresas no mercado;
d) Perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento pelos compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado;
e) Perfeita mobilidade dos recursos produtivos
Como se percebe por suas características, o mercado de concorrência perfeita não é facilmente encontrado na prática, embora possa se afirmar que os mercados que mais se aproximam dela são os mercados de produtos agrícolas.
O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos economistas para servir como um paradigma (referencial de perfeição) para análise dos outros mercados.
Monopólio – é o mercado que se caracteriza pela existência de um único vendedor. O monopólio pode ser legal ou técnico.
Oligopólio – é o mercado em que existe um pequeno número de vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de vendedores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado.
Monopsônio – é um mercado em que há apenas um único comprador.
Oligopsônio – é o mercado caracterizado pela existência de um pequeno número de compradores ou ainda que, embora haja um grande número de compradores, uma pequena parte destes é responsável por uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado.
Concorrência Monopolística – trata-se de um mercado em que apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um mercado concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista de seu produto, já que este é diferenciado dos demais.
Esta não é a única classificação possível dos mercados, embora seja a mais utilizada.
Uma importante diferenciação entre as estruturas de mercados reside no grau de controle que vendedores e compradores têm sobre o preço pelo qual o produto é transacionado no mercado.
Na concorrência perfeita, nenhum vendedor ou comprador, considerado isoladamente, tem influência sobre o preço de mercado.
Neste mercado, portanto, é somente a influência conjunta de todos os vendedores e de todos os compradores quem determina o preço de mercado.
Nas demais estruturas de mercado, ou o vendedor ou o comprador, isoladamente, pode impor um preço ao mercado.
1.2. A DEMANDA - CONCEITO:
A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. Ela será representada pelo símbolo DX.
A demanda do bem x depende de uma série de fatore, dos quais, os economistas consideram como os mais relevantes:
O preço do bem x (Px);
A renda do consumidor (Y);
O preço de outros bens (Pz);
Os hábitos e gostos dos consumidores (H).
Matematicamente, pode-se expressar a demanda do bom de x pela seguinte expressão:
Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)
Onde a letra f significa que Dx é função de e a palavra etc. abarca as outras possíveis variáveis.
A demanda do bem x é, portanto, a resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas variáveis.
Assim, por exemplo, caso se deseja saber o que ocorre com a demanda do bem x se o preço do mesmo aumentar, é preciso supor que todas as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam com o mesmo valor, de modo que a variação da demanda seja atribuível exclusivamente a variação de preço.
Nesse caso, podemos rescrever a demanda do bem x como sendo apenas a função do preço de x, já que as demais variáveis ficam com seu valor inalterado:
Dx = f (Px)
A esta relação denominaremos de função da demanda do bem de x e à sua representação gráfica será chamada de curva de demanda do bem x.
Supondo-se que o bem x seja perfeitamente divisível, sua curva de demanda provavelmente assumirá o formato a seguir:
Matematicamente, pode-se dizer que a demanda do bem x é uma função inversa ou decrescente do seu preço.
Embora seja perfeitamente aceitável ao bom senso comum que a quantidade procurada do bem x varie inversamente ao seu preço, os economistas justificam tal comportamento da demanda em função de dois efeitos:
a) Efeito-renda – quando o preço do bem x aumenta, o consumidor fica, em termos reais, mais pobre e, portanto, irá reduzir o consumo do bem; o inverso ocorrerá se o preço do bem x diminuir.
b) Efeito-substituição – se o preço do bem x aumenta e o de outros bens fica constante, o consumidor procurará substituir o seu consumo por outro bem similar; se o preço diminuir, o consumidor aumentará o consumo do bem x às expensas da diminuição do consumo dos bens sucedâneos.
1.2.2 – EXCEÇÕES À LEI DA PROCURA
Há dias exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.
Os bens de Giffen são bens de pequenos valor, porém de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda.
Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóia, tapeçarias e automóveis de luxo.
Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita.
1.2.3 – CURVA DE DEMANDA DO MERCADO
Tudo o que foi exposto até agora referia-se ao consumidor individual, mas vale também para o mercado como um todo, já que a curva de demanda do mercado resulta de agregação das curvas individuais.
Assim, por exemplo, se o mercado for composto por dois consumidores (A e B), Ter-se-ia:
Consumidor A Consumidor B Mercado
1.3 – A OFERTA
Q quantidade do bem x, por unidade de tempo, que os vendedores desejam oferecer no mercado constitui a oferta do bem x. Similarmente à demanda, a oferta também é influenciada por diversas variáveis, entre elas:
a) o preço do bem x (Px);
b) preço dos insumos utilizados na produção (Pi);
c) tecnologia (T);
d) preço de outros bens (Pz).
Matematicamente, pode-se expressar a oferta do bem x (Ox) pela seguinte função:
Ox = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)
OBS.: etc. = refere-se a outras possíveis variáveis que possam influenciar a oferta.
Assumindo-se a hipótese do carteris paribus:
Ox = f (Px)
Expressão que é denominada função de oferta do bem x; a sua representação gráfica, mostrada a seguir, é denominada de curva do bem x.
A oferta do bem x é uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o preço, maior será a quantidade que os produtores desejarão oferecer no mercado.
A oferta do bem x é portanto, uma função direta ou crescente do preço.
1.4 – O EQUILÍBRIO DE MERCADO NA CONCORRÊNCIA PERFEITA
1.4.1 – CONCEITO: A oferta e a demanda do bem x conjuntamente determinam o preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita. O preço de equilíbrio é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo que ambos os grupos fiquem satisfeitos.
1.4.2 – TRATAMENTO MATEMÁTICO
Embora os economistas refiram-se às curvas de demanda e de oferta, estas também podem ser expressas linearmente.
QDx = 280 - 4Px (demanda)
QOx = - 20 + 2Px (oferta)
Px QDx = 280 – 4Px QOx = 20 + 2Px
30 280 – (4 x 30) = 160 - 20 + (2 x 30) = 40
40 280 – (4 x 40) = 120 - 20 + (2 x 40) = 60
50 280 – (4 x 50) = 80 - 20 + (2 x 50) = 80
60 280 – (4 x 60) = 40 - 20 + (2 x 60) = 100
Observando-se a tabela acima, percebe-se facilmente que o preço de equilíbrio é $50.
Para se obter o preço de equilíbrio, seria mais fácil igualar-se as quantidades demandadas e ofertadas (já que o preço de equilíbrio iguala as duas quantidades).
280 - 4Px = 20 + 2Px
300 = 6Px
Px = 300
6
Px = 50
1.4.3 – TABELAMENTO: Num mercado em concorrência perfeita, caso o Governo tabele o preço num valor inferior ao de equilíbrio, ocorrerá escassez do bem (excesso de quantidade demandada sobre a oferta).
Tendo em vista que a solução adequada para esta escassez, que seria a elevação do preço de mercado, não é possível pois o mesmo está tabelado, não há outra alternativa ao não ser a administração da escassez.
1.5 – MUDANÇA NO PREÇO DE EQUILÍBRIO DE MERCADO EM VIRTUDE DE DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E PROCURA
1.5.1 – DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE DEMANDA
A curva de demanda se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que supusemos constantes quando traçamos a curva mudar de valor. Ela se deslocará para a direita da posição original quando a mudança do valor da variável antes suposta constante contribuir para aumentar a demanda e para a esquerda da posição original quando contribuir para diminuir a demanda.
1.5.1.1 – MUDANÇA NA RENDA DOS CONSUMIDORES
1.5.1.1.1 – BENS NORMAIS: Bens normais são aqueles cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.
Suponha-se que um determinado nível de renda dos consumidores, a curva de demanda do bem x apresente os seguintes pares e quantidades procuradas:
Px QPx
10 100
11 90
12 81
13 76
O gráfico seria o seguinte:
Caso a renda dos consumidores se eleve, provavelmente eles aumentarão também as quantidades demandadas do bem x de tal forma que, para os possíveis níveis de preços:
Px QPx QP’x
10 100 110
11 90 100
12 81 91
13 76 86
1.5.1.1.2 – BENS INFERIORES: bens inferiores são bens cuja demanda diminui quando o nível de renda do consumidor aumenta e aumenta quando o consumidor fica mais pobre.
Se o bem x for um bem inferior, o aumento de renda dos consumidores reduz a sua demanda, a curva desloca-se para a esquerda e o preço e a quantidade de equilíbrio diminuem.
1.5.1.2 – MUDANÇAS NOS PREÇOS DE OUTROS BENS (PZ)Um determinado bem Z pode Ter as seguintes relações com o bem x:
a) Z é um bem de consumo independente de x;
b) Z é substituto de x;
c) Z é complementar de x.
1.5.1.2.1 – BENS SUBSTITUTOS: São aqueles bens em que o consumo de um deles exclui o consumo do outro. A substituição não precisa ser total, basta o fato de ele comprar maiores quantidades de manteiga implicar um certa redução do seu consumo de margarina.
1.5.1.2.2 – BENS COMPLEMENTARES: São os bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. Da mesma forma que a substitubilidade, a complementaridade não precisa ser total, ou seja, o consumo de um implicar necessariamente no consumo do outro, bastando que o consumo de ambos seja associado de alguma forma. Exemplo: Pão e manteiga.
1.5.1.3 – HÁBITOS E GOSTOS DOS CONSUMIDORES: Esta variável é influenciada principalmente por campanhas de publicidade e propaganda do bem x. Por exemplo, se uma campanha publicitária convencer o consumidor que o consumo de um determinado produto faz bem a saúde, a demanda deste deverá aumentar e, consequentemente, elevar seu preço e quantidade de equilíbrio.
1.5.2 – DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA: A curva de oferta se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que foram supostas constantes ao se traçar a curva mudar de valor. Se a mudança do valor da variável aumentar a oferta, ela se deslocará para a direita e de diminuir, para à esquerda da posição original.
1.6 – TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA REVISITADO
A demanda do bem x pode ser expressa matematicamente da seguinte forma:
Dx = f (Px, Y, Pz, H, etc.)
Assumindo-se que a função demanda seja linear, pode-se Ter, por exemplo:
QDx = - 2Px + 0,05Y – 1,5Pz
Aplicando-se a hipótese do cateris paribus, se for suposto que a renda do consumidor e o preço do outro bem permaneçam constantes em 1.000 e 8, respectivamente, obter-se à curva de demanda do bem x:
QDx = -2Px + (0,05 x 1000) – (1,5 x 8)
QDx = -2Px + 50 – 12
QDx = 38 – 2Px
Estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.
1.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação geográfica que hoje não mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que hajam transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como nas vendas por telefone e/ou Internet.
Os economistas classificam os mercados as seguinte forma:
Concorrência perfeita – Trata-se de um mercado caracterizado pelos seguintes fatores:
a) Existência de um grande número de pequenos vendedores e compradores;
b) O produto transacionado é homogêneo;
c) Há livre entrada e saída de empresas no mercado;
d) Perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento pelos compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado;
e) Perfeita mobilidade dos recursos produtivos
Como se percebe por suas características, o mercado de concorrência perfeita não é facilmente encontrado na prática, embora possa se afirmar que os mercados que mais se aproximam dela são os mercados de produtos agrícolas.
O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos economistas para servir como um paradigma (referencial de perfeição) para análise dos outros mercados.
Monopólio – é o mercado que se caracteriza pela existência de um único vendedor. O monopólio pode ser legal ou técnico.
Oligopólio – é o mercado em que existe um pequeno número de vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de vendedores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado.
Monopsônio – é um mercado em que há apenas um único comprador.
Oligopsônio – é o mercado caracterizado pela existência de um pequeno número de compradores ou ainda que, embora haja um grande número de compradores, uma pequena parte destes é responsável por uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado.
Concorrência Monopolística – trata-se de um mercado em que apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um mercado concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista de seu produto, já que este é diferenciado dos demais.
Esta não é a única classificação possível dos mercados, embora seja a mais utilizada.
Uma importante diferenciação entre as estruturas de mercados reside no grau de controle que vendedores e compradores têm sobre o preço pelo qual o produto é transacionado no mercado.
Na concorrência perfeita, nenhum vendedor ou comprador, considerado isoladamente, tem influência sobre o preço de mercado.
Neste mercado, portanto, é somente a influência conjunta de todos os vendedores e de todos os compradores quem determina o preço de mercado.
Nas demais estruturas de mercado, ou o vendedor ou o comprador, isoladamente, pode impor um preço ao mercado.
1.2. A DEMANDA - CONCEITO:
A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. Ela será representada pelo símbolo DX.
A demanda do bem x depende de uma série de fatore, dos quais, os economistas consideram como os mais relevantes:
O preço do bem x (Px);
A renda do consumidor (Y);
O preço de outros bens (Pz);
Os hábitos e gostos dos consumidores (H).
Matematicamente, pode-se expressar a demanda do bom de x pela seguinte expressão:
Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)
Onde a letra f significa que Dx é função de e a palavra etc. abarca as outras possíveis variáveis.
A demanda do bem x é, portanto, a resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas variáveis.
Assim, por exemplo, caso se deseja saber o que ocorre com a demanda do bem x se o preço do mesmo aumentar, é preciso supor que todas as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam com o mesmo valor, de modo que a variação da demanda seja atribuível exclusivamente a variação de preço.
Nesse caso, podemos rescrever a demanda do bem x como sendo apenas a função do preço de x, já que as demais variáveis ficam com seu valor inalterado:
Dx = f (Px)
A esta relação denominaremos de função da demanda do bem de x e à sua representação gráfica será chamada de curva de demanda do bem x.
Supondo-se que o bem x seja perfeitamente divisível, sua curva de demanda provavelmente assumirá o formato a seguir:
Matematicamente, pode-se dizer que a demanda do bem x é uma função inversa ou decrescente do seu preço.
Embora seja perfeitamente aceitável ao bom senso comum que a quantidade procurada do bem x varie inversamente ao seu preço, os economistas justificam tal comportamento da demanda em função de dois efeitos:
a) Efeito-renda – quando o preço do bem x aumenta, o consumidor fica, em termos reais, mais pobre e, portanto, irá reduzir o consumo do bem; o inverso ocorrerá se o preço do bem x diminuir.
b) Efeito-substituição – se o preço do bem x aumenta e o de outros bens fica constante, o consumidor procurará substituir o seu consumo por outro bem similar; se o preço diminuir, o consumidor aumentará o consumo do bem x às expensas da diminuição do consumo dos bens sucedâneos.
1.2.2 – EXCEÇÕES À LEI DA PROCURA
Há dias exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.
Os bens de Giffen são bens de pequenos valor, porém de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda.
Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóia, tapeçarias e automóveis de luxo.
Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita.
1.2.3 – CURVA DE DEMANDA DO MERCADO
Tudo o que foi exposto até agora referia-se ao consumidor individual, mas vale também para o mercado como um todo, já que a curva de demanda do mercado resulta de agregação das curvas individuais.
Assim, por exemplo, se o mercado for composto por dois consumidores (A e B), Ter-se-ia:
Consumidor A Consumidor B Mercado
1.3 – A OFERTA
Q quantidade do bem x, por unidade de tempo, que os vendedores desejam oferecer no mercado constitui a oferta do bem x. Similarmente à demanda, a oferta também é influenciada por diversas variáveis, entre elas:
a) o preço do bem x (Px);
b) preço dos insumos utilizados na produção (Pi);
c) tecnologia (T);
d) preço de outros bens (Pz).
Matematicamente, pode-se expressar a oferta do bem x (Ox) pela seguinte função:
Ox = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)
OBS.: etc. = refere-se a outras possíveis variáveis que possam influenciar a oferta.
Assumindo-se a hipótese do carteris paribus:
Ox = f (Px)
Expressão que é denominada função de oferta do bem x; a sua representação gráfica, mostrada a seguir, é denominada de curva do bem x.
A oferta do bem x é uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o preço, maior será a quantidade que os produtores desejarão oferecer no mercado.
A oferta do bem x é portanto, uma função direta ou crescente do preço.
1.4 – O EQUILÍBRIO DE MERCADO NA CONCORRÊNCIA PERFEITA
1.4.1 – CONCEITO: A oferta e a demanda do bem x conjuntamente determinam o preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita. O preço de equilíbrio é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo que ambos os grupos fiquem satisfeitos.
1.4.2 – TRATAMENTO MATEMÁTICO
Embora os economistas refiram-se às curvas de demanda e de oferta, estas também podem ser expressas linearmente.
QDx = 280 - 4Px (demanda)
QOx = - 20 + 2Px (oferta)
Px QDx = 280 – 4Px QOx = 20 + 2Px
30 280 – (4 x 30) = 160 - 20 + (2 x 30) = 40
40 280 – (4 x 40) = 120 - 20 + (2 x 40) = 60
50 280 – (4 x 50) = 80 - 20 + (2 x 50) = 80
60 280 – (4 x 60) = 40 - 20 + (2 x 60) = 100
Observando-se a tabela acima, percebe-se facilmente que o preço de equilíbrio é $50.
Para se obter o preço de equilíbrio, seria mais fácil igualar-se as quantidades demandadas e ofertadas (já que o preço de equilíbrio iguala as duas quantidades).
280 - 4Px = 20 + 2Px
300 = 6Px
Px = 300
6
Px = 50
1.4.3 – TABELAMENTO: Num mercado em concorrência perfeita, caso o Governo tabele o preço num valor inferior ao de equilíbrio, ocorrerá escassez do bem (excesso de quantidade demandada sobre a oferta).
Tendo em vista que a solução adequada para esta escassez, que seria a elevação do preço de mercado, não é possível pois o mesmo está tabelado, não há outra alternativa ao não ser a administração da escassez.
1.5 – MUDANÇA NO PREÇO DE EQUILÍBRIO DE MERCADO EM VIRTUDE DE DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E PROCURA
1.5.1 – DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE DEMANDA
A curva de demanda se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que supusemos constantes quando traçamos a curva mudar de valor. Ela se deslocará para a direita da posição original quando a mudança do valor da variável antes suposta constante contribuir para aumentar a demanda e para a esquerda da posição original quando contribuir para diminuir a demanda.
1.5.1.1 – MUDANÇA NA RENDA DOS CONSUMIDORES
1.5.1.1.1 – BENS NORMAIS: Bens normais são aqueles cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.
Suponha-se que um determinado nível de renda dos consumidores, a curva de demanda do bem x apresente os seguintes pares e quantidades procuradas:
Px QPx
10 100
11 90
12 81
13 76
O gráfico seria o seguinte:
Caso a renda dos consumidores se eleve, provavelmente eles aumentarão também as quantidades demandadas do bem x de tal forma que, para os possíveis níveis de preços:
Px QPx QP’x
10 100 110
11 90 100
12 81 91
13 76 86
1.5.1.1.2 – BENS INFERIORES: bens inferiores são bens cuja demanda diminui quando o nível de renda do consumidor aumenta e aumenta quando o consumidor fica mais pobre.
Se o bem x for um bem inferior, o aumento de renda dos consumidores reduz a sua demanda, a curva desloca-se para a esquerda e o preço e a quantidade de equilíbrio diminuem.
1.5.1.2 – MUDANÇAS NOS PREÇOS DE OUTROS BENS (PZ)Um determinado bem Z pode Ter as seguintes relações com o bem x:
a) Z é um bem de consumo independente de x;
b) Z é substituto de x;
c) Z é complementar de x.
1.5.1.2.1 – BENS SUBSTITUTOS: São aqueles bens em que o consumo de um deles exclui o consumo do outro. A substituição não precisa ser total, basta o fato de ele comprar maiores quantidades de manteiga implicar um certa redução do seu consumo de margarina.
1.5.1.2.2 – BENS COMPLEMENTARES: São os bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. Da mesma forma que a substitubilidade, a complementaridade não precisa ser total, ou seja, o consumo de um implicar necessariamente no consumo do outro, bastando que o consumo de ambos seja associado de alguma forma. Exemplo: Pão e manteiga.
1.5.1.3 – HÁBITOS E GOSTOS DOS CONSUMIDORES: Esta variável é influenciada principalmente por campanhas de publicidade e propaganda do bem x. Por exemplo, se uma campanha publicitária convencer o consumidor que o consumo de um determinado produto faz bem a saúde, a demanda deste deverá aumentar e, consequentemente, elevar seu preço e quantidade de equilíbrio.
1.5.2 – DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA: A curva de oferta se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que foram supostas constantes ao se traçar a curva mudar de valor. Se a mudança do valor da variável aumentar a oferta, ela se deslocará para a direita e de diminuir, para à esquerda da posição original.
1.6 – TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA REVISITADO
A demanda do bem x pode ser expressa matematicamente da seguinte forma:
Dx = f (Px, Y, Pz, H, etc.)
Assumindo-se que a função demanda seja linear, pode-se Ter, por exemplo:
QDx = - 2Px + 0,05Y – 1,5Pz
Aplicando-se a hipótese do cateris paribus, se for suposto que a renda do consumidor e o preço do outro bem permaneçam constantes em 1.000 e 8, respectivamente, obter-se à curva de demanda do bem x:
QDx = -2Px + (0,05 x 1000) – (1,5 x 8)
QDx = -2Px + 50 – 12
QDx = 38 – 2Px
Saturday, March 05, 2011
Prós e contras do NoSQL
Há, é claro, prós e contras da modelagem de dados sem esquemas. Uma vantagem do aplicativo Back to the Races é que ele é bastante flexível. Caso eu decida adicionar uma nova propriedade ao
Runner
(como um SSN), não há muito o que ser feito —na verdade, se eu incluí-la nos parâmetros do construtor, ela estará lá. O que acontece com as instâncias mais antigas que ainda não foram criadas com um SSN? Nada. Elas possuem um campo que é null
. Por outro lado, está claro que troquei consistência e integridade por eficiência. A arquitetura de dados atual do aplicativo não me deixa com nenhuma restrição — seria possível, teoricamente, criar um número infinito de instâncias do mesmo objeto. Sob a manipulação de chaves do Google App Engine, todas elas teriam chaves únicas, mas todo o restante seria idêntico. O pior é que exclusões em cascata não existem, então, se eu usasse a mesma técnica para modelar relacionamentos one-to-many e o pai fosse removido, eu terminaria com um filho ultrapassado. É claro que seria possível implementar minha própria verificação de integridade — mas isso é importante: Eu mesmo teria que fazer isso (assim como fiz todo o restante).
Usar armazenamentos de dados sem esquemas requer disciplina. Caso crie vários tipos de
Races
— algumas com nomes, outras sem nome, algumas com uma propriedade date
e outras com uma propriedade race_date
— estaria dando um tiro em meu próprio pé (e no pé de todas as outras pessoas que alavancarem meu código).É claro que ainda é possível usar JDO e JPA com o Google App Engine. Tendo usando tanto os modelos relacionais quanto o sem esquemas em projetos múltiplos, posso dizer que a API de baixo nível do Gaelyk é a mais flexível e divertida para se trabalhar. Uma outra vantagem de usar o Gaelyk é obter um entendimento melhor de armazenamentos de dados Bigtable e sem esquemas, no geral.
Leitores rápidos
A velocidade é um fator importante no argumento NoSQL versus relacional. Para um Web site moderno passando dados para, potencialmente, milhões de usuários (pense no crescente número de 400 milhões de usuários do Facebook), o modelo relacional é simplesmente muito lento, sem mencionar caro. Os armazenamentos de dados NoSQL, em comparação, são extremamente rápidos no que diz respeito a leituras.
Concluindo
Tendências vem e vão e, algumas vezes, é seguro ignorá-las (conselho sábio vindo de um rapaz com um guarda-roupa cheio de ternos antiquados). Mas o NoSQL se parece menos com uma tendência e mais como uma base emergente para o desenvolvimento de aplicativos da Web altamente escaláveis. No entanto, os bancos de dados NoSQL não substituirão o RDBMS; eles irão suplementá-lo. Uma grande quantidade de ferramentas e estruturas bem sucedidas residem sobre bancos de dados relacionais e os próprios RDBMSs parecem não correr risco de perder popularidade.
O que os bancos de dados NoSQL fazem é, finalmente, apresentar uma alternativa adequada ao modelo de dados objeto-relacional. Eles mostram que algo diferente é possível e — para casos de uso específico e altamente atrativo — melhor Bancos de dados sem esquemas são mais adequados para aplicativos da Web multinós que necessitam de recuperação de dados rápida e escalabilidade. Como um efeito colateral, eles estão ensinando desenvolvedores a abordarem a modelagem de dados a partir de uma perspectiva orientada ao domínio, ao invés de uma perspectiva relacional.
Tecnologia
Quando consideramos a relevância de nossas estruturas sociais e ideologias na sociedade, muito frequentemente vemos governos, políticos e corporações como guias organizacionais e instituições catalisadoras responsáveis pela qualidade de nossas vidas. Isso, claro, é verdade… mas somente até certo ponto. Conforme o tempo passa, os seres humanos se tornam mais e mais conscientes da natureza, seus processos, e assim se tornam capazes de derivar inferência sobre como imitar a natureza em toda a sua glória criativa.
O resultado tem sido tecnologia, que é o que separa nós humanos das outras espécies tanto quanto funcionalidade. Nós temos a habilidade de criar de inúmeras maneiras. Se não queremos limpar esgotos, podemos criar uma máquina para fazer isso para nós.
No começo da Era Industrial, a grande maioria das pessoas trabalhou em fábricas. Hoje, a automação compreende 90% de quase todas as fábricas. Isso tem substituído humanos e criado uma grande e artificial industria de “serviços”, para manter os indivíduos empregados para ganhar dinheiro.
Esse padrão é muito revelador. Isso implica que a automação está constantemente desafiando a regra geral da escravatura humana. Isso não significa que os humanos não vão ter “nada para fazer” conforme o tempo avança. Muito pelo contrário… isso implica na libertação da humanidade de trabalhos desinteressantes, assim as pessoas terão tempo para prosseguir com aquilo que elas escolherem. Em contrapartida, é importante lembrar que a sociedade hoje assume uma postura muito negativa em relação à humanidade, retendo a crença de que se um ser humano não é “necessário” para fazer alguma coisa, ele deve somente se sentar, ser preguiçoso e não fazer nada. Essa é uma propaganda absurda.
A noção de “lazer” é uma invenção monetária, criada por causa da base opressiva e fascista da instituição de empregos por si só. Preguiça é, na verdade, uma forma de rejeição do sistema. É uma qualidade que só existe por causa da opressão e necessidade de servitude.
Em uma sociedade de verdade, não haveria essa separação entre “trabalho” e “laser” para que humanos possam seguir os propósitos que eles acharem interessantes. Colocando de outra maneira, considere a curiosidade e o interesse de uma criança. Ela nunca soube o que é dinheiro... Eles precisam ser motivados pelo dinheiro para sair e explorar ou criar? Não. Eles têm interesses pessoais e os perseguem sem nenhuma recompensa. Na verdade, os grandes contribuidores da nossa sociedade, tal como Einstein, Newton ou Galileu fizeram o que fizeram sem nenhuma recompensa em dinheiro. Eles fizeram porque quiseram. O ato de fazer e contribuir eram sua recompensa.
O ponto aqui é que dinheiro não é um incentivo verdadeiro para nada, e pensar o contrário é assumir que os humanos são inerentemente preguiçosos e corruptos. Preguiça e corrupção são produtos da condição que nosso sistema social criou.
Agora, voltando à tecnologia, notamos que a nossa qualidade de vida, tanto quanto funcionalidade, tem sido bastante aumentada pelos benefícios das ferramentas tecnologicas que criamos. De um cortador de grama a um marca-passo, a tecnologia salva vidas e diminui a quantidade de tempo que precisamos gastar em atividades mundanas, difíceis ou perigosas. Na verdade, se analisarmos bem, começa a ficar claro que o desenvolvimento tecnológico é a instituição mais importante que nós temos e a busca da sociedade por tecnologias úteis (não armas) deve ser a prioridade mais alta da cultura.
Ao mesmo tempo, o desenvolvimento tecnológico é desafiado por uma linha de pensamento particular, ou processo… isso pode ser chamado de “Método Cientifico”. Carl Sagan disse uma vez algo parecido com “A sociedade se aproveita dos dons da ciência, mas rejeita seus métodos”.
Isso é uma grande verdade da era moderna, na qual o publico não consegue entender que ciência não é somente uma ferramenta… ela tem uma funcionalidade universal que pode ser aplicada à sociedade de maneiras que muitos nem fazem idéia.
Parece óbvio que a Tecnologia melhora as nossas vidas e nos serve como a grande libertadora da vida humana no reino material… então por que seus métodos não são aplicados à sociedade como um todo?
Obviamente, o método científico é usado constantemente para sistemas isolados, mas nunca foi realmente considerado de maneira mais ampla. Isto se deve em grande parte às velhas superstições, que lutam contra a lógica da ciência em favor de uma visão de mundo dogmática, atrasada e muito romantizada.
Se nós tivéssemos a opção de reconstruir a sociedade do zero, como nós faríamos isso para ser o mais eficiente, sustentável e humano possível? Essa é a nossa perspectiva. Obviamente, não podemos construir uma sociedade do zero, mas o ponto está claro. É o momento de pararmos de pensar sobre as limitações e preocupações monetárias, e começar a pensar sobre a possibilidade que temos aqui na Terra de uma maneira geral.
Este é o interesse que criou o conceito de uma “economia baseada em recursos”. O Projeto Venus tem trabalhado nesse conceito por muito tempo e suas fundações são muito simples. Nós sobrevivemos, preservamos e maximizamos o uso dos recursos do planeta em conjunção com informações livres e desenvolvimento tecnológico.
Nessa visão, pouco é deixado para interpretações subjetivas, porque é uma estratégia derivada cientificamente para construção social em si. A partir daí, os parâmetros científicos trabalham eles mesmos o tanto quanto seja possível.
Friday, March 04, 2011
Thursday, March 03, 2011
Lançamento do BaBok 2.0
Lançado o BABOK em Português!
Agora você pode:
- Ler o BABOK 2.0 em português no Google Books
- Não membro do IIBA: Comprar o PDF do BABOK 2.0 em português direto do site do IIBA
(você será levado ao carrinho de compras já com o livro incluído)
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(o site solicitará seus dados de acesso)
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- Ler o press-release da edição em português do IIBA
Wednesday, March 02, 2011
Comunidades Intencionais
Comunidades intencionais tentam ter um padrão de vida melhor dentro de nosso sistema atual, mas nós vemos isso como um "remendo". No caso de uma falência econômica, a comunidade intencional se desintegra. De nosso ponto de vista, essa não é uma solução viável, é um remendo de capitalismo privado para poucos selecionados. Não somos contra comunidades intencionais, mas elas não tratam os problemas, evitam tratar dos conflitos nacionais e internacionais, desemprego, substituição de pessoas por máquinas, degradação ambiental, corrupção política e todas as outras artificialidades de nossa civilização.
Como o uso de leis pode ser eliminado
Nos dias de hoje nós tentamos controlar o comportamento humano estabelecendo leis ou sinalizando ameaças sem fazer nenhuma mudança nas condições físicas do ambiente, que são responsáveis pelo comportamento aberrante. Quando os recursos da Terra forem entendidos como uma herança comum a todos, leis irrelevantes e contratos sociais desaparecerão.
Numa economia baseada em recursos, a responsabilidade social não será uma função de leis artificiais ou de força. Proteções contra o abuso poderão ser projetadas como integrantes do ambiente. Um exemplo disso é a proposta de cidades onde pessoas terão o acesso livre a recursos sem uso de débito. Isto eliminaria o roubo. Tais medidas não se tratam de leis para prevenir e punir abusos. Ao contrário, são meios de eliminar falhas na construção social, eliminando assim a necessidade de leis.
Nós estamos propondo acabar com os sistemas que causam corrupção e sofrimento humano em primeiro lugar. Numa cidade com transporte limpo e seguro não precisamos de polícia para monitorar a velocidade, semáforos ou aplicar multas.
Outros exemplos são a água e o ar. Embora ambos sejam fundamentais para a sobrevivência de todos nós, não existem leis regulando a quantidade de respirações por hora e goles de água que possamos usufruir, pois temos uma enorme abundância destes recursos.
Enfatizamos que esta abordagem global nada tem a ver com os objetivos atuais da elite que está no poder e busca aumentá-lo através de uma cada vez maior dominação da maioria das pessoas. Esta nova perspectiva global dá a oportunidade para cada pessoa ser o que ela quiser sem nenhuma forma de submissão miserável a um governo e/ou corporação.
Uma sociedade que se importa com a vida humana tem por base disponibilizar acesso aos recursos para todas as pessoas, independente de raça, cor ou credo. Quando um governo faz leis hoje em dia, somos levados a crer que elas existem para melhorar a vida de todos. O fato é que leis são subprodutos de um sistema insuficiente.
A grande questão é: "conseguiremos superar a ideia de que "alguém" deva tomar as decisões por nós?".
Uma melhor compreensão da lei natural envolve a relação do homem com o ambiente, que suporta toda a vida. Tudo é dependente das leis da natureza. As leis naturais não podem ser quebradas sem trazer enormes consequências para os indivíduos e as sociedades. As leis naturais dominam todos os sistemas vivos. Por exemplo, sem água, luz solar e nutrientes, todas as plantas e animais morrem.
Um ambiente com escassez, fome e miséria é uma ameaça a todos.
A criança de hoje e a educação de ontem
O número de pais que procuram consultórios de psicologia ou mesmo livros que discorrem sobre a educação dos filhos tem se tornado bastante expressivo. Além disso, não é raro encontrar professores queixando-se do comportamento de seus alunos e da dificuldade de conseguir a atenção deles. Os saudosistas costumam dizer que bons eram os tempos antigos, pois o professor era valorizado e respeitado. Parece que, de repente, sem que ninguém percebesse o momento do acontecimento, educar ficou bem mais difícil tanto para pais quanto para professores.
A questão é que mudanças ocorreram no contexto de desenvolvimento das crianças e não aconteceram de uma hora para outra. Assim, o interesse das crianças foi se diferenciando juntamente com a mudança social geral. Pode-se dizer que essas mudanças englobam as facilidades proporcionadas pelo computador e principalmente pela Internet, o acesso constante à televisão, a revolução dos jogos eletrônicos, além das necessidades econômicas que obrigam os pais a trabalhar fora, diminuindo o tempo de atenção aos filhos. Apesar disso, o paradigma de educação de pais e professores permaneceu o mesmo, evidenciando um descompasso entre educador e educado.
Nesse sentido, o psiquiatra e diretor da Academia de Inteligência Augusto Cury, argumenta em seu livro Pais brilhantes, professores fascinantes que a educação passa por uma crise sem precedentes na História. Os alunos estão alienados, não se concentram, não têm prazer em aprender e são ansiosos. Cury sugere que os culpados disso não são nem pais nem professores, mas as causas principais são frutos do sistema social que estimulou de maneira assustadora os fenômenos que constroem os pensamentos.
Desta maneira, este autor fala que, atualmente, as crianças, adolescentes e até adultos são acometidos pela Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Esta Síndrome, para Cury, é grande geradora de ansiedade e causa dependência constante de novos estímulos e em maior quantidade. Em função do excesso de estímulo recebido, principalmente da televisão, a qualidade e a velocidade do pensamento muda, causando a SPA.
Então, como alerta Augusto Cury, uma vez que a televisão mostra mais de sessenta personagens por hora com as mais diferentes características de personalidade, policiais irreverentes, bandidos destemidos, pessoas divertidas, essas imagens são registradas na memória e competem com a imagem dos pais e professores. O resultado é que os educadores perdem a capacidade de influenciar o mundo psíquico dos jovens, causando esse descompasso na educação.
É preciso que um novo modelo de educação seja criado de modo que atinja os jovens de pensamento acelerado e ansiedade exagerada. É notório que o antigo modelo não funciona mais, visto que a velocidade de pensamento dos jovens de hoje é bem maior que dos de ontem. É preciso que pais e educadores sejam criativos e inovadores, lançando novas propostas de educação compatíveis com o novo contexto desenvolvimentista.
A questão é que mudanças ocorreram no contexto de desenvolvimento das crianças e não aconteceram de uma hora para outra. Assim, o interesse das crianças foi se diferenciando juntamente com a mudança social geral. Pode-se dizer que essas mudanças englobam as facilidades proporcionadas pelo computador e principalmente pela Internet, o acesso constante à televisão, a revolução dos jogos eletrônicos, além das necessidades econômicas que obrigam os pais a trabalhar fora, diminuindo o tempo de atenção aos filhos. Apesar disso, o paradigma de educação de pais e professores permaneceu o mesmo, evidenciando um descompasso entre educador e educado.
Nesse sentido, o psiquiatra e diretor da Academia de Inteligência Augusto Cury, argumenta em seu livro Pais brilhantes, professores fascinantes que a educação passa por uma crise sem precedentes na História. Os alunos estão alienados, não se concentram, não têm prazer em aprender e são ansiosos. Cury sugere que os culpados disso não são nem pais nem professores, mas as causas principais são frutos do sistema social que estimulou de maneira assustadora os fenômenos que constroem os pensamentos.
Desta maneira, este autor fala que, atualmente, as crianças, adolescentes e até adultos são acometidos pela Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Esta Síndrome, para Cury, é grande geradora de ansiedade e causa dependência constante de novos estímulos e em maior quantidade. Em função do excesso de estímulo recebido, principalmente da televisão, a qualidade e a velocidade do pensamento muda, causando a SPA.
Então, como alerta Augusto Cury, uma vez que a televisão mostra mais de sessenta personagens por hora com as mais diferentes características de personalidade, policiais irreverentes, bandidos destemidos, pessoas divertidas, essas imagens são registradas na memória e competem com a imagem dos pais e professores. O resultado é que os educadores perdem a capacidade de influenciar o mundo psíquico dos jovens, causando esse descompasso na educação.
É preciso que um novo modelo de educação seja criado de modo que atinja os jovens de pensamento acelerado e ansiedade exagerada. É notório que o antigo modelo não funciona mais, visto que a velocidade de pensamento dos jovens de hoje é bem maior que dos de ontem. É preciso que pais e educadores sejam criativos e inovadores, lançando novas propostas de educação compatíveis com o novo contexto desenvolvimentista.
Artigo baseado no livro Pais brilhantes, professores fascinantes, de Augusto Cury, lançado pela editora Sextante em 2003
Go Horse e o Sistema Político
o Processo Go Horse é incrível: simples e direto. Vejamos como ele se encaixa perfeitamente no sistema de governo:
O [coloque aqui o seu modelo] possui dinheiro, bancos, exércitos, polícia, prisões, personalidades carismáticas, estratificação social e é gerida por líderes nomeados.
Modelos possíveis:
Capitalimos
Socialismo
Comunismo
Facismo
Sendo que isso se encaixa perfeitamente na estrutura do círculo social, ou seja, existem os horses e os go horses e os mecanismos que eles precisam para se materem no círculo. Os horses por sua vez tem que executar todo o trabalho, receber toda a culpa caso alguma coisa der errado, pagar todos os impostos e se gladiarem entre si enquanto os go horses ficam com toda a grana.
O [coloque aqui o seu modelo] possui dinheiro, bancos, exércitos, polícia, prisões, personalidades carismáticas, estratificação social e é gerida por líderes nomeados.
Modelos possíveis:
Capitalimos
Socialismo
Comunismo
Facismo
Sendo que isso se encaixa perfeitamente na estrutura do círculo social, ou seja, existem os horses e os go horses e os mecanismos que eles precisam para se materem no círculo. Os horses por sua vez tem que executar todo o trabalho, receber toda a culpa caso alguma coisa der errado, pagar todos os impostos e se gladiarem entre si enquanto os go horses ficam com toda a grana.
Cauza Raiz de Problemas
Os problemas sociais são resultados da escassez. Enquanto poucas nações controlarem a maior parte dos recursos do planeta, existirão disputas internacionais não importando quantas leis ou tratados sejam assinados. Se nós quisermos acabar com as guerras, o crime, a fome, a pobreza, as disputas territoriais e o nacionalismo, precisamos trabalhar em direção a um futuro onde todos os recursos sejam aceitos como uma herança comum de todas as pessoas.
Nossos problemas não podem ser resolvidos numa sociedade baseada no dinheiro, no desperdício e na exploração humana. Hoje, o dinheiro é usado para controlar a economia em benefício de poucos que detém o setor financeiro das nações. A menos que as causas principais da obsolescência planejada, negligência ambiental e gastos militares ultrajantes sejam abordadas, estaremos condenados ao fracasso. Tratados, bloqueios, boicotes e todas as outras coisas tentadas já provaram não funcionar.
Muitos acreditam que normas éticas e leis internacionais irão garantir uma sociedade globalmente sustentável. Mesmo se as pessoas mais éticas do mundo fossem eleitas para cargos políticos, sem recursos suficientes ainda continuaríamos a ter os mesmos problemas. O que é preciso é o gerenciamento inteligente dos recursos do planeta para o benefício de todos e a proteção do meio-ambiente.
A Terra é abundante em recursos. Racionalizar recursos através do controle monetário é disfuncional e contra-produtivo para a sobrevivência. Hoje, nós temos muitas tecnologias avançadas, porém nosso desenvolvimento social e econômico não cresceu. Podemos facilmente criar um mundo de abundância sem servidão e dívida através da criação de uma civilização global baseada em recursos.
Tuesday, March 01, 2011
Múltiplas Inteligências
O pesquisador e escritor americano Howard Gardner Ph.D. identificou 8 tipos de inteligências. Todas as pessoas possuem essas inteligências mas, devido à forma de educação e às influências genéticas, familiares, ambientais, culturais etc algumas desenvolvem mais umas que outras. Com treino e foco todas podem ser desenvolvidas. A ativação e uso de mais de uma inteligência durante as atividades de aprendizagem facilitam e
aceleram o aprendizado e promovem melhor retenção das informações. Quanto mais tipos de inteligência são utilizados mais ativação cerebral acontece.
1 – LINGÜÍSTICA – relacionada à capacidade de falar e escrever com facilidade e comunicar-se bem. Oradores, escritores, atores, bons professores, em geral, têm a inteligência lingüística bem desenvolvida.
2 – LÓGICA E MATEMÁTICA – relacionada à capacidade de pensar e raciocinar de maneira lógica e abstrata. Também relacionada à facilidade de lidar com números e fazer contas e operações matemáticas. Em geral, ela é bem desenvolvida em engenheiros, economistas, contadores, investigadores e juízes.
3 – VISUAL E ESPACIAL – relacionada à facilidade de criar imagens e visualizar, de desenhar e de ter uma boa orientação espacial. Desenhistas, arquitetos, fotógrafos, montanhistas, geralmente, tem essa inteligência bem desenvolvida.
4 – MUSICAL – relacionada à capacidade de apreciar música, tocar algum instrumento musical, cantar, compor. Músicos, compositores, cantores têm essa inteligência bem desenvolvida.
5 – CORPORAL OU CINESTÉSICA – relacionada à habilidade de usar bem as mãos e o corpo. Atletas, massagistas, dançarinos, cirurgiões, artesãos têm essa inteligência bem desenvolvida.
6 – INTERPESSOAL OU SOCIAL – relacionada à capacidade de se relacionar e trabalhar bem com pessoas. Bons terapeutas, professores, vendedores e líderes têm essa inteligência bem desenvolvida.
7 – INTRAPESSOAL – relacionada à capacidade de se perceber, de entrar em contato com seus próprios sentimentos e fazer auto-análise. Pessoas emocionalmente equilibradas, filósofos, bons terapeutas, pessoas que têm o habito de fazer meditação têm essa inteligência bem desenvolvida.
8 – NATURALISTA – relacionada à capacidade de perceber e usar bem a natureza. Essa inteligência é bem desenvolvida nos agricultores, fazendeiros, botânicos e jardineiros.
aceleram o aprendizado e promovem melhor retenção das informações. Quanto mais tipos de inteligência são utilizados mais ativação cerebral acontece.
1 – LINGÜÍSTICA – relacionada à capacidade de falar e escrever com facilidade e comunicar-se bem. Oradores, escritores, atores, bons professores, em geral, têm a inteligência lingüística bem desenvolvida.
2 – LÓGICA E MATEMÁTICA – relacionada à capacidade de pensar e raciocinar de maneira lógica e abstrata. Também relacionada à facilidade de lidar com números e fazer contas e operações matemáticas. Em geral, ela é bem desenvolvida em engenheiros, economistas, contadores, investigadores e juízes.
3 – VISUAL E ESPACIAL – relacionada à facilidade de criar imagens e visualizar, de desenhar e de ter uma boa orientação espacial. Desenhistas, arquitetos, fotógrafos, montanhistas, geralmente, tem essa inteligência bem desenvolvida.
4 – MUSICAL – relacionada à capacidade de apreciar música, tocar algum instrumento musical, cantar, compor. Músicos, compositores, cantores têm essa inteligência bem desenvolvida.
5 – CORPORAL OU CINESTÉSICA – relacionada à habilidade de usar bem as mãos e o corpo. Atletas, massagistas, dançarinos, cirurgiões, artesãos têm essa inteligência bem desenvolvida.
6 – INTERPESSOAL OU SOCIAL – relacionada à capacidade de se relacionar e trabalhar bem com pessoas. Bons terapeutas, professores, vendedores e líderes têm essa inteligência bem desenvolvida.
7 – INTRAPESSOAL – relacionada à capacidade de se perceber, de entrar em contato com seus próprios sentimentos e fazer auto-análise. Pessoas emocionalmente equilibradas, filósofos, bons terapeutas, pessoas que têm o habito de fazer meditação têm essa inteligência bem desenvolvida.
8 – NATURALISTA – relacionada à capacidade de perceber e usar bem a natureza. Essa inteligência é bem desenvolvida nos agricultores, fazendeiros, botânicos e jardineiros.
Go Horse e a Gestão de Pessoal
Se há algum setor crítico em uma empresa, ele é o de Recursos Humanos. Pessoas geram problemas, e cabe aos gestores de RH contorná-los, seja através de aumento de salário, promoção, ou qualquer outra técnica motivacional. Aprofundados estudos foram feitos nessa área, de modo que hoje haja uma extensa bibliografia à nossa disposição. No entanto, o que os estudiosos da Gestão de Pessoal não percebem é que ela custa dinheiro.
Confira abaixo como o Go Horse aborda aspectos críticos da Gestão de Pessoal.
- Funcionário valioso pede demissão: isso é um grande problema. Os burocratas do PMI se preocupam com “lições aprendidas” após um projeto”, o que é muito bonito na teoria, mas na prática causa uma enorme perda de tempo com a documentação das tais lições. Quem defende essa prática alega que a organização como um todo aprende, e portanto não fica dependente de um ou alguns poucos funcionários.
Como o Go Horse é contra essa burocracia toda, funcionários oportunistas tendem a tirar vantagem da situação: eles procuram emprego para barganhar aumento de salário. A técnica sugerida pelo Go Horse é simples: “cozinhar” o funcionário. Na condição de gestor Go Horse de RH, você deve dizer a esse funcionário coisas como: “é uma pena, justo agora que você estava prestes a ganhar um aumento!”. Você pode também criar uma gerência inútil e dá-la a esse funcionário. Obviamente assumir essa gerência não implica aumento imediato de salário. Diga ao insatisfeito que isso vai levar algum tempo, mas vai acontecer logo.
Essa técnica pode motivar o funcionário em questão por até 3 meses – tempo suficiente para você preparar o sucessor do demissionário. Após a motivação desse empregado se esgotar, ele pede demissão novamente, mas desta vez você aceita, pois o sucessor está pronto para assumir o seu posto – e pela metade do salário! De quebra, a empresa não paga os 40% do fundo de garantia.
- Funcionário incompetente: essa é uma questão complicada. O Go Horse prega fazer o trabalho imediatamente, sem perda de tempo. Para isso, o funcionário deve ser bom naquilo que faz, deve ter bons conhecimentos técnicos. No caso de um funcionário desprovido de capacidade técnica, a sua demissão sumária parece, à primeira vista, a melhor solução. Mas lembre-se de que não apenas a sua demissão, mas também o recrutamento do seu sucessor, geram custos e perda de tempo.
Qual a solução para este problema? Simples: dê ao funcionário incompetente um cargo de chefia! Se ele não sabe fazer, coloque-o em uma posição em que ele deva coordenar quem sabe! Em uma estrutura Go Horse, o chefe deve chicotear o subordinado e impor o terror. Certamente este funcionário dará conta do recado.
É claro que aqueles que não ganham a promoção reclamam de coisas desse tipo. Mas essas pessoas devem entender que se está dando um prêmio a alguém que não nasceu com a maldição da competência.
- Mobilidade horizontal: nos dias de hoje, funcionários metidos a espertos querem passar por diversas áreas da empresa. Bullshit! Isso gera custo! Se uma nova posição é aberta, ela jamais deve ser preenchida por alguém de dentro da organização, pois o custo de treinamento é dobrado: treina-se não apenas o funcionário que foi movido, mas também o seu sucessor, já que a mobilidade interna fecha uma vaga, mas abre outra. Empregado deve fazer o trabalho para o qual foi contradado.
Filosofia goHorse
Empresas são feitas para enriquecer seus acionistas e são comandadas por um grupo seleto que somente aceita novos membros por indicação. A última coisa que aquele que deseja integrar esse grupo deve fazer é demonstrar competências que provem que ele é um excelente peão.
Entendendo a Cadeia de Valor de Porter
Os almofadinhas da Administração costumam recorrer a desenhos e figuras para expressar ideias óbvias, e a Cadeia de Valor de Michael Porter é uma das representações gráficas de maior relevância segundo os teóricos. Caso o leitor não a conheça, pode vê-la na figura abaixo.
A ideia por trás da Cadeia de Valor de Porter é demonstrar o fato de que o produto ou serviço produzido pela empresa ganha valor à medida em que passa pelas áreas indicadas na figura. A Cadeia de Valor tenta mostrar, também, as atividades primárias e as de suporte, sendo as primeiras diretamente relacionadas com a atividade fim da empresa.
A essa altura, o leitor deve estar pensando que as atividades primárias são as mais importantes, justamente por estarem diretamente ligadas ao negócio da empresa (especialmente “Operações”). No entanto, não é essa a realidade. As atividades mais importantes são Marketing, Vendas e Erreagá. Não é à toa que são as mais bem remuneradas.
Explico.
Operações: trata-se da área responsável por produzir aquilo que a empresa vende, seja aço, papel, software, roupa ou automóveis. E, justamente por ser o setor responsável por produzir aquilo que caracteriza o negócio da companhia, é a área que mais contém funcionários. Geralmente a maior parte do valor agregado ao produto é devida às operações.
O leitor deve estar confuso, talvez achando que estou caindo em contradição. Afinal de contas, como pode o setor responsável por agregar a maior parte do valor do produto não figurar entre os mais importantes?
Para entender, continue a ler o texto.
Erreagá: sua função básica é manter os salários deflacionados, por isso é tão importante. Pois, dado que a maior parte dos funcionários da empresa pertence à operação, manter a sua remuneração em um nível baixo garante uma margem de lucro interessante aos acionistas e membros do Círculo de Confiança. Além disso, de que adianta agregar valor a um custo alto?
O Erreagá exerce a sua nobre missão através das seguintes ações:
- Manter nos horses a crença de que não merecem o emprego que possuem, fazendo com que agradeçam por seu salário ridículo. Para isso, o Erreagá define mapas de competência abstratos o suficiente para que gerentes goHorsers os utilizem visando mostrar o quanto o horse é desqualificado para a função.
- Manter nos horses a esperança de melhoras futuras. Ciente do embasamento científico do Efeito Hawthorne, o Erreagá sabe o quanto é importante mostrar movimento, e por isso deve estar sempre “trabalhando em um novo plano de carreira” – indefinidamente. Ou seja, não se deve aumentar os salários da peonada, e sim a dar a esperança de que isso um dia será feito.
Em suma, o valor trazido pelo Erreagá é garantir que o custo do horse não varie na mesma proporção que o valor por ele agregado.
Marketing: quando se fala em “marketing”, muitas coisas podem vir à cabeça do leitor, portanto, cabe esclarecer que há duas atividades chave desempenhadas pelo mesmo:
- Endomarketing, para que o horse sinta orgulho de trabalhar na empresa. Atividades como “almoço com o diretor” são altamente recomendáveis.
- Marketing perante a sociedade, tornando a empresa um verdadeiro sonho.
Vendas: de nada adianta todo o valor agregado pela operação se não há ninguém para consumir o produto. Desse modo, o vendedor deve ser criativo o bastante para convencer seus potenciais compradores, muitas vezes vendendo o que não existe. Por isso eles merecem ser premiados com viagens às Bahamas. Nesse cenário, o gerente Go Horse exerce um papel fundamental, pois deve fazer com que os horses trabalhem em três turnos e aos finais de semana para que se produza o produto inexistente que fora prometido na venda.
Portanto, devemos salientar a importância das áreas supracitadas – sem figurinhas – pois graças a elas se mantém um custo de produção compatível com as expectativas de lucros dos acionistas. Afinal de contas, é isso que importa.
A ideia por trás da Cadeia de Valor de Porter é demonstrar o fato de que o produto ou serviço produzido pela empresa ganha valor à medida em que passa pelas áreas indicadas na figura. A Cadeia de Valor tenta mostrar, também, as atividades primárias e as de suporte, sendo as primeiras diretamente relacionadas com a atividade fim da empresa.
A essa altura, o leitor deve estar pensando que as atividades primárias são as mais importantes, justamente por estarem diretamente ligadas ao negócio da empresa (especialmente “Operações”). No entanto, não é essa a realidade. As atividades mais importantes são Marketing, Vendas e Erreagá. Não é à toa que são as mais bem remuneradas.
Explico.
Operações: trata-se da área responsável por produzir aquilo que a empresa vende, seja aço, papel, software, roupa ou automóveis. E, justamente por ser o setor responsável por produzir aquilo que caracteriza o negócio da companhia, é a área que mais contém funcionários. Geralmente a maior parte do valor agregado ao produto é devida às operações.
O leitor deve estar confuso, talvez achando que estou caindo em contradição. Afinal de contas, como pode o setor responsável por agregar a maior parte do valor do produto não figurar entre os mais importantes?
Para entender, continue a ler o texto.
Erreagá: sua função básica é manter os salários deflacionados, por isso é tão importante. Pois, dado que a maior parte dos funcionários da empresa pertence à operação, manter a sua remuneração em um nível baixo garante uma margem de lucro interessante aos acionistas e membros do Círculo de Confiança. Além disso, de que adianta agregar valor a um custo alto?
O Erreagá exerce a sua nobre missão através das seguintes ações:
- Manter nos horses a crença de que não merecem o emprego que possuem, fazendo com que agradeçam por seu salário ridículo. Para isso, o Erreagá define mapas de competência abstratos o suficiente para que gerentes goHorsers os utilizem visando mostrar o quanto o horse é desqualificado para a função.
- Manter nos horses a esperança de melhoras futuras. Ciente do embasamento científico do Efeito Hawthorne, o Erreagá sabe o quanto é importante mostrar movimento, e por isso deve estar sempre “trabalhando em um novo plano de carreira” – indefinidamente. Ou seja, não se deve aumentar os salários da peonada, e sim a dar a esperança de que isso um dia será feito.
Em suma, o valor trazido pelo Erreagá é garantir que o custo do horse não varie na mesma proporção que o valor por ele agregado.
Marketing: quando se fala em “marketing”, muitas coisas podem vir à cabeça do leitor, portanto, cabe esclarecer que há duas atividades chave desempenhadas pelo mesmo:
- Endomarketing, para que o horse sinta orgulho de trabalhar na empresa. Atividades como “almoço com o diretor” são altamente recomendáveis.
- Marketing perante a sociedade, tornando a empresa um verdadeiro sonho.
Vendas: de nada adianta todo o valor agregado pela operação se não há ninguém para consumir o produto. Desse modo, o vendedor deve ser criativo o bastante para convencer seus potenciais compradores, muitas vezes vendendo o que não existe. Por isso eles merecem ser premiados com viagens às Bahamas. Nesse cenário, o gerente Go Horse exerce um papel fundamental, pois deve fazer com que os horses trabalhem em três turnos e aos finais de semana para que se produza o produto inexistente que fora prometido na venda.
Portanto, devemos salientar a importância das áreas supracitadas – sem figurinhas – pois graças a elas se mantém um custo de produção compatível com as expectativas de lucros dos acionistas. Afinal de contas, é isso que importa.
Gerenciamento de Projetos Go Horse
1- Pensou, não é XGH.
XGH não pensa, faz a primeira coisa que vem à mente. Não existe segunda opção, a única opção é a mais rápida.
2- Existem 3 formas de se resolver um problema, a correta, a errada e a XGH, que é igual à errada, só que mais rápida.
XGH é mais rápido que qualquer metodologia de desenvolvimento de software que você conhece (Vide Axioma 14).
3- Quanto mais XGH você faz, mais precisará fazer.
Para cada problema resolvido usando XGH, mais uns 7 são criados. Mas todos eles serão resolvidos da forma XGH. XGH tende ao infinito.
4- XGH é totalmente reativo.
Os erros só existem quando aparecem.
5- XGH vale tudo, só não vale dar o toba.
Resolveu o problema? Compilou? Commit e era isso.
6- Commit sempre antes de update.
Se der merda, a sua parte estará sempre correta.. e seus colegas que se fodam.
7- XGH não tem prazo.
Os prazos passados pelo seu cliente são meros detalhes. Você SEMPRE conseguirá implementar TUDO no tempo necessário (nem que isso implique em acessar o BD por um script malaco).
8- Esteja preparado para pular fora quando o barco começar a afundar… ou coloque a culpa em alguém ou algo.
Pra quem usa XGH, um dia o barco afunda. Quanto mais o tempo passa, mais o sistema vira um monstro. O dia que a casa cair, é melhor seu curriculum estar cadastrado na APInfo, ou ter algo pra colocar a culpa.
9- Seja autêntico, XGH não respeita padrões.
Escreva o código como você bem entender, se resolver o problema, commit e era isso.
10- Não existe refactoring, apenas rework.
Se der merda, refaça um XGH rápido que solucione o problema. O dia que o rework implicar em reescrever a aplicação toda, pule fora, o barco irá afundar (Vide Axioma 8).
11- XGH é totalmente anárquico.
A figura de um gerente de projeto é totalmente descartável. Não tem dono, cada um faz o que quiser na hora que os problemas e requisitos vão surgindo (Vide Axioma 4).
12- Se iluda sempre com promessas de melhorias.
Colocar TODO no código como uma promessa de melhoria ajuda o desenvolvedor XGH a não sentir remorso ou culpa pela cagada que fez. É claro que o refactoring nunca será feito (Vide Axioma 10).
13- XGH é absoluto, não se prende à coisas relativas.
Prazo e custo são absolutos, qualidade é totalmente relativa. Jamais pense na qualidade e sim no menor tempo que a solução será implementada, aliás… não pense, faça!
14- XGH é atemporal.
Scrum, XP… tudo isso é modinha. O XGH não se prende às modinhas do momento, isso é coisa de viado. XGH sempre foi e sempre será usado por aqueles que desprezam a qualidade.
15- XGH nem sempre é POG.
Muitas POG’s exigem um raciocínio muito elevado, XGH não raciocina (Vide Axioma 1).
16- Não tente remar contra a maré.
Caso seus colegas de trabalho usam XGH para programar e você é um coxinha que gosta de fazer as coisas certinhas, esqueça! Pra cada Design Pattern que você usa corretamente, seus colegas gerarão 10 vezes mais código podre usando XGH.
17- O XGH não é perigoso até surgir um pouco de ordem.
Este axioma é muito complexo, mas sugere que o projeto utilizando XGH está em meio ao caos. Não tente por ordem no XGH (Vide Axioma 16), é inútil e você pode jogar um tempo precioso no lixo. Isto fará com que o projeto afunde mais rápido ainda (Vide Axioma 8). Não tente gerenciar o XGH, ele é auto suficiente (Vide Axioma 11), assim como o caos.
18- O XGH é seu brother, mas é vingativo.
Enquanto você quiser, o XGH sempre estará do seu lado. Mas cuidado, não o abandone. Se começar um sistema utilizando XGH e abandoná-lo para utilizar uma metodologia da moda, você estará fudido. O XGH não permite refactoring (vide axioma 10), e seu novo sistema cheio de frescurites entrará em colapso. E nessa hora, somente o XGH poderá salvá-lo.
19- Se tiver funcionando, não rela a mão.
Nunca altere, e muito menos questione um código funcionando. Isso é perda de tempo, mesmo porque refactoring não existe (Vide Axioma 10). Tempo é a engrenagem que move o XGH e qualidade é um detalhe desprezível.
20- Teste é para os fracos.
Se você meteu a mão num sistema XGH, é melhor saber o que está fazendo. E se você sabe o que está fazendo, vai testar pra que? Testes são desperdício de tempo, se o código compilar, é o suficiente.
21- Acostume-se ao sentimento de fracasso iminente.
O fracasso e o sucesso andam sempre de mãos dadas, e no XGH não é diferente. As pessoas costumam achar que as chances do projeto fracassar utilizando XGH são sempre maiores do que ele ser bem sucedido. Mas sucesso e fracasso são uma questão de ponto de vista. O projeto foi por água abaixo mas você aprendeu algo? Então pra você foi um sucesso!
22- O problema só é seu quando seu nome está no Doc da classe.
Nunca ponha a mão numa classe cujo autor não é você. Caso um membro da equipe morra ou fique doente por muito tempo, o barco irá afundar! Nesse caso, utilize o Axioma 8.
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