Ainda hoje, na maioria das organizações, o processo de decisão estratégica se concentra no topo. Argumentos lógicos e sentimentos são compartilhados apenas entre dirigentes e assessores de alto nível. Para os demais funcionários, usa-se um processo de disseminação, menos participativo, mais informativo e catequizador.
Apresentando uma verdade construída e tecnicamente melhor, disponibilizam-se poucas chances de argumentação em contrário. Estabelecidos os ideais, espera-se adesão e comprometimento. Pelo fato de a decisão ter sido definida no topo, passa-se, implicitamente, a mensagem de que aqueles que ocupam postos de hierarquia mais baixa não têm perspectivas, autoridade ou sabedoria para argumentar.
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