Existe uma extensa documentação sobre ganhos de produtividade obtidos ao dar aos profissionais do conhecimento espaço, quietude e privacidade. O livro clássico de gerenciamento de software Peopleware documenta extensamente estes benefícios de produtividade.
Eis o problema. Todos nós sabemos que estes profissionais trabalham melhor entrando no "fluxo", também conhecido como "estar na zona", onde eles estão completamente concentrados em seu trabalho e totalmente desligados de seu ambiente. Eles perdem a noção do tempo e produzem grandes coisas através da concentração absoluta. Escritores, programadores, cientistas e mesmo jogadores de basquete podem te dizer algo sobre "estar na zona".
O problema é que entrar no "fluxo" não é fácil. Quando você tenta medí-lo, parece que leva uma média de 15 minutos para se começar a trabalhar na produtividade máxima. Às vezes, se você está cansado ou já fez uma porção de trabalho criativo naquele dia, você simplesmente não consegue entrar em transe e gasta o resto de seu dia de trabalho com besteiras, navegando na web, jogando Tetris.
O outro problema é que é muito fácil sair do transe. Barulho, chamadas telefônicas, sair para almoçar, dirigir 5 minutos até a Casa do Pão de Queijo para um café e interrupções de colegas de trabalho -- principalmente interrupções de colegas de trabalho -- tiram você do transe. Se um colega de trabalho te faz uma pergunta, causa 1 minuto de interrupção, mas tira-lhe do transe e faz com que você leve uma meia hora para estar produtivo novamente, e sua produtividade geral está em sérios problemas. Se você está em um ambiente de baias barulhento como o tipo que as cafeinadas empresas pontocom adoram criar, com caras do marketing gritando no telefone perto de programadores, sua produtividade será desperdiçada, assim como a do profissional do conhecimento que é interrompido de tempos em tempo e nunca entra "na zona".
Com programadores, é especialmente difícil. Produtividade depende de ser capaz de manipular uma série de pequenos detalhes em um curto espaço de memória tudo de uma vez. Qualquer tipo de interrupção pode causar a dispersão destes detalhes. Quanto você retoma o trabalho, você não pode se lembrar de cada um dos detalhes (como nomes de variáveis locais que estava usando ou onde você estava na implementação daquele algoritmo de busca) e você tem que lembrar estas coisas, o que o retarda um bocado até que você volta à velocidade original.
Eis a matemática. Digamos (como a evidência sugere) que se nós interrompermos um programador, mesmo que por um minuto, estaremos realmente desperdiçando 15 minutos de produtividade. Para este exemplo, vamos tomar dois programadores, João e Manoel, em baias abertas próximas no padrão Dilbert de fazenda de engorda de gado. Manoel não consegue lembrar o nome da versão Unicode da função strcpy. Ele pode procurá-la, o que leva 30 segundos, ou pode perguntar ao João, o que leva 15 segundos. Uma vez que ele está sentado ao lado do João, ele pergunta ao João. João se distrai e perde 15 minutos de produtividade (para economizar 15 segundos do Manoel).
Eis o problema. Todos nós sabemos que estes profissionais trabalham melhor entrando no "fluxo", também conhecido como "estar na zona", onde eles estão completamente concentrados em seu trabalho e totalmente desligados de seu ambiente. Eles perdem a noção do tempo e produzem grandes coisas através da concentração absoluta. Escritores, programadores, cientistas e mesmo jogadores de basquete podem te dizer algo sobre "estar na zona".
O problema é que entrar no "fluxo" não é fácil. Quando você tenta medí-lo, parece que leva uma média de 15 minutos para se começar a trabalhar na produtividade máxima. Às vezes, se você está cansado ou já fez uma porção de trabalho criativo naquele dia, você simplesmente não consegue entrar em transe e gasta o resto de seu dia de trabalho com besteiras, navegando na web, jogando Tetris.
O outro problema é que é muito fácil sair do transe. Barulho, chamadas telefônicas, sair para almoçar, dirigir 5 minutos até a Casa do Pão de Queijo para um café e interrupções de colegas de trabalho -- principalmente interrupções de colegas de trabalho -- tiram você do transe. Se um colega de trabalho te faz uma pergunta, causa 1 minuto de interrupção, mas tira-lhe do transe e faz com que você leve uma meia hora para estar produtivo novamente, e sua produtividade geral está em sérios problemas. Se você está em um ambiente de baias barulhento como o tipo que as cafeinadas empresas pontocom adoram criar, com caras do marketing gritando no telefone perto de programadores, sua produtividade será desperdiçada, assim como a do profissional do conhecimento que é interrompido de tempos em tempo e nunca entra "na zona".
Com programadores, é especialmente difícil. Produtividade depende de ser capaz de manipular uma série de pequenos detalhes em um curto espaço de memória tudo de uma vez. Qualquer tipo de interrupção pode causar a dispersão destes detalhes. Quanto você retoma o trabalho, você não pode se lembrar de cada um dos detalhes (como nomes de variáveis locais que estava usando ou onde você estava na implementação daquele algoritmo de busca) e você tem que lembrar estas coisas, o que o retarda um bocado até que você volta à velocidade original.
Eis a matemática. Digamos (como a evidência sugere) que se nós interrompermos um programador, mesmo que por um minuto, estaremos realmente desperdiçando 15 minutos de produtividade. Para este exemplo, vamos tomar dois programadores, João e Manoel, em baias abertas próximas no padrão Dilbert de fazenda de engorda de gado. Manoel não consegue lembrar o nome da versão Unicode da função strcpy. Ele pode procurá-la, o que leva 30 segundos, ou pode perguntar ao João, o que leva 15 segundos. Uma vez que ele está sentado ao lado do João, ele pergunta ao João. João se distrai e perde 15 minutos de produtividade (para economizar 15 segundos do Manoel).
Agora vamos colocá-los em escritórios separados com paredes e portas. Agora quando Manoel não lembrar o nome daquela função, ele pode procurar, o que ainda leva 30 segundos, ou ele pode perguntar ao João, o que agora leva 45 segundos e envolve se levantar (uma tarefa difícil, dada a forma física média de programadores!). Então ele procura. Agora Manoel perdeu 30 segundos de produtividade, mas nós salvamos 15 minutos do João. Ahhh
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