Abordagem Convencional
A engenharia de requisitos consiste em “um processo sistemático de desenvolvimento de requisitos através de um processo iterativo de análise do problema, documentação das observações resultantes e verificação acerca da precisão de entendimento” [1]. É uma atividade cujo sucesso depende diretamente da realização de uma comunicação eficaz. Diante disto, consideramos a modelagem de processos de negócio como técnica para facilitar a comunicação entre clientes e analistas. Abordagem Convencional de Engenharia de Requisitos A primeira técnica empregada na elicitação de requisitos é denominada abordagem convencional neste artigo, pois não emprega a modelagem de processos como ferramenta. Esta técnica descrita a seguir é embasada por referências pertencentes à documentos privados da companhia na qual a experiência desenvolveu-se. A tabela 1 mostra as fases deste processo, assim como os produtos gerados ao término de cada uma.
Abordagem Orientada a Modelos de Processos de Negócio
A abordagem de engenharia de requisitos orientada a modelos de processos de negócio se diferencia da abordagem denominada convencional pela inclusão de uma etapa de formalização explícita dos processos de negócios que serão apoiados ou geridos pelo sistema em desenvolvimento. Esta etapa visa facilitar a compreensão do ambiente organizacional no qual o sistema será usado e fornece subsídios para a adequação dos requisitos com os objetivos organizacionais.
A técnica de modelagem de processos empregada inicia-se pelo mapeamento da cadeia de valor organizacional que representa todos os macro-processos realizados para a concretização das estratégias organizacionais. O refinamento de macro-processos leva a cadeias de processos que representam os procedimentos coorporativos. Quando os processos atingem seu maior nível de refinamento, é possível a construção do modelo de atividades. No modelo de atividades, é possível então atribuir recursos próprios à execução destas ações atômicas.
Engenharia de Requisitos Orientada a Modelos de Processos de Negócio
Após a etapa de formalização dos processos de negócio, a etapa de engenharia de requisitos utiliza os modelos para a geração de seus respectivos requisitos de sistema. Na análise do processo podem ser identificados três conjuntos de atividades. O primeiro conjunto consiste nas atividades não passíveis de automatização, tais como certas atividades operacionais exclusivamente realizadas por atores humanos. O segundo conjunto consiste nas atividades que podem ser apoiadas por sistemas, enquanto o terceiro conjunto refere-se àquelas totalmente automatizáveis, ou seja, que podem ser realizadas por sistemas sem intervenção humana. A distribuição das atividades nos três grupos acima citados é realizada conjuntamente entre o cliente e o analista de sistemas e deve levar em consideração uma série de fatores dentre os quais podemos citar políticas da organização, leis, restrições tecnológicas, restrições de segurança, dentre outros. Dessa forma, deste ponto de vista, a utilidade do modelo de processos do negócio reside no fato de que ele é fonte de subsídios para descoberta dos serviços a serem prestados pelo sistema. A figura abaixo representa esquematicamente a relação entre um modelo de processos e uma gama de conjuntos de requisitos para sistemas que podem suportar este processo, cada conjunto de requisitos correspondendo um diferente conjunto de escolhas de nível de automatização das atividades deste processo. Nesta figura o modelo de processos é considerado o ponto de partida para o esforço de engenharia de requisitos, que envolve os stakeholders do sistema. A partir do mesmo modelo de processos é possível obter um conjunto de requisitos R1 para um sistema S1 que irá apoiá-lo, ou ainda obter um conjunto de requisitos R2 para um sistema S2 que possui um nível maior de automatização. Caminhando-se na escala de soluções, no limite da automatização, a escolha do conjunto de requisitos RN referente ao sistema SN também é viável e consiste no maior nível de automatização para o processo. A escolha de qual sistema será utilizado deve ser uma decisão consciente na qual considerado o equacionamento de fatores diversos tais como segurança, custo de desenvolvimento do sistema, dentre outros. Cabe ressaltar que a menção do termo nível de automatização, no texto, refere-se às atividades que podem ter sua execução suportada por certos sistemas que lhes provêem mecanismos de acompanhamento ou podem ser atividades cuja automatização é totalmente realizada por sistemas.
A abordagem de engenharia de requisitos orientada a modelos de processos de negócio se diferencia da abordagem denominada convencional pela inclusão de uma etapa de formalização explícita dos processos de negócios que serão apoiados ou geridos pelo sistema em desenvolvimento. Esta etapa visa facilitar a compreensão do ambiente organizacional no qual o sistema será usado e fornece subsídios para a adequação dos requisitos com os objetivos organizacionais.
A técnica de modelagem de processos empregada inicia-se pelo mapeamento da cadeia de valor organizacional que representa todos os macro-processos realizados para a concretização das estratégias organizacionais. O refinamento de macro-processos leva a cadeias de processos que representam os procedimentos coorporativos. Quando os processos atingem seu maior nível de refinamento, é possível a construção do modelo de atividades. No modelo de atividades, é possível então atribuir recursos próprios à execução destas ações atômicas.
Engenharia de Requisitos Orientada a Modelos de Processos de Negócio
Após a etapa de formalização dos processos de negócio, a etapa de engenharia de requisitos utiliza os modelos para a geração de seus respectivos requisitos de sistema. Na análise do processo podem ser identificados três conjuntos de atividades. O primeiro conjunto consiste nas atividades não passíveis de automatização, tais como certas atividades operacionais exclusivamente realizadas por atores humanos. O segundo conjunto consiste nas atividades que podem ser apoiadas por sistemas, enquanto o terceiro conjunto refere-se àquelas totalmente automatizáveis, ou seja, que podem ser realizadas por sistemas sem intervenção humana. A distribuição das atividades nos três grupos acima citados é realizada conjuntamente entre o cliente e o analista de sistemas e deve levar em consideração uma série de fatores dentre os quais podemos citar políticas da organização, leis, restrições tecnológicas, restrições de segurança, dentre outros. Dessa forma, deste ponto de vista, a utilidade do modelo de processos do negócio reside no fato de que ele é fonte de subsídios para descoberta dos serviços a serem prestados pelo sistema. A figura abaixo representa esquematicamente a relação entre um modelo de processos e uma gama de conjuntos de requisitos para sistemas que podem suportar este processo, cada conjunto de requisitos correspondendo um diferente conjunto de escolhas de nível de automatização das atividades deste processo. Nesta figura o modelo de processos é considerado o ponto de partida para o esforço de engenharia de requisitos, que envolve os stakeholders do sistema. A partir do mesmo modelo de processos é possível obter um conjunto de requisitos R1 para um sistema S1 que irá apoiá-lo, ou ainda obter um conjunto de requisitos R2 para um sistema S2 que possui um nível maior de automatização. Caminhando-se na escala de soluções, no limite da automatização, a escolha do conjunto de requisitos RN referente ao sistema SN também é viável e consiste no maior nível de automatização para o processo. A escolha de qual sistema será utilizado deve ser uma decisão consciente na qual considerado o equacionamento de fatores diversos tais como segurança, custo de desenvolvimento do sistema, dentre outros. Cabe ressaltar que a menção do termo nível de automatização, no texto, refere-se às atividades que podem ter sua execução suportada por certos sistemas que lhes provêem mecanismos de acompanhamento ou podem ser atividades cuja automatização é totalmente realizada por sistemas.
Neste momento, após a escolha mais adequada do sistema no suporte do processo e a divisão das atividades nas três categorias acima mencionadas, os requisitos podem ser elicitados a partir das atividades previamente escolhidas. Todo o procedimento acima descrito corresponde à fase de análise de requisitos e de regras relacionados ao processo e pode ser executado a partir da metodologia acima descrita. Neste momento, ocorre a transição dos modelos conceituais (relacionados com os processos em alto nível) para os modelos lógicos (relacionados com o projeto do sistema). As funcionalidades providas pelos sistemas às atividades são consideradas requisitos funcionais destes sistemas e são mapeadas nos casos de uso correspondentes. Os requisitos não funcionais que estão relacionados à qualidade dos serviços providos pelo sistema tais como desempenho, segurança e disponibilidade, são geralmente propriedades ou características de vários casos de uso.
Enjoy!
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