Wednesday, June 27, 2012

Auto Confiança

Auto confiança nunca foi meu forte. Apesar de saber o que fazer, insito em não o fazer. "Tão certo como o erro ser barco a motor e insistir em usar os remos...". Estou estudando sobre o tema. Segue algumas dicas:


1. Arranje-se. Esta parece ser evidente, mas é impressionante a diferença que um corte de cabelo, fazer a barba ou a depilação, por um creme e perfume podem fazer à sua auto-estima. Pode transformar completamente o seu humor.

2. Vista-se bem. Um complemento da primeira dica ... se se vestir bem, vai sentir-se bem consigo mesmo. Vai se sentir bem sucedido e apresentável e pronto para enfrentar o mundo. Mas o significado de vestir-se bem é diferente para todos ... não significa que tem de usar roupas caras, podem ser roupas casuais mas que sejam aprsentáveis e lhe fiquem bem.

3. Mude a sua auto-imagem mental. A nossa auto-imagem significa muito para nós, mais do que muitas vezes percebemos. Temos uma imagem mental de nós mesmos, que determina o modo como nos sentimos confiantes (ou não). Mas essa imagem não é fixa e imutável. Pode mudá-la. Use as suas capacidades mentais, e trabalhe a sua auto-imagem. Se não gostar dela, mude-a. Descubra porque se vê desse modo, e faça o que preciso para o mudar.

4. Pense positivo. Pode mudar o seu pensamento, e ao fazê-lo pode fazer com que grandes mudanças aconteçam. Para o conseguir começe por substituir pensamentos negativos por positivos.

5. Acabe com os pensamentos negativos. Parece o mesmo que o item acima, mas é tão importante que deve ser falado em separado. Tem de tomar conciência da sua conversa mental, dos pensamentos que tem sobre si mesmo, e quando está a fazer alguma coisa. Quando está a fazer algo que precise esforço, como fazer exercício, por vezes vai pensar, "Isto é muito difícil. Quero parar e ir ver televisão. " Aprenda a reconhecer esses pensamentos negativos, imagine que esses pensamentos são como um insecto e esmague-os! (é um truque que funciona mas pode pensar noutra coisa). Depois, substitua-o com uma coisa positiva. ( "Eu consigo, já só faltam 15 minutos para o fim do treino")

Conhece-te e vais ganhar todas as batalhas. - Sun Tzu

6. Conheça-se a si mesmo. Quando vai para a batalha, o mais sábio geral aprende a conhecer o seu inimigo muito, muito bem. Não pode derrotar o inimigo sem o conhecer. E quando está a tentar superar uma auto-imagem negativa e substituí-la com auto-confiança, o seu inimigo é você mesmo. Conheça-se bem. Comece a ouvir seus pensamentos. Comece a escrever um diário sobre si, e sobre os pensamentos que tem sobre si, e perceba de onde vêm esses pensamentos negativos. Depois começe a pensar sobre as coisas que gosta em si, aquilo que sabe fazer bem, as coisas que gosta. Pense nas suas limitações, e se são reais ou criadas pela sua mente e pelos seus medos. Mergulhe dentro de si mesmo, e descubra a sua auto-confiança.

7. Agir positivamente. Mais do que ter apenas pensamentos positivos, tem que agir em conformidade. Acção é a chave para o desenvolvimento da auto-confiança. É uma coisa aprender a pensar positivo, mas quando começar a agir, vai começar realmente a mudar, uma acção de cada vez. Você é o que faz, e por isso, se mudar o que faz, vai mudar quem é. Tem de agir de uma forma positiva, agir em vez de pensar que não pode, e ser positivo. Converse com pessoas de uma forma positiva, coloque mais energia em tudo o que faz. Em breve, começará a notar a diferença, e as pessoas à sua volta também.

8. Seja gentil e generoso. (Um pouco lamechas eu sei. Se for demasiado sentimental para si, passe à frente). Seja ser gentil com os outros, e generoso consigo mesmo e com o seu tempo, é uma óptima forma de melhorar a sua auto-imagem. Vai começar a sentir-se bem consigo, e pensar que é uma boa pessoa. Pode fazer maravilhas pela sua auto-confiança, acredite em mim.

Uma chave importante para o sucesso é a auto-confiança. Uma chave para a auto-confiança é prepar-se. - Arthur Ashe

9. Prepare-se. É difícil ter confiança em si mesmo se acha que não vai conseguir fazer alguma coisa. Vença esse sentimento, preparando-se tanto quanto possível. Um exame por exemplo: se não tiver estudado, não vai ter confiança nas suas habilidades para ter um bom resultado no exame. Mas se se fartou de estudar, está preparado, e estará muito mais confiante. Agora pense na vida como o seu exame, e prepare-se.

10. Conheça os seus princípios e viva de acordo com eles. Quais são os princípios em que assenta a sua vida? Se não sabe, então vai-se sentir perdido e sem direcção. Pense nos seus princípios ... certamente que os tem, mas talvez não tenha pensado muito neles. Agora pense se vive realmente de acordo com eles ou se apenas acreditar neles, sem agir de acordo. Descubra os seus princípios fundamentais, e tente viver a vida de acordo com eles. Nem sempre vai ser fácil, mas tem de tentar.

11. Fale devagar. Uma coisa simples, mas que pode ter uma grande diferença no modo como as outras pessoas o percebem. Uma pessoa com autoridade, fala devagar. Demonstra confiança. Uma pessoa que pensa que não mereçe ser ouvida, fala rapidamente, porque não pretende manter os outros à espera de alguma coisa que não é digna de se ouvir. Mesmo se não se sinta confiante, tente fazê-lo algumas vezes e veja as diferenças. Sentir que as pessoas o ouvem vai melhorar a sua confiança.

12. Tenha uma boa postura. Eu costumava ter uma postura terrível, mas tenho melhorado com o yoga. Sempre que me lembro corrijo a minha postura, e sinto-me logo melhor. Se reparar as pessoas com uma postura direita demonstram mais autoridade e confiança, e são mais atraentes.

13. Aumente as suas competências. Como se pode sentir mais competente? Ao tornar-se mais competente. E como fazer isso? Ao estudar e praticar. Basta fazê-lo aos poucos. Se quiser melhorar no desenho, por exemplo, não começe com um grande quadro. Começe por fazer alguns esboços num caderno, e vá treinando um pouco todos os dias. Quanto mais desenhar, melhor vai ser o resultado. A prática irá aumentar a sua competência, qualquer que seja a área.

14. Defina um pequeno objectivo e alcançe-o. As pessoas muitas vezes cometem o erro de definir um grande objectivo, e quando falham, ficam desmotivados. Em vez disso, defina um objectivo viável. Defina uma meta que sabe que pode conseguir, e depois, alcançe-a. Vai se sentir muito bem com isso. Depois defina outra e alcançe-a também. Quanto mais coisas conseguir atingir, melhor se torna a fazê-lo, e melhor se sente. Em breve conseguirá definir objectivos grandes, e realizá-los também.

15. Alterar um pequeno hábito. Não um grande, como deixar fumar. Basta um pequeno, como fazer a lista de compras antes de ir ao supermercado. Ou acordar 10 minutos mais cedo. Ou beber um copo de água quando acorda. Uma coisa pequena que saiba que pode fazer. Faça-o durante um mês. Quando tiver conseguido isso, vai se sentir fantático.

16. Concentre-se em soluções. Se se está sempre a queixar, ou concentrado nos problemas, mude o seu foco agora. Centrar-se nas soluções em vez de nos problemas é uma das melhores coisas que pode fazer pela sua confiança e pela sua carreira. "Eu sou gordo e preguiçoso!" Como pode resolver isso? "Mas não me consigo motivar!" Como pode resolver isso? "Eu não tenho energia!" Qual a solução?

17. Sorrir. Outro conselho banal. Mas que também funciona. Eu sinto-me logo melhor quando sorrio, e também me ajuda a ser carinhoso com os outros. Um gesto pequeno que pode provocar uma reação em cadeia. Não é um mau investimento do seu tempo e energia.

18. Voluntariado. Está relacionado com o item "ser gentil e generoso" , use algum do seu tempo para melhorar a vida dos outros. Vai ser o melhor que pode fazer com o seu tempo, e ajudar outra pessoa vai fazer com que se sentir melhor consigo, instantaneamente.

19. Seja grato. Eu acredito na importância da gratidão. Estar grato pelo que tem na vida, pelo que recebe dos outros, é uma acção muito humilde ... que também pode ser muito positiva e gratificante, e que irá melhorar a sua auto-imagem ao perceber as coisas boas que tem à sua volta.

20. Exercício. Fazer exercício é uma actividades muito poderosa, e que o vai fazer sentir-se muito melhor consigo mesmo tanto física como mentalmente.

Tudo que tem de fazer é dar um passeio algumas vezes por semana, e verá os benefícios. Começe esse hábito.

21. Ganhe autonomia tendo mais conhecimentos. Responsabilizar-se, em geral, é uma das melhores estratégias para a construção de auto-confiança. Pode fazer isso de várias maneiras, mas uma das melhores formas de o conseguir é através do conhecimento. Tal como construir competências e preparar-se ... ter mais conhecimentos, vai-lhe dar mais confiança ... aumente os seus conhecimentos estudando e fazendo investigação. A Internet é uma óptima ferramenta, mas também as pessoas á sua volta, pessoas que já fizeram aquilo que quer fazer, bem como livros, revistas e instituições educativas.

22. Faça alguma coisa que teima em adiar. O que está na sua lista de tarefas à séculos? Fáça-o amanhã de manhã, e tire-o do caminho. Vai se sentir muito melhor.

23. Seja activo. Fazer alguma coisa é quase sempre melhor do que não fazer nada. É claro que pode fazer alguma coisa errada ... mas os erros fazem parte da vida. É assim que se aprende. Sem errar, nunca vai evoluir. Não se preocupe com isso. Levante-se e faça alguma coisa - fisicamente, ou tomando medidas para conseguir alguma coisa.

24. Trabalhe em pequenas tarefas. Tentar assumir um grande projecto ou tarefa pode ser assustador e intimidante, mesmo para o melhor de nós. Em vez disso, aprenda a dividir as coisas em pequenos pedaços e trabalhe num deles de cada vez. Pequenas conquistas fazem com que se sinta bem, e todos eles se somados dão grandes realizações. Aprenda a trabalhar sempre assim, e vai conseguir tudo a que se propuser.

25. Arrume a sua secretária. Isto parece uma coisa simples (para alguns talvez não seja assim tão simples ). Arrumar a sua secretária é uma forma de ganhar controlo da sua vida. Se o seu local de trabalho estiver confuso, é díficil concentrar-se e fazer aquilo que precisa.

De alguma maneira, eu não posso acreditar que haja alguma montanha que não posssa ser escalada por um homem que saiba o segredo de tornar sonhos realidade. Este segredo especial, parece-me, pode ser resumido em quatro C s. Eles são curiosidade, confiança, coragem e constância, e o maior de todos é a confiança. Quando acreditar em uma coisa, acredite em tudo o que o envolve, implícita e inquestionávelmente. - Walt Disney

Sunday, June 17, 2012

Breve História dos EUA

Facebook



Tirem suas conclusões.

Um Resumo Sobre a Economia Moderna

A economia é vista como algo chato e difícil de ser compreendido. Essa complexidade "intrínseca" no entanto é exagerada. Vejamos alguns pontos que resumem a economia:

- oferecer oportunidades 
- destruir oportunidades
- controlar a economia
- controlar as matérias primas
- controlar o capital
- controlar as taxas bancarias
- controlar a inflação
- controlar a propriedade
- controlar a capacidade industrial
- controlar o fabrico
- controlar a disponibilidade dos bens de consumo
- controlar o preço dos bens de consumo
- controlar os serviços,  a força de trabalho, etc.
- controlar os salários dos funcionários do governo
- controlar as funções jurídicas
- controlar as bases de dados pessoais
- controlar a publicidade
- controlar o contacto com os Media
- controlar o material disponível para a recepção de sinais TV
- distrair a atenção dos problemas reais
- fomentar as emoções
- criar desordem, caos e alienação mental
- controlar a elaboração de formulários de impostos mais detalhados
- controlar o armazenamento de informação
- desenvolver análises e perfis psicológicos dos indivíduos
- controlar os factores sociológicos
- controlar as possibilidades de riqueza
- tornar débil a presa
- neutralizar as forças
- sugar a riqueza e a substância

PALESTRA - MARIO SÉRGIO CORTELLA

Como não se Emocionar?

Já se Sentiu Assim?


Entre a Vida e a Morte


PDCA and ITIL





Service Delivery Process Map


Service Design Process Map


Service Support Process Map


Sunday, June 10, 2012

Bibloteca Digital da Computação

http://www.lbd.dcc.ufmg.br/bdbcomp/

Preparação para o Projeto de Pesquisa

http://www.prasabermais.com/ead/index.html

Framework Agile


O Custo da Qualidade de Software

Muito se fala sobre o custo elevado das atividades de teste e dos procedimentos que buscam garantir que um software tenha qualidade. Mas como um software adquire qualidade e quanto custa às organizações para que seus produtos atinjam um nível superior de excelência?

É possível que um software adquira qualidade tanto por uma construção que utilize processos maduros e bem definidos, como pela identificação e resolução dos problemas do software, antes que ele seja entregue aos usuários. Essa qualidade pode ser também atingida com a estabilização  pós-implantação do software, considerando nesse caso, a possibilidade de alguns ciclos desgastantes de ocorrência de falhas, identificação e correção de defeitos, com a liberação de novas versões da aplicação.

A cada uma dessas alternativas, está associado um custo específico. Esses custos, somados, constituem o custo da qualidade. O custo da qualidade é parte do custo total de produção do software, que contempla também os custos de sua construção.

Fonte: QAI - Quality Assurance Institute
Custo de Prevenção – Mais que um custo, é um investimento realizado para se evitar erros e fazer o trabalho certo na primeira tentativa. É um investimento com retorno a médio ou longo prazo e que contempla a criação de métodos e procedimentos, a melhoria de processos, a capacitação dos profissionais, a aquisição de ferramentas e o planejamento da qualidade. Esse custo ocorre antes da criação do produto.

Custo de Avaliação – Esse custo refere-se ao que é gasto em procedimentos de verificação e em testes dos produtos de software para identificação de defeitos, após a sua construção e antes que sejam disponibilizados para uso ou implantados em produção. Contempla tanto produtos intermediários, como documentos de requisitos, modelos de dados ou especificações, como também o produto de software final.

Custo de Falhas – Envolve todos os custos associados a produtos defeituosos, que já foram entregues aos usuários ou disponibilizados em produção e que geraram algum tipo de falha. Esses custos referem-se ao retrabalho para reparação de produtos defeituosos, ou a prejuízos decorrentes das falhas no software. Incluem-se nesta categoria, também os custos associados à manutenção de um Help Desk.

Considerando as categorias de custos que compõem o custo da qualidade, podemos perceber que ao investirmos estrategicamente na prevenção e na detecção de defeitos, os custos de falhas podem ser sensivelmente reduzidos, com reflexo direto sobre o custo da qualidade. Dessa forma, o custo total de produção de um software pode ser também diminuído, acompanhando a redução do custo da qualidade. Ponto para os processos de Garantia da Qualidade e de Testes de Software, que estruturam importantes atividades de prevenção e detecção de defeitos.

Tipos de teste


Tipo de Teste
Descrição
Teste de Unidade
Teste em um nível de componente ou classe. É o teste cujo objetivo é um “pedaço do código”.
Teste de Integração
Garante que um ou mais componentes combinados (ou unidades) funcionam. Podemos dizer que um teste de integração é composto por diversos testes de unidade*1
Teste Operacional
Garante que a aplicação pode rodar muito tempo sem falhar.
Teste Positivo-negativo
Garante que a aplicação vai funcionar no “caminho feliz” de sua execução e vai funcionar no seu fluxo de exceção. *2
Teste de regressão
Toda vez que algo for mudado, deve ser testada toda a aplicação novamente.
Teste de caixa-preta
Testar todas as entradas e saídas desejadas. Não se está preocupado com o código, cada saída indesejada é visto como um erro.
Teste caixa-branca
O objetivo é testar o código. Às vezes, existem partes do código que nunca foram testadas.
Teste Funcional
Testar as funcionalidades, requerimentos, regras de negócio presentes na documentação. Validar as funcionalidades descritas na documentação (pode acontecer de a documentação estar inválida)
Teste de Interface
Verifica se a navegabilidade e os objetivos da tela funcionam como especificados e se atendem da melhor forma ao usuário.
Teste de Performance
Verifica se o tempo de resposta é o desejado para o momento de utilização da aplicação.
Teste de carga
Verifica o funcionamento da aplicação com a utilização de uma quantidade grande de usuários simultâneos.
Teste de aceitação do usuário
Testa se a solução será bem vista pelo usuário. Ex: caso exista um botão pequeno demais para executar uma função, isso deve ser criticado em fase de testes. (aqui, cabem quesitos fora da interface, também).
Teste de Volume
Testar a quantidade de dados envolvidos (pode ser pouca, normal, grande, ou além de grande).
Testes de stress
Testar a aplicação sem situações inesperadas. Testar caminhos, às vezes, antes não previstos no desenvolvimento/documentação.
Testes de Configuração
Testar se a aplicação funciona corretamente em diferentes ambientes de hardware ou de software.
Testes de Instalação
Testar se a instalação da aplicação foi OK.
Testes de Segurança
Testar a segurança da aplicação das mais diversas formas. Utilizar os diversos papéis, perfis, permissões, para navegar no sistema.

Saturday, June 09, 2012

Star Wars - Epsódio III - O Atraso do Cronograma

Waterfall x Scrum x Lean: Principais diferenças em uma figura


Os 10 Mandamentos do Gerente de Projetos

Os “10 Mandamentos do Gerente de Projetos” dá algumas dicas para novos gerentes e participantes de projetos.

I – Estreitarás teus escopos. Nada é pior do que um projeto interminável. Ele pode sugar todos os recursos e esgotar até mesmo a equipe mais motivada. Para manter os projetos firmes e orientados, concentre seus maiores esforços em projetos menores, que tenham entregas (”deliverables“) alcançáveis e que possam cumprir seus prazos. A longo prazo, uma série de vitórias pequenas tem mais impacto sobre a organização do que uma gigantesca orquestra sinfônica que nunca chega a tocar.

II – Não tolerarás equipes inchadas. Uma boa maneira de começar com o pé direito é garantir que a equipe do projeto terá o tamanho certo. Equipes maiores são mais difíceis de motivar e administrar, e as personalidades podem ficar no meio do caminho, atrapalhando o trabalho. Não existe um tamanho ideal para a equipe, mas uma boa regra empírica é ter uma pessoa para cada papel e um papel para cada pessoa. Se alguns integrantes tiverem que desempenhar mais de um papel, tudo bem – se você for errar o dimensionamento, erre a favor de uma equipe menor.

III – Exigirás dedicação de todas as áreas envolvidas. Se a área de TI aceitar um prazo apertado, mas parte dos documentos de projeto precisar ser aprovado pelas demais áreas da organização, e elas não estiverem comprometidas da mesma forma, o projeto acaba virando uma gincana. Se as áreas de negócio aceitam um prazo apertado, mas dependem de um aplicativo a ser desenvolvido pela área de TI, que não está comprometida da mesma forma, o projeto também acaba virando uma gincana. O gerente de projeto deve se posicionar de forma a que todas as áreas diretamente envolvidas no sucesso do projeto estejam comprometidas, e disponíveis na medida da necessidade, desde o princípio.

IV – Estabelecerás um comitê para analisar o andamento. O comitê de acompanhamento, qualquer que seja seu título oficial, é o corpo diretivo do projeto. Ao mesmo tempo em que lida com questões relacionadas às políticas e estratégias da empresa, ele pode e deve remover as lombadas e obstáculos do caminho do projeto. Um arranjo típico envolve reuniões quinzenais das áreas de gerência intermediária envolvidas no projeto, para analisar seu andamento e verificar como se envolver das formas descritas acima.

V – Não consumirás tua equipe. O ‘burnout’, ou esgotamento físico e mental dos membros da equipe, causado pelo stress e esforço das atividades, não é incomum. Fique atento às necessidades das pessoas e evite este efeito que reduz a efetividade da equipe – não planeje de forma que o envolvimento das pessoas vá exigir sacrifícios incomuns e continuados. Em particular, evite o efeito do envolvimento serial: o popular efeito “sempre os mesmos” – pessoas que se destacam por resolver bem os problemas que recebem, e assim acabam sendo envolvidos em mais projetos do que seria racional, gerando stress para elas, e disputa de recursos para os projetos.

VI – Buscarás apoio externo quando necessário. Adotar consultores em gerenciamento de projetos é uma forma de prevenir o esgotamento. Além de aumentar as equipes, os especialistas externos muitas vezes podem trazer valiosas novas idéias, perspectivas e energias. É essencial trazer o profissional certo no momento certo: especialistas nos aspectos técnicos e de mercado não são a mesma coisa que especialistas em gerenciamento de projetos. Considere as características do projeto e da equipe antes de definir o tipo de apoio externo necessário.

VII – Darás poder às tuas equipes. Equipes de projeto que já estejam se esforçando para cumprir seus escopos e prazos não precisam ter preocupações adicionais com questões formais como o preenchimento de formulários de registro de atividades para seus departamentos, ou participação em reuniões periódicas de seu órgão de origem. Ao invés disso, eles devem ter o poder discricionário de dedicar-se às atividades essenciais e que agregam valor ao projeto, e a estrutura deve se esforçar para adaptar-se a estas condições. Mas é importante que os membros da equipe correspondam a esta confiança, saibam claramente o que se espera deles e de que forma devem usar sua iniciativa.

VIII – Usarás ferramentas de gerenciamento de projetos. Tarefas mundanas de gerenciamento de projetos podem ser automatizadas. Procure ferramentas que ofereçam acompanhamento do andamento, gerenciamento de tarefas, gerenciamento do fluxo de trabalho e análise de recursos, e que funcionam em uma plataforma de Intranet que promova o compartilhamento e a comunicação. Mas lembre-se de que usar tecnologias que acrescentem uma camada extra de complexidade a um projeto já desafiador por si pode não ser uma boa idéia.

IX – Reconhecerás o sucesso. Todos os participantes do projeto devem ser reconhecidos de forma positiva pelo esforço que praticaram. As recompensas não precisam ser extravagantes. É fundamental que a origem real do reconhecimento – seja a Presidência, a direção da filial regional, o principal patrocinador do projeto ou o seu gerente – fique clara para todos, e que se manifeste de forma tão individual e personalizada quanto possível.

X – Não tolerarás gambiarras. Políticas sólidas de gerenciamento de projetos devem eliminar antecipadamente a tentação de recorrer a alternativas rápidas e rasteiras, que só levam a erros, desperdício, retrabalho e frustração.

Você conhece o princípio 90:9:1?

Quem trabalha com mídias sociais provavelmente já ouviu falar no princípio 90:9:1. Tal pensamento é de autoria de Jakob Nielsen, em seu texto sobre a “desigualdade participativa”.
A proporção 90:9:1 se dá da seguinte forma: 90% dos usuários constituem a audiência (“lurkers”), 9% são pessoas que contribuem esporadicamente e apenas 1% dos usuários online realmente produzem conteúdo com frequência. A figura abaixo facilita a compreensão:

90 9 1 Você conhece o princípio 90:9:1?
Crédito da imagem: UseIt
Entenda que qualquer estratégia de mídia social deve partir do princípio que nem sempre pouca participação significa poucos visitantes. Aqui no blog ocorre o mesmo: possui leitores fiéis, mas que preferem apenas ler os artigos sem comentá-los, mesmo que frequentemente eu instigue a participação de todos.

Arte de Aprender

Para o filósofo inglês John Locke "A grande arte de aprender é entender um pouco de cada vez.", e isto não é tão óbvio quanto parece.

Dualidade

Próximo do dia do aniversário, pensamos em nossas vidas. Em um desse pensamento, lembrei-me da zodiac cross, uma das mais antigas representações feita pelo homem para simbolizar a natureza que o cerca. O signo de gemini (que é o meu caso) é representando por duas mulheres.



Dualidade é caráter ou propriedade do que é duplo ou do que contém em si duas naturezas, duas substâncias, dois princípios.
Dualismo é uma concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas realidades opostas e inconciliáveis, irredutíveis entre si e incapazes de uma síntese final ou de recíproca subordinação. É dualista por excelência qualquer explicação metafísica do universo que suponha a existência de dois princípios ou realidades não subordináveis e irredutíveis entre si.





O signo de Gêmeos representa a comunicação, o movimento e o intelecto. Os geminianos são inteligentes, versáteis, espertos e curiosos. Possuem agilidade física e mental e boa capacidade de aprendizado.

Negativamente podem ser inquietos, instáveis, céticos, fúteis e fofoqueiros.

Por terem um temperamento agitado e curioso os geminianos precisam de variedade e mudança, e estão sempre pesquisando sobre algum assunto. Gostam de socializar, de ler e conversar. A palavra, os gestos, a linguagem são muito importantes para os geminianos que estão sempre abertos para o conhecimento e a intelectualidade.

Como possuem facilidade de expressão, boa capacidade de aprendizado e imaginação inventiva são profissionais indicados para as áreas de vendas, comunicação, ensino, literatura e crítica. São cheios de idéias, embora possa faltar determinação para colocá-las em prática. Têm dificuldade para se adaptarem às regras preestabelecidas, mas são capazes de tomar decisões sobre pressão. Para se sentirem feliz o ambiente de trabalho tem que lhes proporcionar liberdade de comunicação e movimento.

A saúde dos geminianos pode ser afetada por excessos mentais, que abalam o sistema nervoso. Os pulmões também são órgãos bastante sensíveis. É preciso contato com ar puro e higiene mental, para terem uma vida mais saudável.

A vida afetiva dos geminianos também precisa ser movimentada e lhes proporcionar novos conhecimentos. Apesar de serem bons comunicadores, não conseguem expressar o que sentem. Falar da intimidade os amedronta e ficam inertes diante das exigências emocionais. Não gostam de se sentir presos a nenhuma pessoa ou lugar, e tendem a ser volúveis e superficiais.


Que coisa não?

Thursday, June 07, 2012

Entropia de Software

Por definição entropia é uma função de não conservação de estado. Ou seja, pouca entropia define que o estado da coisa está pouco alterado, muita entropia define que o estado está bem alterado em relação ao estado inicial. Existe um ponto máximo de entropia, podemos defini-la como "pior que está não fica". Ou seja as coisas tendem para o caos e a desordem automaticamente, aumentam a entropia.

Um exemplo simples é quando deixamos um maço de folhas empilhados sobre a mesa e depois saimos, depois de uma semana, quando voltarmos, muito provavelmente o maço estará desorganizado.

Relacionando com desenvolvimento de softwares, quando começamos um projeto sabemos onde está tudo, o softwaer funciona e a coisa está organizada, dai então entra outro programador, outra equipe, os prazos apertam, etc, e a coisa começa a ficar um pouco mais confusa. Nesse momento estamos aumentando a entropia, as coisas começam a ficar mais desorganizadas ou não documentadas. Com a evolução do software e manutenções corretivas se atinge um estado de entropia máxima, e o sistema não suporta mais "novas funcionalidades" e sequer correções pequenas se tornam uma tortura. Esse é o ponto de reescrever o software ou o módulo.


Livros de Auto Ajuda

Se a gente lê um livro de auto ajuda, que supostamente foi escrito por outra pessoa, ele não é de auto ajuda, ele é de ajuda. Livros de auto ajuda não existem, pois se a gente é capaz de resolver o problema sozinho, não precisa de ajuda.

Steve Vai - "I Know You're Here"

Monday, June 04, 2012

Argumentação

Argumentar  é a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de embasar determinado pensamento ou idéia.

Um texto argumentativo sempre é feito visando um destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela.

Para que a argumentação seja convincente é necessário levar o leitor a um “beco sem saída”, onde ele seja obrigado a concordar com os argumentos expostos.

No caso da redação, por ser um texto pequeno, há uma obrigatoriedade em ser conciso e preciso, para que o leitor possa ser levado direto ao ponto chave. Para isso é necessário que se exponha a questão ou proposta a ser discutida logo no início do texto, e a partir dela se tome uma posição, sempre de forma impessoal. O envolvimento de opiniões pessoais, além de ser terminantemente proibido em textos que serão analisados em concursos, pode comprometer a veracidade dos fatos e o poder de convencimento dos argumentos utilizados. Por exemplo, é muito mais aceitável uma afirmação de um autor renomado ou de um livro conhecido do que o simples posicionamento do redator a respeito de determinado assunto.

Uma boa argumentação só é feita a partir de pequenas regras as quais facilmente são encontradas em textos do dia-a-dia, já que durante a nossa vida levamos um longo tempo tentando convencer as outras pessoas de que estamos certos.

- Os argumentos devem ter um embasamento, nunca deve-se afirmar algo que não venha de estudos ou informações previamente adquiridas.

- Os exemplos dados devem ser coerentes com a realidade, ou seja, podem até ser fictícios, mas não podem ser inverossímeis.

- Caso haja citações de pessoas ou trechos de textos os mesmos devem ser razoavelmente confiáveis, não se pode citar qualquer pessoa.

- Experiências que comprovem os argumentos devem ser também coerentes com a realidade.

- Há de se imaginar sempre os questionamentos, dúvidas e pensamentos contrários dos leitores quanto à sua argumentação, para que a partir deles se possa construir melhores argumentos, fundamentados em mais estudo e pesquisa.

Sobre a estrutura do texto:

- Deve conter uma lógica de pensamentos. Os raciocínios devem ter uma relação entre si, e um deve continuar o que o outro afirmava.

- No início do texto deve-se apresentar o assunto e a problemática que o envolve, sempre tomando cuidado para não se contradizer.

- Ao decorrer do texto vão sendo apresentados os argumentos propriamente ditos, junto com exemplificações e citações (se existirem).

- No final do texto as idéias devem ser arrematadas com uma tese (a conclusão). Essa conclusão deve vir sendo prevista pelo leitor durante todo o texto, a medida que ele vai lendo e se direcionando para concordar com ela.

A argumentação não trabalha com fatos claros e evidentes, mas sim investiga fatos que geram opiniões diversas, sempre em busca de encontrar fundamentos para localizar a opinião mais coerente.

Não se pode, em uma argumentação, afirmar a verdade ou negar a verdade afirmada por outra pessoa. O objetivo é fazer com que o leitor concorde e não com que ele feche os olhos para possíveis contra-argumentos.

Caso seja necessário se pode também fazer uma comparação entre vários ângulos de visão a respeito do assunto, isso poderá ajudar no processo de convencimento do leitor, pois não dará margens para contra-argumentos. Porém deve-se tomar muito cuidado para não se contradizer e para ser claro. Para isso é necessário um bom domínio do assunto.

Sunday, June 03, 2012

Dissertação

Além da narração e da descrição há um terceiro tipo de redação ou de discurso: a DISSERTAÇÃO.

Dissertar é refletir, debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam compreendidas e aceitas pelo leitor ; e isso só acontece quando tais opiniões estão bem fundamentadas, comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem ARGUMENTADAS (argumentar= convencer, influenciar, persuadir). A argumentação é o elemento mais importante de uma dissertação.

Embora dissertar seja emitir opiniões, o ideal é que o seu autor coloque no texto seus pontos de vista como se não fossem dele e sim, de outra pessoa ( de prestígio, famosa, especialista no assunto, alguém...), ou seja, de maneira IMPESSOAL, OBJETIVA e sem prolixidade ("encher lingüiça"): que a dissertação seja elaborada com VERBOS E PRONOMES EM TERCEIRA PESSOA. O texto impessoal soa como verdade e, como já citado, fazer crer é um dos objetivos de quem disserta.

Na dissertação, as idéias devem ser colocadas de maneira CLARA E COERENTE e organizadas de maneira LÓGICA:

a) o elo de ligação entre pontos de vista e argumento se faz de maneira coerente e lógica através das CONJUNÇÕES (=conectivos) - coordenativas ou subordinativas, dependendo da idéia que se queira introduzir e defender; é por isso que as conjunções são chamadas de MARCADORES ARGUMENTATIVOS.

b) todo texto dissertativo é composto por três partes coesas e coerentes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.

A introdução é a parte em que se dá a apresentação do tema, através de um CONCEITO ( e conceituar é GENERALIZAR, ou seja, é dizer o que um referente tem em comum em relação aos outros seres da sua espécie) ou através de QUESTIONAMENTO(s) que ele sugere, que deve ser seguido de um PONTO DE VISTA e de seu ARGUMENTO PRINCIPAL. Para que a introdução fique perfeita, é interessante seguir esses passos:

  1. Transforme o tema numa pergunta;

  2. Responda a pergunta ( e obtém-se o PONTO DE VISTA);

  3. Coloque o porquê da resposta ( e obtém-se o ARGUMENTO).

O desenvolvimento contém as idéias que reforçam o argumento principal, ou seja, os ARGUMENTOS AUXILIARES e os FATOS-EXEMPLOS ( verdadeiros, reconhecidos publicamente).

A conclusão é a parte final da redação dissertativa, onde o seu autor deve "amarrar" resumidamente ( se possível, numa frase) todas as idéias do texto para que o PONTO DE VISTA inicial se mostre irrefutável, ou seja, seja imposto e aceito como verdadeiro.

Antes de iniciar a dissertação, no entanto, é preciso que seu autor: 1. Entenda bem o tema; 2. Reflita a respeito dele;3. Passe para o papel as idéias que o tema lhe sugere; 4. Faça  a organização textual ( o "esqueleto do texto"), pois a quantidade de idéias sugeridas pelo tema é igual a quantidade de parágrafos que a dissertação terá no  DESENVOLVIMENTO do texto.

Os 10 erros mais cometidos em redação

Há alguns equívocos muito comuns em redações e, por este motivo, estão no patamar dos mais cometidos. Mas isso ocorre apenas por falta de conhecimento, portanto, uma vez informados, os estudantes não voltam a cometê-los.

Vejamos, então, os 10 erros mais cometidos em redação: (não estão por ordem de importância)

1. “Fazem dez anos que não vemos tantas mudanças”. O verbo “fazer” no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenômenos atmosféricos é impessoal, ou seja, fica no singular: Faz dez anos... Faz muito frio...

2. “Houveram muitas passeatas nesta semana em prol da igualdade racial.” O verbo haver acompanha o mesmo raciocínio do verbo “fazer”, citado acima. No sentido de existir ou na ideia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal: Houve muitas passeatas... Há tempos não o vejo... Havia algumas cadeiras disponíveis.

3. “Para mim escolher, preciso de um tempo.” Na dúvida verifique quem é o sujeito do verbo. No caso, o verbo “escolher” não tem sujeito, pois “mim” não pode ser! O certo seria o pronome “eu”: para eu escolher. A expressão “para mim” só funciona quando é objeto direto: Traga essa folha para mim. Dessa forma, sempre diga e escreva: Para eu fazer, para eu levar, para eu falar, pois o verbo precisa de um sujeito!

4. “Esse assunto fica entre eu e você!” Quando a preposição existe, neste caso “entre”, usa-se o pronome oblíquo. O correto é: entre mim e você ou entre mim e ti. Portanto, use pronome oblíquo tônico (mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, si, eles, elas) após preposição: falava sobre mim, faça por nós, entre mim e você não há problemas, falavam entre si.

5. “Há muito tempo atrás, comprei uma bicicleta.” O verbo “há” tem sentido de tempo passado, logo não há necessidade de adicionar “atrás”. Ou você escolhe um ou outro: Há muito tempo... Tempos atrás... Há dez anos... Dez anos atrás.

6. “Então, pegou ele pela gola.” Quando for necessário que um pronome seja objeto direto (pegou algo: ele), nunca coloque pronome pessoal, opte pelo caso oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes): Pegou-o, avisou-o, apresentei-a, levou-nos, ama-me, leva-nos.

7. Aonde você estava? “Aonde” indica ideia de movimento, enquanto “onde” refere-se somente a lugar. Portanto: Onde você estava? E Aonde nós vamos agora?

8. “A situação vinha de encontro ao que ele desejava.” Se é uma situação que a pessoa desejava, será: ao encontro de, expressão que designa favorecimento, estar de acordo. Já a locução “de encontro a” tem sentido de oposição, de choque: Ele foi de encontro ao poste.

9. “Esse ano vamos fazer diferente.” Se é o ano vigente, então use o pronome “este”, uma vez que indica proximidade: Esta sala de aula, esta semana está sendo ótima, este dia vai ser abençoado, este ano está sendo o melhor de todos, esta noite veremos estrelas.

10. O verbo “adequar” é defectivo, isso quer dizer que não é conjugado de todas as formas. Assim: Isso não se adéqua... Ele não se adéqua... Eu não me adéquo... são orações equivocadas. Outros verbos também passam por este tipo de problema, como: abolir, banir, colorir, demolir, feder, latir. O verbo adequar é correto e usado com mais frequência nos modos infinitivo (adequar) e particípio (adequado).

100 Erros comuns em Redação

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja os cem mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.

1. "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

2. "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

3. "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.

4. "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam ideias.

5. Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

6. Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

7. "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

8. "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.

9. "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.

10. "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.

11. Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

12. Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.

13. O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

14. Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinquenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).

15. Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.

16. Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.

17. Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.

18. "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.

19. "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.

20. Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.

21. Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.

22. Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.

23. Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.

24. O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.

25. A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.

26. Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.

27. "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.

28. Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

29. A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.

30. Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.

31. O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).

32. Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?

33. "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.

34. O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.

35. Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.

36. "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.

37. A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.

38. A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.

39. Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.

40. Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.

41. Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

42. "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.

43. Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.

44. Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.

45. Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.

46. Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.

47. Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.

48. O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.

49. As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.

50. Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").

51. Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.

52. Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.

53. A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.

54. Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.

55. Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.

56. Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.

57. O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.

58. À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.

59. Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

60. Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.

61. A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)

62. Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.

63. Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.

64. Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui.

65. Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.

66. "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.

67. Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.

68. Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.

69. Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").

70. Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).

71. A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.

72. A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa ma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.

73. Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.

74. Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.

75. Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.

76. Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeque", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.

77. Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.

78. Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.

79. Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.

80. O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.

81. A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa ideia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...

82. Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.

83. Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), polo e polos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.

84. "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.

85. A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).

86. Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).

87. O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.

88. Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.

89. "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).

90. A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").

91. O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.

92. "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.

93. A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.

94. É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...

95. Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").

96. Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.

97. A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.

98. "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias...

99. Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.

100. "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

Erros Comuns em Dissertações

1) Fugir do tema:
Esta é uma falha constante que pode fazer com o que o aluno tire nota zero na redação, segundo os educadores. Para não correr o risco de cometê-la, a dica é ler a proposta e grifar as palavras mais importantes.

2) Errar o gênero do texto solicitado:

Este é o tipo de erro que também pode fazer com que o estudante zere na prova. Na tentativa de ser original, segundo Célia Passoni, o candidato chega a escrever uma poesia ou uma narração, quando o que se pede é uma dissertação. Prosa, de acordo com Maria José Grisaro, a professora Zezé, não significa escrever em forma de versos ou diálogos, e sim em parágrafos.
A principal característica da dissertação é a argumentação, ou seja, a defesa de uma tese. Já na narração, conta-se uma história sem ter a necessidade de apresentar explicações.

3) Usar um estilo de texto autoajuda:
“A dissertação não é um bate papo com o leitor e não pode ser interativa”, diz Zezé. Segundo ela, o candidato costuma utilizar uma estrutura linguística presente em livros ou e-mails com mensagens de autoajuda que incluem, por exemplo, a palavra “você.”

4) Apresentar argumentos frágeis, chavões e do senso comum (no caso das dissertações):
Uma boa dissertação – gênero de texto pedido na maioria dos vestibulares – exige argumentos e explicação sólidas e originais. Falsas generalizações como “lugar de mulher é na coisa”, “antes só do que mal acompanhado” ou "loiras são burras" não são considerados argumentos e só empobrecem o texto.

5) ‘Esquecer’ coesão e coerência:

As informações não podem aparecer jogadas no texto e têm de estar unidas. Também é fundamental não utilizar elementos contraditórios.

6) Errar a grafia ou concordância das palavras:
Frases desestruturadas podem comprometer a redação porque a leitura não flui. Em casos de erros crassos, há perda de pontos.

7) Usar verbos no imperativo:
Expressões de ordem ou que representam conversa com o leitor, como “faça sua parte” não devem ser usadas. Desta forma, o vestibulando foge da discussão exigida na dissertação e joga para o leitor a responsabilidade de refletir.

8) Mesclar pessoas gramaticais:
Começar o texto usando ‘nós’, mudar para a terceira pessoa, e encerrar usando ‘eu’, é outro erro comum. Isto mostra que o aluno não segue uma ideia em uma linha única.

9) Usar coloquialismo, gírias ou clichês:
Evite-os, até mesmo, entre aspas. “Usar aspas como dizer ao leitor que o aluno sabe que é uma gíria, por exemplo, mas desconhece a norma culta”, diz Zezé.

10) Escrever de forma ilegível:
Seja cursiva ou de forma, letra legível é fundamental para a limpeza e compreensão total do texto. Ao errar uma palavra, a dica é para riscá-la e continuar escrevendo depois.

Vícios de linguagem

Vícios de linguagem é o nome que se dá ao modo de falar ou escrever que não está de acordo com a norma culta. O "erro" torna-se "vício" quando se torna comum ou freqüente na expressão de uma ou mais pessoas.

A tabela a seguir resume os principais casos.



Vícios de Linguagem
Barbarismo Todo erro que se relaciona à forma da palavra. cacoépia: seje, em vez de seja.
cacografia: rúbrica, em vez de rubrica.
estrangeirismo: exame antidoping.
Arcaísmo Emprego de palavras que caíram desuso. Mui fremosa senhorita.
Anfibologia ou ambigüidade A mensagem apresenta mais de um sentido devido à má disposição das palavras na frase. O garoto viu o roubo do carro. (O garoto estava no carro e viu o roubo ou viu o carro ser roubado?)
Cacófato Palavra inconveniente, ridícula ou obscena resultante da união das sílabas de palavras vizinhas. A boca dela era horrível.
Solecismo Erro de sintaxe. Concordância: Fazem muitos anos. (Nesse caso fazer é impessoal.)
Regência: Esse é a música que ele mais gosta. (Essa é a música de que ele mais gosta.)
Colocação: Me faça um favor... (Faça-me um favor...)
Pleonasmo Repetição de palavras inúteis, pois nada acrescentam ao que já foi dito. Subiu para cima. Entrou para dentro.
Eco É a rima em prosa, sem intenção estilística. Infelizmente, essa ideia me veio à mente somente de repente.