A idéia é a seguinte: é descrita uma situação na qual escravos são criados desde o seu nascimento acorrentados em uma caverna de tal modo que jamais possam virar-se para trás e a única coisa que vêem consiste em sombras projetadas na parede em sua frente, relativas à luz de uma fogueira localizada atrás dos mesmos. Para estes escravos, portanto, o mundo é composto apenas por estas projeções e nada mais.
Um belo dia, um dos escravos se solta das algemas e, tateando as paredes da caverna, acaba por subir à superfície. Ao se deparar com o mundo exterior, primeiro é ofuscado pela luz do Sol. Em seguida, conforme vai se acostumando à luz, começa a observar objetos que jamais havia sonhado: árvores, grama, animais, casas, para seu espanto outros homens e, finalmente, o céu. Óbviamente, nosso escravo fica maravilhado. E, de tão maravilhado que fica, decide voltar à caverna para contar a seus companheiros a novidade. Ao fazê-lo, primeiro é tido como louco para, em seguida, ser assassinado pelos mesmos.
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