"Nós seguimos como máquinas nossa enfadonha rotina diária. Como a mente aceita avidamente um padrão de existência, e tenazmente se agarra a ele! Como por um prego encravado, a mente é mantida junta pela ideia, e em torno da ideia ela vive e tem seu ser. A mente nunca está livre, flexível, pois está sempre presa; ela se move dentro do raio, estreito ou amplo, de seu próprio centro. Desse centro ela não ousa sair; e quando o faz, fica perdida no medo. O medo não é do desconhecido, mas da perda do conhecido. O desconhecido não incita o medo, mas a dependência do conhecido o faz. O medo está sempre com o desejo, o desejo de mais ou de menos. A mente, com seu incessante tecer de padrões, é que faz o tempo; e com o tempo há medo, esperança e morte." - Krishnamurti, J. Krishnamurti, The Book of Life
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