Tuesday, August 20, 2013

Poor Man

Who would be a poor man, a beggarman, a thief If he had a rich man in his hand.


Sunday, August 11, 2013

Software como Produto ou como Serviço?


Comportamento & Palavras

“Nada é mais destrutivo para a melhoria do que pessoas cujo comportamento é inconsistente com suas palavras.”

 (J. P. Kotter)


Manual de Sobrevivênvia no Corporativismo

PRINCÍPIOS E CONSELHOS PRÁTICOS GERAIS
  • Princípio Número 1: “Money first”. Isso de valores ou princípios organizacionais é coisa pra filósofo.
  • Nunca questione o status quo ou o que você aprendeu na escola. Afinal, tanta gente não pode estar errada por tanto tempo.
  • Não perca muito tempo com análise e planejamento. Considerando o seu nível de inteligência e experiência, bastam um ou dois dias (quando muito) para definir uma estratégia.
  • Continue gerenciando através de departamentos. Estabeleça metas numéricas para cada departamento e exerça tremenda pressão para que sejam cumpridas. Exija explicação para o mínimo desvio em relação às metas.
  • Não meça nada; paute-se sempre pela sua grande experiência. Mas o extremo oposto é também uma alternativa eficaz: meça tudo; transforme a coleta de dados e a elaboração de relatórios e apresentações numa refinada arte, amplamente praticada na empresa.
  • Não padronize nada; o TIRO (a Técnica Intuitiva para Remover Obstáculos) e o improviso devem ser os principais métodos para buscar melhorias. Ou se preferir o extremo oposto, burocratize tudo; implemente controles em abundância.
  • Não delegue nada; afinal ninguém fará melhor do que você. Mas se preferir, delegue tudo; não se envolva diretamente com nada (o alto do Olimpo Corporativo é bem mais seguro).
  • Concorde com tudo. Faça lindos discursos, mas não vá muito além disso. Depois de algum tempo o modismo passa e tudo volta ao normal, exatamente como sempre esteve.

GESTÃO DA OPERAÇÃO
  • Primeiro Corolário (derivado do Princípio No. 1): A prioridade é reduzir custos. Sempre será possível espremer um pouquinho mais.
  • Quando alguma melhoria trouxer aumento de produtividade, aproveite para reduzir os gastos com a mão de obra: demita. E exija que os que ficaram continuem buscando mais produtividade.
  • Sempre que possível, assegure-se de que todos os recursos produtivos (pessoas inclusive) estejam  trabalhando a 100% (ou mais) de sua capacidade. Se houver acúmulo crônico de trabalho em algumas áreas, não afrouxe e nem desanime. Isso é até bom, pois assegura que eles  sempre terão trabalho pra realizar.

GESTÃO DE PESSOAL
  • Não invista muito em ter pessoal competente; isso custa muito caro. Em vez disso, estabeleça controles rígidos para evitar que cometam erros ou que “folguem”.
  • Mantenha um sofisticado sistema de remuneração variável. Fisgue o seu pessoal pelo estômago: quem não estiver acima da média, que ganhe bem pouquinho. Quem sabe assim eles se animam, e no futuro todos terão desempenho acima da média...
  • Exija que todo projeto de melhoria dê retorno financeiro de pelo menos X dólares (coloque um valor de X bem alto, que seja um “stretch target”).
  • Não hesite em interferir em assuntos operativos diretamente. De vez em quando é bom “passar por cima” do responsável direto. Vantagens: sua autoridade será reforçada, e todos saberão que têm um chefe.
  • Estenda o Balanced Scorecard até o nível individual.

SOBRE CLIENTES
  • Não desperdice tempo e recursos em investigar o mercado e conhecer os clientes. Afinal, você e seus pessoal técnico já sabem o que eles necessitam.
  • Coloque o cliente no seu devido lugar: em segundo plano. Lembre-se do primeiro princípio: “money first”.

Gestão de Processos e Gestão por Processos: uma grande diferença!

Por influência da ISO9000, a maioria das empresas hoje têm seus processos definidos e padronizados. Mas praticamente todas elas continuam padecendo dos males clássicos da administração departamentalizada: má comunicação entre áreas, objetivos conflitantes, erros, retrabalhos e um crônico combate a incêndios. Como isso é possível se a “visão de processos” já está implementada, até com certificação internacional?

O que explica este aparente paradoxo é que a padronização de processos em tais empresas é feita processo por processo, isto é: os processos de trabalho são identificados, equipes de padronização são mobilizadas e no final temos um intrincado arquipélago de “ilhas” de processos! As coisas até fluem, mas apenas dentro das fronteiras de cada ilha. Na prática, o que isso fez foi apenas transformar os velhos problemas de comunicação que havia entre departamentos em novos problemas de comunicação entre processos. O que antes era o Departamento de Vendas, agora é o “Processo Comercial”; o Departamento de Engenharia de Produtos agora cuida do “Processo de Desenvolvimento de Novos Produtos” etc. O que antes eram as metas departamentais agora recebem um novo nome: “Key Process Indicators” ou coisas do gênero. Na prática, cada um continua puxando a brasa pra sua sardinha, perpetuando os problemas da administração departamentalizada. O estilo de gestão não mudou; continua a velha cobrança de metas numéricas para cada área funcional.

Não houve uma transformação organizacional. Excetuando-se algumas melhorias pontuais, não houve um salto qualitativo no desempenho da empresa. No frigir dos ovos, só foi acrescentado um elemento novo: o custo de manutenção de toda a parafernália pesada de documentos do “novo” “sistema” de “gestão” (três mentiras numa só expressão, pois não é novo, não funciona como um sistema, e não merece o título de verdadeira gestão). Isto é a “Gestão DE Processos” que se vê por aí. Bem diferente seria implementar a “Gestão POR Processos”, isto é: “Gestão do Sistema de Negócios através dos Processos Empresariais”, partindo da necessidade de todas as partes interessadas para revisar toda a estrutura das atividades do negócio (não apenas qualidade, meio ambiente e saúde ocupacional), garantindo seu alinhamento à satisfação das partes interessadas e padronizando os processos de maneira integrada, a partir de um modelo sistêmico. Em poucas palavras: padronizar o fluxo contínuo de materiais e informações de ponta a ponta na empresa, em resposta ao mercado e demais partes interessadas. Isto é Gestão por Processos.


Saturday, August 03, 2013

UX and user context


Treze pontos do Método Montessori

  1. Baseia-se em anos de observação da natureza da criança por parte do maior gênio da educação desde Friedrich Froebel.
  2. Demonstrou ter uma aplicabilidade universal.
  3. Revelou que a criança pequena pode ser um amante do trabalho, do trabalho intelectual, escolhido de forma espontânea, e assim, realizado com muita alegria.
  4. Baseia-se em uma necessidade vital para a criança que é a de aprender fazendo. Em cada etapa do crescimento mental da criança são proporcionadas atividades correspondentes com as quais se desenvolvem suas faculdades.
  5. Ainda que ofereça à criança uma grande espontaneidade consegue capacitá-la para alcançar os mesmos níveis, ou até mesmo níveis superiores de sucesso escolar, que os alcançados sobre os sistemas antigos.
  6. Posições para a melhor procriação na fase infanto-juvenil
  7. Consegue uma excelente disciplina apesar de prescindir de coerções tais como recompensas e castigos. Explica-se tal fato por tratar-se de uma disciplina que tem origem dentro da própria criança e não imposta de fora.
  8. Baseia-se em um grande respeito pela personalidade da criança, concedendo-lhe espaço para crescer em uma independência biológica, permitindo-se à criança uma grande margem de liberdade que se constitui no fundamento de uma disciplina real.
  9. Permite ao professor tratar cada criança individualmente em cada matéria, e assim, fazê-lo de acordo com suas necessidades individuais.
  10. Cada criança trabalha em seu próprio ritmo.
  11. Não necessita desenvolver o espírito de competição e a cada momento procura oferecer às crianças muitas oportunidades para ajuda mútua o que é feito com grande prazer e alegria.
  12. Já que a criança trabalha partindo de sua livre escolha, sem coerções e sem necessidade de competir, não sente as tensões, os sentimentos de inferioridade e outras experiências capazes de deixar marcas no decorrer de sua vida.
  13. O método Montessori se propõe a desenvolver a totalidade da personalidade da criança e não somente suas capacidades intelectuais. Preocupa-se também com as capacidades de iniciativa, de deliberação e de escolhas independentes e os componentes emocionais.