Friday, July 27, 2012

27 dicas para escrever bem

Nada melhor do que ver na prática como os erros mais comuns que cometemos na hora de escrever podem ser horríveis e tornar um texto muitíssimo desagradável.

A lista que segue é fantástica, vale lembrar dela a cada vez que pensarmos em redigir algo.

  1. Vc. deve evitar abrev., etc.
  2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
  3. Anule aliterações altamente abusivas.
  4. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
  5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
  6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
  7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
  8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
  9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa porcaria.
  10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
  11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
  12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.
  13. Frases incompletas podem causar.
  14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
  15. Seja mais ou menos específico.
  16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
  17. A voz passiva deve ser evitada.
  18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
  19. Quem precisa de perguntas retóricas?
  20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
  21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
  22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
  23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
  24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
  25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
  26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
  27. Seja incisivo e coerente, ou não.

Thursday, July 12, 2012

Análise Multivariada

A análise multivariada é um vasto campo, no qual até os estatísticos experientes movem-se cuidadosamente, devido esta ser uma área recente da ciência, pois já se descobriu muito sobre esta técnica estatística, mas
muito ainda está para se descobrir (MAGNUSSON, 2003).


ESTATÍSTICA (resumo)

CONCEITO: é a ciência que se preocupa com a coleta, a organização, descrição (apresentação), análise e interpretação de dados experimentais e tem como objetivo fundamental o estudo de uma população.

Este estudo pode ser feito de duas maneiras:
• Investigando todos os elementos da população ou
• Por amostragem, ou seja, selecionando alguns elementos da população.

POPULAÇÃO: é o conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma característica comum.

Divisão da população

- População Finita: apresenta um número limitado de elementos. É possível enumerar todos os elementos componentes.
Exemplo: Idade dos alunos do CEFA.
População: Todos os alunos do CEFA.

População Infinita: apresenta um número ilimitado de elementos. Não é possível enumerar todos os elementos componentes.

Exemplo:

Tipos de bactérias no corpo humano

População: Todas as bactérias existentes no corpo humano.

AMOSTRAGEM: é a coleta das informações de parte da população, chamada amostra mediante métodos adequados de seleção destas unidades.

AMOSTRA: é uma parcela representativa da população que É EXAMINADA com o propósito de tirarmos conclusões sobre essa população.

CENSO: É o exame completo de toda população.

. VARIÁVEL: é o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno (ou observação, ou característica).

Para os fenômenos:

- sexo - dois resultados possíveis: masculino e feminino; (não pode ser medida: é um atributo)

- número de filhos tidos de um grupo de casais - resultados possíveis: 0, 1, 2, 3, 4, 5, ..., n;

- peso de pessoas adultas - resultados possíveis: 60 kg, 59,3 kg, 75,3 kg, 65,3 kg, ...; pode tomar um infinito número de valores num certo intervalo.

TIPOS DE VARIÁVEIS

a) Variável Qualitativa: quando seus valores são expressos pôr atributos ou qualidade.

Exemplos:

. População: Estudantes do CEFA.

Variáveis: sexo, vocação, escolaridade, religião.

b) Variável Quantitativa: quando seus valores são expressos pôr números. Esses números podem ser obtidos pôr um processo de contagem ou medição.

Exemplos:

. População: Todos os moradores de Planaltina.

Variáveis: número de filhos tidos, altura, idade.

. População: População do bairro Arapoanga.

Variáveis: número de quartos, área da casa em m2, número de moradores da casa.

FASES DO TRABALHO ESTATÍSTICO

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA: a primeira fase do trabalho estatístico consiste em uma definição ou formulação correta do problema a ser estudado e a seguir escolher a natureza dos dados.

Por exemplo: Qual o tipo de musica que os alunos do CEFA mais curtem?

PLANEJAMENTO: o problema está definido. Como resolvê-lo? Se através de amostra, esta deve ser significativa para que represente a população.

COLETA DOS DADOS: refere-se a obtenção, reunião e registro sistemático de dados, com o objetivo determinado.

APURAÇÃO (ARMAZENAMENTO) DOS DADOS: através da apuração, têm-se a oportunidade de condensar os dados, de modo a obter um conjunto compacto de números, o qual possibilita distinguir melhor o comportamento do fenômeno na sua totalidade.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS: nessa etapa, o interesse maior consiste em tirar conclusões que auxiliem o pesquisador a resolver seu problema. A análise dos dados estatísticos está ligada essencialmente ao cálculo de medidas, cuja finalidade principal é descrever o fenômeno

REGRAS DE ARREDONDAMENTO: de acordo com as Normas de Apresentação Tabular - 3ª edição/1993 - da Fundação IBGE, o arredondamento é feito da seguinte maneira:

1. Se o número que vai ser arredondado for seguido de 0, 1, 2, 3 ou 4 ele deve ficar inalterado.

2. Se o número que vai ser arredondado for seguido de 5, 6, 7, 8 ou 9 ele deve ser acrescido de uma unidade.

PRINCIPAIS TIPOS DE GRÁFICOS

GRÁFICOS EM CURVAS OU EM LINHAS: são usados para representar a evolução dos valores de uma variável num certo período.

GRÁFICOS EM COLUNAS OU BARRAS: é a representação de uma série estatística através de retângulos, dispostos em colunas (na vertical) ou em retângulos (na horizontal). Este tipo de gráfico representa praticamente qualquer série estatística.

GRÁFICO EM SETORES: é a representação gráfica de uma série estatística em um círculo de raio qualquer, pôr meio de setores com ângulos centrais proporcionais às ocorrências.

HISTOGRAMAS: são gráficos de superfícies utilizados para representar distribuições de frequências com dados agrupados em classes.

O histograma é composto por retângulos (denominados células), cada um deles representando um conjunto de valores próximos (as classes).

REPRESENTAÇÃO DOS DADOS (AMOSTRAIS OU POPULACIONAIS)

a. Dados brutos: são aqueles que não foram numericamente organizados, ou seja, estão na forma com que foram coletados.

Número de filhos de um grupo de 50 casais

2 3 0 2 1 1 1 3 2 5

6 1 1 4 0 1 5 6 0 2

1 4 1 3 1 7 6 2 0 1

3 1 3 5 7 1 3 1 1 0

3 0 4 1 2 2 1 2 3 2



b. Rol: é a organização dos dados brutos em ordem de grandeza crescente ou decrescente.

Número de filhos de um grupo de 50 casais

0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 5 5 5 6 6 6 7 7



MEDIDAS DE POSIÇAO (MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL)

As medidas de posição são chamadas de medidas de tendência central, devido à tendência de os dados observados se concentrarem em torno desses valores centrais que se localizam em torno do meio ou centro de uma distribuição.

As medidas (número-resumo) mais usadas para representar um conjunto de dados são a média, a moda e a mediana.

Média aritmética

Seja X uma variável que assume os valores x1, x2, x3 ,..., xn. A média aritmética simples de X, representada por x, é definida por:

           x1 + x2 + x3 + ... + xn
x = -------------------------------
                         n

Exemplo: A nota média anual do aluno.


Moda (Mo)

Também chamada de norma, valor dominante ou valor típico.

Defini-se a moda como o valor que ocorre com maior frequência em conjunto de dados.

Exemplo: Sexo dos alunos – Turma A – Escola Z

Sexo Frequência

Masculino 40

Feminino 60

Total 100



A moda é sexo feminino porque tem maior frequência.

Moda – para dados não agrupados

Primeiramente os dados devem ser ordenados para, em seguida, observar o valor que tem maior frequência.

Exemplo: Calcular a moda dos seguintes conjuntos de dados:

1. X = (4, 5, 5, 6, 6, 6, 7, 7, 8, 8) ® Mo = 6 (0 valor mais frequente)

Esse conjunto é unimodal, pois apresenta apenas uma moda.

2. Y = (1, 2, 2, 2, 3, 4, 4, 4, 5, 5, 6) ® Mo = 2 e Mo = 4 (valores mais freqüentes)

Esse conjunto é bimodal, pois apresenta duas modas.

3. Z = (1, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 5) ® Mo = 2, Mo = 3 e Mo = 4 (valores mais freqüentes)

Esse conjunto é plurimodal, pois apresenta mais de duas modas.

4. W = (1, 2, 3, 4, 5, 6) ® Esse conjunto é amodal porque não apresenta um valor predominante.



4. Mediana (Md)

É uma medida de posição cujo número divide um conjunto de dados em duas partes iguais. Por esse motivo, a mediana é considerada uma medida separatriz. Portanto, a mediana se localiza no centro de um conjunto de números ordenados segundo uma ordem de grandeza.

Mediana para dados não agrupados


a) O número de valores observados é impar


Exemplo: Considere o conjunto de dados:

X = (5, 2, 7, 10, 3, 4, 1)

1º) Colocar os valores em ordem crescente ou decrescente:

X = (1, 2, 3, 4, 5, 7, 10)

Md = 4

b) O número de valores observados é par


Exemplo: Considere o conjunto de dados:

X = (4, 3, 9, 8, 7, 2, 10, 6)

1º) Colocar os valores em ordem crescente ou decrescente:

X = (2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10)

Md = 6,5


Exercícios

1) Em uma pesquisa realizada em uma escola, identificou-se os seguintes indicadores

a) idade
b) anos de estudo
c) ano de escolaridade
d) renda
e) sexo
f) local de estudo
g) conceito obtido na última prova de biologia
h) Quantidade de livros que possui

Das variáveis acima, quais são as quantitativas e quais são as qualitativas?


2) Considerando os conjuntos de dados:

a) 3, 5, 2, 6, 5, 9, 5, 2, 8, 6

b) 20, 9, 7, 2, 12, 7, 2, 15, 7

c) 51,6; 48,7; 50,3; 49,5; 48,9

d) 15, 18, 20, 13, 10, 16, 14

Calcule:

I. a média; II. a mediana; III. a moda.


3) As notas de um candidato, em seis provas de um concurso, foram: 8,4; 9,1; 7,2; 6,8; 8,7 e 7,2.

Determine:

a) a nota média;

b) a nota mediana;

c) a nota modal.

4) Em uma classe de 50 alunos, as notas obtidas formaram a seguinte distribuição:

NOTAS                  2   3   4    5    6    7   8   9   10

Nº DE ALUNOS       1   3   6   10  13   8   5   3    1

Determine:

a) a nota média;

b) a nota mediana;

c) a nota modal.

Tuesday, July 10, 2012

Persistent Object Updates and Automatic Dirty Checking

While a session remains open, if a Persistent object is modified, its data is kept synchronized with the database. The
data will be synchronized (but not committed) when session.flush() is called. It will be synchronized and committed
when the transaction is committed. It may be synchronized at other points.  For example, before Hibernate
performs some queries of the database.

For example, in the code below a change to a BallPlayer object during a session does not require any special method
call to persist the change.


Session session = sessionFactory.openSession();
Transaction transaction = session.beginTransaction();
BallPlayer p = (BallPlayer)session.get(BallPlayer.class, 1L);
p.setNickname("Bambino");
transaction.commit();  //new nickname is synch’ed and committed here
session.close();


Hibernate knows and tracks the Persistent object and its state change. Merely committing the transaction will cause
the new data to be synchronized to the database with an update statement.


Update Player set name=?, nickname=?, date_of_birth=?,
city_of_birth=?, uniform_number=? Where id=?


Hibernate monitors all Persistent objects (i.e. the persistent context). At the end of a unit of work, it knows which
objects have been modified. It then calls update statements on all updated objects. This process of monitoring and
updating only objects that have changed is called
automatic dirty checking. As opposed to updating all Persistent
objects at the end of each work, automatic dirty checking can offer significant performance savings.

O Triunfo da Razão

A Natureza e Suas Leis escondiam-se na Escuridão:
E Deus disse: “Faça-se Newton!”, e Tudo se iluminou.

Alexander Pope



Gestão de Contratos com SLA

Cada vez mais as empresas estão contratando serviços baseados em níveis de serviços, conhecidos pela sua sigla em inglês - SLAs – Service Level Agreements. Para administrar esses contratos é necessário que tanto as prestadoras de serviços como as empresas contratantes possuam um gerenciamento dos parâmetros contratos. Um gerenciamento eficiente não significa ser sofisticado, com uma infinidade de parâmetros a serem acompanhados, onde em alguns casos tornar-se o fim e não o meio para atender os requisitos do negócio que o serviço se propõe. A simplicidade e conhecimento pleno dos parâmetros contratados são fundamentais para a boa gestão do contrato, evitando conflitos pessoais e contratuais entre empresas e provedores dos serviços. Esse artigo se propõe a apresentar uma solução simples de gerenciamento de SLA, capaz de acompanhar a performance do serviço e identificar parâmetros que afetam o serviço.
A elaboração de uma proposta de serviço deve iniciar com a identificação dos requisitos do negócio da empresa que o serviço irá atender. Os "interessados" pelo serviço, normalmente os usuários finais da empresa, devem compreender, opinar e concordar com os parâmetros definidos. Os profissionais envolvidos no processo de contratação devem explorar a real necessidade dos parâmetros contratados, pois existe a tendência de subestimá-los para reduzir os custos ou superestimá-los para garantir um alto nível serviço com altos custos desnecessários. Lembrando que em ambientes de negócios altamente competitivos o custo é a diferença para uma boa performance no mercado. Um SLA bem dimensionado significa garantir custos adequados para o negócio da empresa e não apenas para o contrato de serviços.
O gerenciamento do SLA, conhecido como SLM – Service Level Management, é realizado através do acompanhamento dos parâmetros do contrato. Esse acompanhamento exige o uso de ferramentas de software que registrem a abertura de chamados na "help-desk", tempos de paralisação de equipamentos e outros eventos que tornam indisponível o serviço. Além desses parâmetros técnicos, outros aspectos do serviço da prestadora devem ser acompanhados para garantir a continuidade do contrato e evitar conflitos entre as partes, tais como: nível satisfação geral da contratante com a contratada e qualidade do gerenciamento do serviço.

Oito Parâmetros Básicos de Gerenciamento do SLA

Podemos considerar oito parâmetros básicos para o gerenciamento do SLA, como mostra a figura 1:
  1. MTBF – Tempo Médio entre Falhas
  2. MTTR – Tempo Médio de Reparo
  3. Disponibilidade
  4. Disponibilidade Percebida
  5. Documentação
  6. Performance da Help-desk
  7. Segurança
  8. Pesquisa de Satisfação dos Interessados
Gestão de Contratos com SLA
Figura 1: Parâmetros de Gerenciamento do SLA
MTBF – Mean Time Between Failures

É um termo que vem da indústria de informática e é mais adequado à especificação da duração de um computador ou componente de computador antes de apresentar uma falha. Em uma rede de computadores o MTBF é designado para expressar o tempo médio entre interrupções de serviço (MTBSO – mean time between service outage), levando-se em consideração que uma rede é um serviço e não um componente. A meta típica de MTBF para uma rede de alta confiabilidade é 4.000 horas. Em outros termos, a rede não deve falhar com freqüência maior que uma vez a cada 4.000 horas ou 166,67 dias. No gráfico da figura 1 o MTBF é medido percentualmente em relação a todos os componente e serviços do contrato. Por exemplo, se o MTBF é de 4.000 horas o SLA é 100%. A formula que calcula o MTBF é:
MTBF
Onde TT significa Trouble Ticket e a formula considera o intervalo de tempo entre uma abertura e outra de um chamado para um mesmo componente ou serviço.

MTTR – Mean Time To Repair

Esse termo refere-se ao tempo médio para reparo de um componente ou serviço (MTTSR – mean time to service repair). Esse parâmetro associado ao MTBF mede a eficiência do reparo de um componente ou serviço. Note que não basta reparar o componente rapidamente se este apresenta constantes problemas de interrupção. Uma meta de MTTR típica é de uma hora para redes de alta confiabilidade. A formula que calcula o MTTR é:
MTTR
Em redes de alta disponibilidade para se atingir o MTTR a prestadora deve ter um processo eficiente de substituição de componentes e meios redundantes para assegurar a continuidade dos serviços.

Disponibilidade

Esse parâmetro mede a disponibilidade total do serviço contratado, muitas vezes considerando um período estendido ao horário de trabalho regular da empresa. Na maioria das vezes os contratos de prestação de serviço são para atender ao processamento de dados que opera 24 horas por dia e 7 dias por semana. Em alguns casos, uma paralisação fora do horário de trabalho da empresa pode representar um impacto menor que no horário nobre. A formula que calcula a disponibilidade é:
Disponibilidade
Aqui existem varias opiniões de como medir esse parâmetro num sistema. A pergunta que se coloca é se devemos considerar a soma de todos os componentes e serviços, mesmo que não tenha ocorrido uma paralisação total do serviço? Minha opinião é que sim, pois esse parâmetro mostra a performance total do serviço.

Disponibilidade Percebida

Esse parâmetro identifica a disponibilidade do serviço percebida pelo "interessado" no serviço, medida a partir dos registros da help-desk. Essa disponibilidade pode ser menor que a contratada do prestador do serviço, uma vez que entram outros fatores do serviço, tais como: disponibilidade das aplicações e energia do prédio. A formula que calcula a disponibilidade percebida é:
Disponibilidade Percebida
É importante a comparação entre os parâmetros de disponibilidade total e percebida para corrigir problemas fora do domínio da prestadora, preservando dessa forma o negócio e a imagem da prestadora perante os "interessados".

Documentação

Esse parâmetro mede o nível de atualização da documentação e o nível de detalhamento negociado previamente. A documentação é importante para garantir a rápida solução de problemas e evitar a ruptura do serviço em caso indisponibilidade dos técnicos que operam o serviço no dia-a-dia. Cada empresa deve negociar uma formula para calcular esse parâmetro. Uma das formas é fazer aleatoriamente uma inspeção na documentação e medir o número de itens que estão atualizados.
Performance da Help-desk
Esse parâmetro é a média de um conjunto de no mínimo três outros parâmetros:
  • Atendimento das chamadas telefônicas no 3º ou no 4º toque do telefone;
  • Tempo de resolução de problemas;
  • Percentual de solução de problemas pelo telefone;
Para medir o parâmetro de atendimento das chamadas em 3 ou 4 toques é necessário um sistema telefônico especial, conhecido como DAC – Distribuidor Automático de Chamadas, que mede automaticamente a performance dos atendentes. Os outros parâmetros são medidos pelo sistema que controla a abertura e fechamento dos trouble tickets.

Segurança

Cada vez mais a segurança é um fator importante na gestão da infra-estrutura das empresas. Os prestadores de serviços devem seguir a política de segurança da empresa contratante, respeitando seus critérios de segurança. Mesmo que a empresa contratada considere super-dimensionado os critérios de proteção e controle. Seguindo o exemplo da documentação, cada empresa deve definir a forma de como medir esse parâmetro de controle. Uma das maneiras é realizar periodicamente uma inspeção nos controles e processos para avaliar se estão sendo rigorosamente seguidos pelo pessoal operacional e gerencial. Caso se identifique um desvio nos processos, um plano de ação deve ser elaborado e mensalmente avaliado seu progresso.

Pesquisa de Satisfação

A contratada e a contratante devem elaborar uma pesquisa de comum acordo para ser submetida mensalmente aos interessados pelo serviço prestado. Essa pesquisa deverá identificar o nível de satisfação dos usuários do serviço. Um descontentamento com o serviço que não reflita com os parâmetros de disponibilidade percebida e performance da help-desk pode mostrar que os usuários não estão cientes dos acordos de níveis de serviços negociados e se faz necessário uma campanha interna de esclarecimento. Isso pode levar uma renegociação do contrato alterando os nível de serviço acordados. A pesquisa a ser submetida deve ser objetiva sem deixar margem à interpretação pelos usuários. Dependendo da negociação entre as empresas as perguntas da pesquisa podem ter pesos diferenciados para melhor avaliar o nível de serviço.
Concluindo, o SLA é uma excelente forma de contratar serviços, pois estabelece os parâmetros que devem ser atingidos pelo provedor de serviços. Porém, os contratos baseados em SLA devem ter um gerenciamento eficiente para evitar perdas e desgaste no relacionamento entre a contratante e a contratada.

Friday, July 06, 2012

Leitura Eficiente de Artigos Científicos

Introdução: Por que ler?
Antes de iniciar a leitura de um artigo, pense em porque você vai fazer a leitura. O que você vai querer obter com isso? Suas necessidades determinam como você vai lê-lo. Se você precisa somente de uma visão geral, uma breve lida pode ser suficiente. Se você vai apresentar o artigo para outros, você vai precisar se aprofundar, duvidar dos argumentos do artigo até que você os entenda completamente. Se você cai usar a informação mais tarde, tomar notas ajudará a lembrar-se. Se você não sabe o que você espera ganhar com a leitura do artigo, você não pode dizer se vai trazer benefícios ou perda de tempo. Para obter o máximo de sua leitura, você deve estar bem preparado. Ache um lugar em silêncio onde você não vá ser perturbado ou distraído, tenha um papel e um lápis na mão, e tenha em mente exatamente o que você espera obter daquele artigo. O método a seguir, para leitura de artigos científicos, oferece ideias sobre o processo de leitura de um artigo, como decidir o que ler, como construir um quadro geral para leitura rápida, e como explorar e tirar o máximo do artigo a fim de obter entendimento em profundidade. Finalmente, ele mostra como tomar notas de forma que os pontos chaves não sejam perdidos assim que você deixar o artigo de lado. Uma vez que a leitura é um processo para captar as ideias do autor, você deve se concentrar nos pensamentos do autor, e não simplesmente na leitura das palavras do artigo.
Decidindo o que ler
Quando você se aproxima pela primeira vez de um artigo, pergun te a si próprio: “O que o autor fez?” A leitura do título e do resumo deve ser responder essa pergunta. Então, pela resposta decida se o artigo é útil para o seu conhecimento. Se for, leia-o. Caso contrário, questione se o artigo pode lhe ser útil posteriormente. Caso seja, arquive-o. Se não for, ignore-o.
Lendo por largura: Construa um quadro
Se você se decidir por ler o artigo, primeiro folheie-o.
(1) leia a introdução
(2) leia os cabeçalhos das seções
(3) dê uma olhada nas tabelas e gráficos para ver o
(4) que eles dizem e leia as legendas
(5) leia as definições e teoremas
(6) leia as conclusões
(7) pondere sobre a credibilidade do artigo:
- quem escreveu aquilo? Os autores são bem conhecidos?
- onde eles trabalham? Que parcialidades eles poderiam ter, em decorrência de seu ambiente?
- onde o artigo foi publicado? Qual é a reputação da revista? A revista foi revisada?
- quando foi escrito? Pode estar obsoleto ou substituído por um mais recente?
(8) veja rapidamente a bibliografia:
- quão extensa é?
- os autores são bem informados do trabalho corrente?
- referenciam os artigos clássicos da área?
- você já leu os artigos que são referenciados?
- você sabe de pesquisa relevante que não é citada?
Ao folhear o artigo, primeiro você pode aprender o que os autores fizeram e desenvolver um quadro de entendimento das partes do artigo. Desenvolver esse quadro contribui para o seu entendimento geral da área, e constrói uma base para entender e estudar o artigo. Se você compreende a que conclusões eles chegaram, você pode observar mais facilmente os argumentos. Saber onde eles querem chegar pode lhe ajudar a seguir o caminho e apresentar uma chance de achar “atalhos” ou lugares onde eles perderam o rumo. Uma vez folheado o artigo, você tem uma idéia geral do que eles fizeram. Agora, você pode decidir se que saber mais. Se você está interessado em como eles fizeram isso, então leia o corpo do artigo detalhadamente. Se não, arquive o que você aprendeu e felicite-se por economizar o tempo da leitura em profundidade do artigo.
Lendo em profundidade: Questione o que você lê
Existe um porção de inutilidade publicada, então você deve ser seletivo no que você lê e no que você acredita. Quando for ler um artigo detalhadamente, aborde-o com ceticismo científico. Você pode fazer isto tentando “destruir” os argumentos.
Examine as suposições:
(1) Os resultados se baseiam em algumas suposições sobre tendências ou sobre o ambiente?
(2) As suposições são aceitáveis?
Examine os métodos:
(1) Eles avaliam o que eles afirmam?
(2) Eles podem explicar o que eles observaram?
(3) Eles seguiram controles adequados?
(4) Eles realizaram testes de forma padronizada?
Examine as estatísticas:
(1) Os testes estatísticos apropriados foram aplicados de forma correta?
(2) Eles fizeram a análise de erros correta?
(3) Os resultados são estatisticamente significativos?
Examine as conclusões:
(1) As conclusões foram conduzidas logicamente a partir das observações?
(2) Que outras explicações existem para os efeitos observados?
(3) Que outras conclusões ou correlações existem sobre os dados, que eles não indicaram?
Ao questionar o que você lê, você vai entender melhor o que o autor está dizendo e por que ele diz aquilo. Você pode ser capaz de decidir se as evidências suportam as conclusões e delinear suas próprias conclusões a partir dos dados do artigo. Uma vez entendido o artigo, pergunte-se a si mesmo como pode aplicar a abordagem do artigo no seu próprio trabalho.
Tomando nota: Reaja ao que você lê
Tomar nota vai ajudar a entender o que você lê e economizar esforço no futuro. Quando você simplesmente lê um artigo, você pode entendê-lo bem. As definições são claras, os esquemas mostram correlações rapidamente. Mas na próxima semana, quando você tiver que escrever um relatório sobre aquele assunto, ou no próximo ano, quando você precisar se referenciar àquele artigo novamente, ele pode não estar tão claro.
Destaque os pontos principais
Nos artigos que você pretende guardar, sublinhe os pontos principais ou faça marcas neles com uma linha na margem; faça anotações de maneira que novas ideias se sobressaiam. Quando você encontrar uma definição de um novo termo, abreviação ou acrônimo, escreva “def” na margem. Quando encontrar um exemplo que esclarece um ponto, anote isso na margem. Quando você encontrar um esquema ou tabela, examine-os. Tente adivinhar o seu significado. Que tendências mostra? Que correlações? Anote as explicações com suas palavras.
Reaja aos pontos do artigo
Se você vê uma correlação com outro trabalho, anote na margem. Se você duvida da afirmação, anote sua objeção. Se você acha uma citação interessante, anote-a.
Construa seu próprio exemplo
Se você entende as definições e a terminologia, verifique com exemplos a validade de teoremas ou resultados; exponha os aspectos não cobertos pelos exemplos do artigo.
Resuma o que você lê
Após ter “digerido” o artigo, escreva um pequeno resumo. Com suas próprias palavras, expresse o que você aprendeu do artigo. Quais foram, para você, os pontos principais? Guarde o resumo com o artigo para futura referência. Reagir ao que você lê faz com que você fique emocionalmente envolvido no argumento. A emoção enfatiza o que é dito, tornando mais fácil se lembrar mais tarde. Escrever um resumo auxilia quando for necessário relacionar o artigo ao que você já sabe, que contribui para conectar ao seu material sobre o assunto. O resumo também serve como referência quando for preciso retornar ao artigo.
Resumo: Como ler um artigo
(1) Preparação:
- lugar silencioso
- lápis, papel, fotocópia do artigo
(2) Decidir o que ler:
- leia título e resumo
- lê-lo, arquiva-lo ou despreza-lo?
(3) Ler por largura:
- o que eles fizeram?
- faça uma leitura rápida na introdução, cabeçalhos, gráficos, definições, conclusões e bibliografia pondere sobre a credibilidade do artigo quão útil ele é ?
- decida se deve continuar a leitura
(4) Ler em profundidade:
- como eles fizeram aquilo?
- questione seus argumentos
- examine as suposições
- examine os métodos
- examine as estatísticas
- examine o raciocínio e as conclusões
- como você pode aplicar a abordagem
- apresentada no seu trabalho?
(5) Fazer anotações:
- faça anotações durante a leitura
- destaque os pontos principais
- anote termos novos e definições
- resuma tabelas e gráficos
- escreva um resumo
Fonte: Profa. Dra. Renata Pontin de Mattos Fortes (ICMC-USP)

Wednesday, July 04, 2012

Galileu Galilei

“Não acredite em autoridade, acredite na sua razão. Confronte sempre suas idéias com a realidade antes de determinar sua validade”.
- Galileu Galilei

A Antiga Batalha entre o Novo e o Velho

A cega arrogância que vem com a juventude é paralisada pela falta de flexibilidade do velho; a impaciência e a ambição do jovem chocam-se com o medo que o velho tem de idéias novas e de suas possíveis conseqüências contra a sua hegemonia. A curto prazo o velho em geral vence, o jovem recuando para repensar seu plano de ataque. Se a força dos argumentos do jovem, contudo, for realmente grande, ele conquistará o velho no final, forçando uma completa transformação de valores ou, pelo menos, o início de uma transição.

Feynman lectures on physics

“Imagine que o mundo seja algo como uma gigantesca partida de xadrez sendo disputada pelos deuses, e que nós fazemos parte da audiência. Não sabemos quais são as regras do jogo; podemos apenas observar seu desenrolar. Em princípio, se observarmos por tempo suficiente, iremos descobrir algumas das regras. As regras do jogo é o que chamamos de ciencia.”

 - Feynman lectures on physics

Tuesday, July 03, 2012

Com o Passar do Tempo

“O que acontece com os homens é o que acontece com o ferreiro, tão acostumado com o constante bater de seu martelo que nem é mais capaz de ouvi-lo”.
 
Kragh, Big-bang cosmology, in Hetherington, p. 384.


Monday, July 02, 2012

Applied Computing 2012

Dear Author

We are pleased to inform you that your submission to the IADIS Applied Computing 2012 (AC 2012) Conference has been accepted as a "Full Paper".

Boas notícias!