Friday, January 11, 2019
Nove níveis de consciência
- Primeiro – Sobrevivência
- Segundo – Condicionamento
- Terceiro – Desejo de ser importante
- Quarto – Claridade
- Quinto – Realização
- Sexto – Apoiar uns aos outros
- Sétimo – Fluir com a vida
- Oitavo – Conexão
- Nono – Unidade
Eneagrama - Tipo Cinco - Refletindo sobre a avareza
No Eneagrama o Tipo Cinco está sempre em busca de conhecimento. São pessoas discretas e que não costumam falar muito. O pecado de raiz que os aprsiona é a avareza. Neste artigo refletimos sobre alguns comportamentos dessa gente tão interessante no dia a dia.
Acaso não houvesse no mundo gente do Tipo Cinco ele seria por demais enfadonho, acomodado e estável. O conhecimento nos chegaria muito mais lentamente e as mudanças não custariam bem mais a acontecer. É esta gente que presenteia a humanidade com a sabedoria.
Os Cinco estão sempre pesquisando, jamais deixam de estudar para tornar o mundo melhor. São eles os grandes inventores, os criadores das novas teorias, aqueles que fazem com que a humanidade possa dar saltos quantitativos e qualitativos de crescimento.
Enquanto aqui vou escrevendo, gosto de imaginar quantos e quantos Cincos não estão absortos em bibliotecas e laboratórios, mundo afora, trabalhando duro para nos gerar ciência, tecnologia e conhecimento especializado, que possa ser transformado em ferramentas práticas para facilitar a vida de nós todos.
Mas será que é sempre assim? A dura realidade nos mostra que não. Há muito Cinco por aí que se aprofunda em temas inócuos, absolutamente irrelevantes. Eles, podem ficar obcecados pelo foco e perderem a visão do todo, ou mesmo como poderão encaixar aquilo no que estão estudando, na vida prática. Sim, o Tipo Cinco corre o risco da “super especialização”. A verdade é que como costuma separar (veremos isto mais adiante) seus sentimentos daquilo que vive pensando, há que tomar cuidados para não ficar estudando algo que nada tenha a ver com a realidade circunstante.
O Cinco vive a tentação de proteger a vida, guardá-la e assim não vivenciá-la. A vida é experimentar, fruir das vivências que se nos apresentam. Viver bem é escolher aquilo que nos faça melhores e desprezar as demais que não nos ajudam no crescimento. Só que o Tipo Cinco entra aqui num grande conflito. A dificuldade é que quando se encontra no “modo automático” da existência, acredita que existir é pensar. Acha então que está vivendo, quando em realidade se encontra apenas observando a realidade circunstante.
É preciso mostrar ao Cinco que viver é descer da torre de observação onde se esconde e partir na direção das pessoas. Ah, como ele sente medo disto. É que ele tem a impressão de que irão exigir demais dele. Ou então que são rasas e cansativas. As pessoas, é o que relatam vários Cincos, são “sugadoras de energia” e como consideram que a tem no nível básico, que a possuem em nível apenas suficiente para sobreviver, agirão com bastante parcimônia em relação à sua disponibilização.
Esta dificuldade em se relacionar fará com que crie espaços estanques de amizade. Criará então cenários bem definidos e protegidos, para que não corram o risco de se misturar. Assim, é bastante usual que o Cinco tenha amigos do esporte, do grupo de estudos, da Igreja, do trabalho... Normal até aqui, eis que todos os tipos também o possuam.
O que há de diferente com o Cinco é que estas pessoas não costumam se conhecer num cenário comum. Desse jeito não terá maiores dificuldades em se relacionar com elas, eis que saberá bem o que esperam dele. É comum, depois de muitos anos, que um amigo de um cinco, oriundo de uma dessas plataformas, descubra (as proteções também falham) que possui um amigo comum com ele e que jamais havia se dado conta disto.
O seu pecado, a usura, explica bem esta situação de economia de vida na qual costuma estar metido. A avareza vital não se manifestará somente na questão do dinheiro. Você poderá encontrar vários Cinco bastante abertos à questão financeira. Ela se dará bem mais na segurança em relação aos sentimentos. Fato é que a sua mesquinhez ficará ainda mais patente em aspectos relacionais.
Ele sofre receios de se relacionar. É necessário se lembrar de que o Cinco faz parte do Centro da Razão e este é regido pelo medo. Por isto suas relações, quando ainda está numa fase inconsciente e conformista, ou normal, tenderá a se dar de maneira superficial. O cônjuge, sentindo falta de mais afeto e emoção, poderá lhe cobrar maior profundidade, ou doação à relação. Nesta hora ele poderá se retrair e será capaz, inclusive, de elaborar uma bela explicação sobre o que é na verdade um sentimento.
Definir ou explicar algo jamais será prova de que se esteja vivendo aquilo que se teoriza, mas o Cinco, nessa sua separação entre sentir e pensar, acabará ponderando, ilusoriamente, que por conseguir explicar o que acha que seja o sentimento pertinente para a situação, ele o estará realmente experimentando.
O Cinco é observador nato. Está sempre atento a reparar tudo em volta. A vida foi lhe ensinando a fazer isto sem ser notado. Quando presente num grupo saberá bastante de todo mundo. Saberá dos outros, mas esses, não necessariamente, conhecerão dele, eis que é sempre discreto e fala bem pouco. Seu método de observar é “na moita”. É especialista no que se chama voyeurismo. Consegue ver tudo sem que se note que esteja olhando.
Ao fazer desta forma se sente confortável. Afinal, olhando de longe e mais ainda, sem ser reparado, não será necessário comprometer-se com o que esteja acontecendo. Permanecerá em sua torre protegida, alienado das relações e das dificuldades inerentes a ela. Sair dessa posição de mero expectador da vida e partir para vivenciar a existência desde dentro, é crescimento para o Cinco. Viver, ele desconhece, é agir, é se emocionar, é se relacionar e não apenas observar ou analisar sistematicamente a realidade.
Ao sair da posição de observador e partir para a ação, o Cinco estará se dando conta de sua vulnerabilidade emocional e enfrentando-a. Mas não conseguirá fazer isto sozinho. O acompanhante espiritual, coaching, amigo, ou cônjuge, precisará estar bem perto dele nesta hora, dando-lhe a mão e conduzindo-o em direção aos sentimentos. Ele os acha perigosos. Uma caixa a ser guardada bem fechada e escondida. Seu auxílio fará com que não os racionalizem, mas os vivenciem, mesmo que lhes provoquem incômodo e até mesmo o coloquem em contato com a dor.
Deixando a proteção dos altos muros do seu castelo mental e se colocando disponível a viver mais dentro do coração e da ação, o Cinco passará a se fazer atento a, mais do que perceber, viver os pensamentos. Tal passo o levará a entrar na maravilhosa dinâmica da compaixão: sentir aquilo que o outro esteja experimentando, independente do sinal de positivo (consolação) ou negativo, (desolação) que a experiência irá lhe trazer.
Será crescimento para o Cinco tomar consciência de que ao se disponibilizar para o mundo, não estará perdendo algo, mas sim ganhando. Claro que poderão se machucar. Faz parte das regras do jogo da vida. Agindo diferente estará tão preservado que não se machucará, mas também não experimentará o que seja realmente viver. Passará pela existência como mero e frio observador dos acontecimentos.
Os tempos Pós-modernos oferecem algo que o Cinco considera como uma tremenda maravilha. Trata-se da Internet. Esta pode se tornar o manjar dos deuses deles. Propicia-lhes o controle dos contatos, deixa-os no comando da situação, podendo assim escapar das surpresas, que lhes são tão incômodas e desagradáveis.
Ao menor sinal de aflição, de que a emoção ameaça chegar, ou de que pretendem conhecer mais dele, a um rápido clique se retirará e tudo estará de volta à fria normalidade. Aliviado então poderá, cansado do fato vivenciado, desligar o computador, ou partir para algum outro grupo, ou pessoa que não vá lhe exigir nada além da razão e do conhecimento externo.
Quando o Cinco inicia a subida desenvolvendo-se no Eneagrama, toma consciência de que a vida vai muito além daquilo que observa e vê. A existência é para ser gasta e isto significa que será preciso aprender a lidar com os conflitos e relações de maneira mais profunda. Saber que os desejos não poderão ser, vida afora, sublimados, mas exigem ser experimentados nos relacionamentos. Ao sentir-se assim o Cinco, que tinha tanto receio de contatos, surpreenderá seu/sua parceiro(a), mostrando o quanto consegue mergulhar na experiência corporal.
O Cinco tem com os vizinhos Quatro uma semelhança. Compartilham de semelhante sentimento de perda. O Quatro vivencia tal perda de maneira intensa e constante. O Cinco acha que perde algo ao se relacionar e se doar a outrem. Será preciso convencê-lo de que se entregar não é perder algo, mas sim ganhar vida. Ganhar a amizade, cumplicidade e Amor do outro.
É bem provável que tenha se tornado assim, frio e mental, porque na infância se sentiu rechaçado. Ou porque via nos pais, ou figuras de autoridade, gente invasora de privacidade. Para que não soubessem então o que na realidade estava pensando, criou muros de proteção e lá do outro lado fica a nos olhar.
A oração do Tipo Cinco tende a ser mental e estruturada por ele mesmo. Gostam de se retirar para rezar. Quanto mais distante dos outros, esta é uma tentação que costumam viver, melhor será para orar. Esquecem-se de que a oração se faz, principalmente, onde se vive a comunidade.
Sem questionar verdadeiras vocações monásticas, há que se tomarem cuidados com pessoas Cinco que resolvem seguir a vida contemplativa. Poderá bem ser que a decisão por este caminho, se dê mais para fugir do contato das pessoas e das suas emoções pessoais, do que para um real encontro com a misericórdia e o Amor de Deus.
Sem dúvida que será muito difícil para uma pessoa do Tipo Cinco, experimentar o Amor de Deus quando não consegue tomar consciência de seus sentimentos, ou mesmo não os esteja experimentando através de uma relação afetiva. Viver a experiência do Amor humano (uma faceta do Amor de Deus), o auxiliará a que se deixe inebriar pelo sentimento profundo de Deus dentro dele.
Quando integrados eles se tornam seres socializados, não fogem do contato e nem sentem que os outros estão querendo lhes roubar energia. Sabem interagir e se preocupam com as questões da justiça e das relações humanas. A calma e sabedoria que têm ajudarão a encontrar soluções para situações de injustiça. Ajudará também na resolução de conflitos às suas voltas.
O respeito à individualidade. O cuidado com o espaço de cada um e o guardar para as horas de crise e necessidade são aspectos fundamentais à vida, são presentes do Amor de Deus para nós. Não houvesse os celeiros do Egito como poderiam José e seus irmãos ter sobrevivido? Guardar sem levar em conta os outros, sem a partilha é que é a usura e essa nos leva para distante de Deus.
Integrado consigo mesmo, com os outros e com Deus o Cinco sente que ser profundo, implica em estar unido àqueles que fazem parte da sua vida. Que é impossível viver realmente sendo uma ilha estanque e autossuficiente. A sua razão será posta em apoio à emoção e atitudes de vida, que irá tomando com toda a sua sabedoria.
Ser sábio é tomar uma das faces mais belas e profundas de Deus. A sabedoria é dom da Trindade Santa e faz com que o Cinco possa nos ajudar na aplicação da ferramenta do discernimento. Esta consiste em escolher, entre vários caminhos bons, aquele que melhor me conduzirá à realização e felicidade. Para Deus, enfim.
Unidos pelo círculo a todos os demais Tipos temos, de alguma forma, a avareza em nossa vida. Não somente o Cinco que a possui como paixão fundamental precisa se preocupar com ela. Ninguém está livre. De uma forma ou de outra, todos nos abrigamos debaixo da sombra sorrateira da usura. Todos queremos defender, ou guardar algo. Nenhum de nós é indiferente em relação às coisas que nos rodeiam. Leia e releia o texto observando-se mais no intuito de verificar, com abertura de coração, como a avareza se manifesta dentro do tipo do qual sou parte.
Para auxiliar na reflexão e apoiar as descobertas e ênfases, há algumas perguntas postas em seguida. Use-as tanto quanto possam ajudar na caminhada e deixe-as de lado, caso sinta não serem pertinentes para o conhecimento de si e seu crescimento pessoal e espiritual.
- Minha avareza se manifesta de que maneira?
- - Como me sinto quando avarento(a)?
- Como me relaciono com a sabedoria e o conhecimento?
- Como me relaciono com as pessoas?
- Deus para mim é sabedoria?
Anoto minhas observações no caderno do Eneagrama.
Faço o NER.
Resumo:
Pecado de raiz: Avareza
Armadilha: Ganância (juntar)
Mecanismo de defesa: Retirada
Autoimagem: Vejo através
Convite: Sabedoria
Fruto do Espírito: Desapego
http://www.genteplena.com.br/cms/artigoFull.php?id_artigo=64&cat=3&titulo=Eneagrama%20-%20Tipo%20Cinco%20-%20Refletindo%20sobre%20a%20avareza
Acaso não houvesse no mundo gente do Tipo Cinco ele seria por demais enfadonho, acomodado e estável. O conhecimento nos chegaria muito mais lentamente e as mudanças não custariam bem mais a acontecer. É esta gente que presenteia a humanidade com a sabedoria.
Os Cinco estão sempre pesquisando, jamais deixam de estudar para tornar o mundo melhor. São eles os grandes inventores, os criadores das novas teorias, aqueles que fazem com que a humanidade possa dar saltos quantitativos e qualitativos de crescimento.
Enquanto aqui vou escrevendo, gosto de imaginar quantos e quantos Cincos não estão absortos em bibliotecas e laboratórios, mundo afora, trabalhando duro para nos gerar ciência, tecnologia e conhecimento especializado, que possa ser transformado em ferramentas práticas para facilitar a vida de nós todos.
Mas será que é sempre assim? A dura realidade nos mostra que não. Há muito Cinco por aí que se aprofunda em temas inócuos, absolutamente irrelevantes. Eles, podem ficar obcecados pelo foco e perderem a visão do todo, ou mesmo como poderão encaixar aquilo no que estão estudando, na vida prática. Sim, o Tipo Cinco corre o risco da “super especialização”. A verdade é que como costuma separar (veremos isto mais adiante) seus sentimentos daquilo que vive pensando, há que tomar cuidados para não ficar estudando algo que nada tenha a ver com a realidade circunstante.
O Cinco vive a tentação de proteger a vida, guardá-la e assim não vivenciá-la. A vida é experimentar, fruir das vivências que se nos apresentam. Viver bem é escolher aquilo que nos faça melhores e desprezar as demais que não nos ajudam no crescimento. Só que o Tipo Cinco entra aqui num grande conflito. A dificuldade é que quando se encontra no “modo automático” da existência, acredita que existir é pensar. Acha então que está vivendo, quando em realidade se encontra apenas observando a realidade circunstante.
É preciso mostrar ao Cinco que viver é descer da torre de observação onde se esconde e partir na direção das pessoas. Ah, como ele sente medo disto. É que ele tem a impressão de que irão exigir demais dele. Ou então que são rasas e cansativas. As pessoas, é o que relatam vários Cincos, são “sugadoras de energia” e como consideram que a tem no nível básico, que a possuem em nível apenas suficiente para sobreviver, agirão com bastante parcimônia em relação à sua disponibilização.
Esta dificuldade em se relacionar fará com que crie espaços estanques de amizade. Criará então cenários bem definidos e protegidos, para que não corram o risco de se misturar. Assim, é bastante usual que o Cinco tenha amigos do esporte, do grupo de estudos, da Igreja, do trabalho... Normal até aqui, eis que todos os tipos também o possuam.
O que há de diferente com o Cinco é que estas pessoas não costumam se conhecer num cenário comum. Desse jeito não terá maiores dificuldades em se relacionar com elas, eis que saberá bem o que esperam dele. É comum, depois de muitos anos, que um amigo de um cinco, oriundo de uma dessas plataformas, descubra (as proteções também falham) que possui um amigo comum com ele e que jamais havia se dado conta disto.
O seu pecado, a usura, explica bem esta situação de economia de vida na qual costuma estar metido. A avareza vital não se manifestará somente na questão do dinheiro. Você poderá encontrar vários Cinco bastante abertos à questão financeira. Ela se dará bem mais na segurança em relação aos sentimentos. Fato é que a sua mesquinhez ficará ainda mais patente em aspectos relacionais.
Ele sofre receios de se relacionar. É necessário se lembrar de que o Cinco faz parte do Centro da Razão e este é regido pelo medo. Por isto suas relações, quando ainda está numa fase inconsciente e conformista, ou normal, tenderá a se dar de maneira superficial. O cônjuge, sentindo falta de mais afeto e emoção, poderá lhe cobrar maior profundidade, ou doação à relação. Nesta hora ele poderá se retrair e será capaz, inclusive, de elaborar uma bela explicação sobre o que é na verdade um sentimento.
Definir ou explicar algo jamais será prova de que se esteja vivendo aquilo que se teoriza, mas o Cinco, nessa sua separação entre sentir e pensar, acabará ponderando, ilusoriamente, que por conseguir explicar o que acha que seja o sentimento pertinente para a situação, ele o estará realmente experimentando.
O Cinco é observador nato. Está sempre atento a reparar tudo em volta. A vida foi lhe ensinando a fazer isto sem ser notado. Quando presente num grupo saberá bastante de todo mundo. Saberá dos outros, mas esses, não necessariamente, conhecerão dele, eis que é sempre discreto e fala bem pouco. Seu método de observar é “na moita”. É especialista no que se chama voyeurismo. Consegue ver tudo sem que se note que esteja olhando.
Ao fazer desta forma se sente confortável. Afinal, olhando de longe e mais ainda, sem ser reparado, não será necessário comprometer-se com o que esteja acontecendo. Permanecerá em sua torre protegida, alienado das relações e das dificuldades inerentes a ela. Sair dessa posição de mero expectador da vida e partir para vivenciar a existência desde dentro, é crescimento para o Cinco. Viver, ele desconhece, é agir, é se emocionar, é se relacionar e não apenas observar ou analisar sistematicamente a realidade.
Ao sair da posição de observador e partir para a ação, o Cinco estará se dando conta de sua vulnerabilidade emocional e enfrentando-a. Mas não conseguirá fazer isto sozinho. O acompanhante espiritual, coaching, amigo, ou cônjuge, precisará estar bem perto dele nesta hora, dando-lhe a mão e conduzindo-o em direção aos sentimentos. Ele os acha perigosos. Uma caixa a ser guardada bem fechada e escondida. Seu auxílio fará com que não os racionalizem, mas os vivenciem, mesmo que lhes provoquem incômodo e até mesmo o coloquem em contato com a dor.
Deixando a proteção dos altos muros do seu castelo mental e se colocando disponível a viver mais dentro do coração e da ação, o Cinco passará a se fazer atento a, mais do que perceber, viver os pensamentos. Tal passo o levará a entrar na maravilhosa dinâmica da compaixão: sentir aquilo que o outro esteja experimentando, independente do sinal de positivo (consolação) ou negativo, (desolação) que a experiência irá lhe trazer.
Será crescimento para o Cinco tomar consciência de que ao se disponibilizar para o mundo, não estará perdendo algo, mas sim ganhando. Claro que poderão se machucar. Faz parte das regras do jogo da vida. Agindo diferente estará tão preservado que não se machucará, mas também não experimentará o que seja realmente viver. Passará pela existência como mero e frio observador dos acontecimentos.
Os tempos Pós-modernos oferecem algo que o Cinco considera como uma tremenda maravilha. Trata-se da Internet. Esta pode se tornar o manjar dos deuses deles. Propicia-lhes o controle dos contatos, deixa-os no comando da situação, podendo assim escapar das surpresas, que lhes são tão incômodas e desagradáveis.
Ao menor sinal de aflição, de que a emoção ameaça chegar, ou de que pretendem conhecer mais dele, a um rápido clique se retirará e tudo estará de volta à fria normalidade. Aliviado então poderá, cansado do fato vivenciado, desligar o computador, ou partir para algum outro grupo, ou pessoa que não vá lhe exigir nada além da razão e do conhecimento externo.
Quando o Cinco inicia a subida desenvolvendo-se no Eneagrama, toma consciência de que a vida vai muito além daquilo que observa e vê. A existência é para ser gasta e isto significa que será preciso aprender a lidar com os conflitos e relações de maneira mais profunda. Saber que os desejos não poderão ser, vida afora, sublimados, mas exigem ser experimentados nos relacionamentos. Ao sentir-se assim o Cinco, que tinha tanto receio de contatos, surpreenderá seu/sua parceiro(a), mostrando o quanto consegue mergulhar na experiência corporal.
O Cinco tem com os vizinhos Quatro uma semelhança. Compartilham de semelhante sentimento de perda. O Quatro vivencia tal perda de maneira intensa e constante. O Cinco acha que perde algo ao se relacionar e se doar a outrem. Será preciso convencê-lo de que se entregar não é perder algo, mas sim ganhar vida. Ganhar a amizade, cumplicidade e Amor do outro.
É bem provável que tenha se tornado assim, frio e mental, porque na infância se sentiu rechaçado. Ou porque via nos pais, ou figuras de autoridade, gente invasora de privacidade. Para que não soubessem então o que na realidade estava pensando, criou muros de proteção e lá do outro lado fica a nos olhar.
A oração do Tipo Cinco tende a ser mental e estruturada por ele mesmo. Gostam de se retirar para rezar. Quanto mais distante dos outros, esta é uma tentação que costumam viver, melhor será para orar. Esquecem-se de que a oração se faz, principalmente, onde se vive a comunidade.
Sem questionar verdadeiras vocações monásticas, há que se tomarem cuidados com pessoas Cinco que resolvem seguir a vida contemplativa. Poderá bem ser que a decisão por este caminho, se dê mais para fugir do contato das pessoas e das suas emoções pessoais, do que para um real encontro com a misericórdia e o Amor de Deus.
Sem dúvida que será muito difícil para uma pessoa do Tipo Cinco, experimentar o Amor de Deus quando não consegue tomar consciência de seus sentimentos, ou mesmo não os esteja experimentando através de uma relação afetiva. Viver a experiência do Amor humano (uma faceta do Amor de Deus), o auxiliará a que se deixe inebriar pelo sentimento profundo de Deus dentro dele.
Quando integrados eles se tornam seres socializados, não fogem do contato e nem sentem que os outros estão querendo lhes roubar energia. Sabem interagir e se preocupam com as questões da justiça e das relações humanas. A calma e sabedoria que têm ajudarão a encontrar soluções para situações de injustiça. Ajudará também na resolução de conflitos às suas voltas.
O respeito à individualidade. O cuidado com o espaço de cada um e o guardar para as horas de crise e necessidade são aspectos fundamentais à vida, são presentes do Amor de Deus para nós. Não houvesse os celeiros do Egito como poderiam José e seus irmãos ter sobrevivido? Guardar sem levar em conta os outros, sem a partilha é que é a usura e essa nos leva para distante de Deus.
Integrado consigo mesmo, com os outros e com Deus o Cinco sente que ser profundo, implica em estar unido àqueles que fazem parte da sua vida. Que é impossível viver realmente sendo uma ilha estanque e autossuficiente. A sua razão será posta em apoio à emoção e atitudes de vida, que irá tomando com toda a sua sabedoria.
Ser sábio é tomar uma das faces mais belas e profundas de Deus. A sabedoria é dom da Trindade Santa e faz com que o Cinco possa nos ajudar na aplicação da ferramenta do discernimento. Esta consiste em escolher, entre vários caminhos bons, aquele que melhor me conduzirá à realização e felicidade. Para Deus, enfim.
Unidos pelo círculo a todos os demais Tipos temos, de alguma forma, a avareza em nossa vida. Não somente o Cinco que a possui como paixão fundamental precisa se preocupar com ela. Ninguém está livre. De uma forma ou de outra, todos nos abrigamos debaixo da sombra sorrateira da usura. Todos queremos defender, ou guardar algo. Nenhum de nós é indiferente em relação às coisas que nos rodeiam. Leia e releia o texto observando-se mais no intuito de verificar, com abertura de coração, como a avareza se manifesta dentro do tipo do qual sou parte.
Para auxiliar na reflexão e apoiar as descobertas e ênfases, há algumas perguntas postas em seguida. Use-as tanto quanto possam ajudar na caminhada e deixe-as de lado, caso sinta não serem pertinentes para o conhecimento de si e seu crescimento pessoal e espiritual.
- Minha avareza se manifesta de que maneira?
- - Como me sinto quando avarento(a)?
- Como me relaciono com a sabedoria e o conhecimento?
- Como me relaciono com as pessoas?
- Deus para mim é sabedoria?
Anoto minhas observações no caderno do Eneagrama.
Faço o NER.
Resumo:
Pecado de raiz: Avareza
Armadilha: Ganância (juntar)
Mecanismo de defesa: Retirada
Autoimagem: Vejo através
Convite: Sabedoria
Fruto do Espírito: Desapego
http://www.genteplena.com.br/cms/artigoFull.php?id_artigo=64&cat=3&titulo=Eneagrama%20-%20Tipo%20Cinco%20-%20Refletindo%20sobre%20a%20avareza
Thursday, January 10, 2019
Knapsack problem in R
Problem definition
You are going to spend a month in the wilderness. You’re taking a backpack with you, however, the maximum weight it can carry is 20 kilograms. You have a number of survival items available, each with its own number of “survival points”. You’re objective is to maximize the number of survival points.
Code
library(genalg)
library(ggplot2)
dataset <- bag="" beans="" br="" compass="" data.frame="" item="c(" pocketknife="" potatoes="" rope="" sleeping="" unions=""> survivalpoints = c(10, 20, 15, 2, 30, 10, 30),
weight = c(1, 5, 10, 1, 7, 5, 1))
weightlimit <- 10="" br="">
chromosome = c(1, 0, 0, 1, 1, 0, 0)
dataset[chromosome == 1, ]
evalFunc <- br="" function="" x=""> current_solution_survivalpoints <- br="" dataset="" survivalpoints="" x=""> current_solution_weight <- br="" dataset="" weight="" x="">
if (current_solution_weight > weightlimit)
return(0) else return(-current_solution_survivalpoints)
}
iter = 100
GAmodel <- br="" iters="iter," mutationchance="0.01," popsize="200," rbga.bin="" size="7,"> elitism = T, evalFunc = evalFunc)
cat(summary(GAmodel))
plot(GAmodel)
solution = c(1, 1, 0, 1, 1, 1, 1)
dataset[solution == 1, ]
# solution vs available
cat(paste(solution %*% dataset$survivalpoints, "/", sum(dataset$survivalpoints)))
animate_plot <- br="" function="" x=""> for (i in seq(1, iter)) {
temp <- br="" data.frame="" eneration="c(seq(1," i="" mean="" seq="" variable="c(rep("> i), rep("best", i)), Survivalpoints = c(-GAmodel$mean[1:i], -GAmodel$best[1:i]))
pl <- aes="" br="" ggplot="" group="Variable," temp="" x="Generation," y="Survivalpoints,"> colour = Variable)) + geom_line() + scale_x_continuous(limits = c(0,
iter)) + scale_y_continuous(limits = c(0, 110)) + geom_hline(y = max(temp$Survivalpoints),
lty = 2) + annotate("text", x = 1, y = max(temp$Survivalpoints) +
2, hjust = 0, size = 3, color = "black", label = paste("Best solution:",
max(temp$Survivalpoints))) + scale_colour_brewer(palette = "Set1") +
opts(title = "Evolution Knapsack optimization model")
print(pl)
}
}
# in order to save the animation
install.packages("animation")
library(animation)
saveMovie(animate_plot(), interval = 0.1, outdir = getwd())->->->->->->->->->
You are going to spend a month in the wilderness. You’re taking a backpack with you, however, the maximum weight it can carry is 20 kilograms. You have a number of survival items available, each with its own number of “survival points”. You’re objective is to maximize the number of survival points.
Code
library(genalg)
library(ggplot2)
dataset <- bag="" beans="" br="" compass="" data.frame="" item="c(" pocketknife="" potatoes="" rope="" sleeping="" unions=""> survivalpoints = c(10, 20, 15, 2, 30, 10, 30),
weight = c(1, 5, 10, 1, 7, 5, 1))
weightlimit <- 10="" br="">
chromosome = c(1, 0, 0, 1, 1, 0, 0)
dataset[chromosome == 1, ]
evalFunc <- br="" function="" x=""> current_solution_survivalpoints <- br="" dataset="" survivalpoints="" x=""> current_solution_weight <- br="" dataset="" weight="" x="">
if (current_solution_weight > weightlimit)
return(0) else return(-current_solution_survivalpoints)
}
iter = 100
GAmodel <- br="" iters="iter," mutationchance="0.01," popsize="200," rbga.bin="" size="7,"> elitism = T, evalFunc = evalFunc)
cat(summary(GAmodel))
plot(GAmodel)
solution = c(1, 1, 0, 1, 1, 1, 1)
dataset[solution == 1, ]
# solution vs available
cat(paste(solution %*% dataset$survivalpoints, "/", sum(dataset$survivalpoints)))
animate_plot <- br="" function="" x=""> for (i in seq(1, iter)) {
temp <- br="" data.frame="" eneration="c(seq(1," i="" mean="" seq="" variable="c(rep("> i), rep("best", i)), Survivalpoints = c(-GAmodel$mean[1:i], -GAmodel$best[1:i]))
pl <- aes="" br="" ggplot="" group="Variable," temp="" x="Generation," y="Survivalpoints,"> colour = Variable)) + geom_line() + scale_x_continuous(limits = c(0,
iter)) + scale_y_continuous(limits = c(0, 110)) + geom_hline(y = max(temp$Survivalpoints),
lty = 2) + annotate("text", x = 1, y = max(temp$Survivalpoints) +
2, hjust = 0, size = 3, color = "black", label = paste("Best solution:",
max(temp$Survivalpoints))) + scale_colour_brewer(palette = "Set1") +
opts(title = "Evolution Knapsack optimization model")
print(pl)
}
}
# in order to save the animation
install.packages("animation")
library(animation)
saveMovie(animate_plot(), interval = 0.1, outdir = getwd())->->->->->->->->->
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